Depois de inovar com o pódio adaptado nos Jogos Escolares Paradesportivos de Santa Catarina (Parajasc) em julho, em Maravilha, em que os atletas com deficiência puderam subir  pela primeira vez ao ponto mais alto da premiação com suas próprias forças, agora a Fesporte inova novamente. Pela primeira vez em um evento de seu calendário a instituição usa troféus e medalhas com sistema Braile.

Essa novidade está acontecendo nas etapas Sul e Centro-Oeste da Olimpíada Estudantil Catarinense (Olesc), que ocorrem simultaneamente em Tubarão e Ibirama.

Detalha do verso da medalha da Olesc com Braille onde está escrito: "Primeiro". Foto: Antonio Prado (Fesporte)

O sistema Braille é um processo de escrita e leitura baseado em 64 símbolos em relevo, resultantes da combinação de até seis pontos dispostos em duas colunas de três pontos cada. Pode-se fazer a representação tanto de letras, como algarismos e sinais de pontuação. Ele é utilizado por pessoas cegas ou com baixa visão, e a leitura é feita da esquerda para a direita, ao toque de uma ou duas mãos ao mesmo tempo. 

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Nas medalhas e troféus estão escritos em Braille “primeiro”, “segundo” e “terceiro”, de acordo com a classificação do atleta, ou seja, ouro, prata e bronze. Segundo o presidente da Fesporte, Rui Godinho, essa foi uma forma que a entidade buscou para integrar todas as vertentes do esporte incluído numa mesma proposta: a inclusão. “Temos Parajasc e Parajesc que contemplam os atletas com deficiência e pôr a linguagem Braille nas medalhas e troféus de todas as nossas competições é uma forma de valorizar e integrar esses atletas”, destaca.

A Olesc é uma promoção do Governo de Santa Catarina, por meio da Fesporte, em parceria com as prefeituras que cediam o evento.

Texto: Antonio Prado/Ascom