Brusque - A tradição do fogo simbólico será acesa nesta sexta-feira (25), dando início ao clima de Jogos Abertos de Santa Catarina (JASC) 2013. A cerimônia, como reza a tradição, será no berço dos Jogos, Brusque, a partir das 19h na Arena. Depois disso, o fogo passará por algumas cidades até a abertura da 53ª edição dos JASC, dia 20 de novembro, em Blumenau.

Um dos criadores dos JASC e organizador da cerimônia, o comendador Rubens Facchini conta que a intenção é manter viva a tradição. "É um dos momentos mais importantes dos Jogos, e queremos que ela passe através das gerações. Ensinar aos jovens de hoje o valor de rituais como esse", disse Facchini.

Outros momentos importantes no simbolismo dos JASC também vão ocorrer na cerimônia. Por exemplo, a entrega da bandeira oficial dos JASC ao prefeito de Blumenau, Napoleão Bernardes, por parte do secretário de Turismo, Cultura e Esporte, Valdir Walendowski, e do presidente da Fesporte, Erivaldo Nunes Caetano Junior, o Vadinho. O prefeito de Blumenau e o presidente da CCO dos 53º JASC, Sérgio Galdino, também receberão a bandeira do fogo simbólico das mãos do prefeito de Brusque, Paulo Eccel.

O aguardado acendimento do fogo simbólico será feito por Elisa Schlösser Niebuhr, filha do criador dos JASC, Arthur Schlösser.

Depois disso, o fogo passará por algumas cidades como forma de divulgação da edição 2013 dos Jogos Abertos, que vão ocorrer de 20 a 30 de novembro, em Blumenau. O trajeto, no entanto, ainda passará por definições, como explica o organizador Rubens Facchini: "A previsão de chuva para os próximos dias nos fez alterar algumas coisas, pois os eventos geralmente são em locais abertos, em praças. Mas acredito que na semana que vem já estará tudo normal", ressaltou.

Mais informações:

Rodrigo Braga

Ass. Comunicação Fesporte

48 8802-7742

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O programa do Ministério do Esporte, desenvolvido em Santa Catarina em convênio com a Fundação Catarinense de Esporte (Fesporte), promove a ressocialização de internos do sistema penitenciário por meio da fabricação de materiais esportivos. Além da profissionalização, os detentos reduzem a pena para a qual foram condenados e recebem salário de acordo com a produção.

No Estado, o programa é desenvolvido junto a 425 detentos da Penitenciária Estadual de Florianópolis, localizada no Bairro Agronômica. No local são produzidas camisetas e bolas de futsal adulto e infantil, de futebol de campo adulto e infantil, de vôlei, de basquete e de handebol feminino que são destinadas a escolas das redes públicas estadual e municipal. O e-mail para contato é O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.   e o telefone (48) 3665-6155, com o coordenador Ademar José da Silva..

A cada três dias de trabalho, os presos diminuem um dia da pena e recebem um pequeno salário pelos serviços prestados. O pagamento pode variar de R$ 5 a 7 por unidade produzida; a camiseta, dependendo do trabalho desenvolvido (corte, costura, acabamento, bordado etc.), varia de R$ 1,50 a R$ 3 e cada bola costurada, R$ 2.

O Pintando a Liberdade promoveu em muitas penitenciárias do Brasil uma transformação no dia-a-dia dos detentos, geralmente marcada pela ociosidade, rebeliões e planos de fuga. Os resultados são os melhores. O índice de reincidência carcerária nas penitenciárias onde está instalado o projeto é de cerca de 30%, enquanto em outras instituições é de 60% a 90%. Com isso, ex-detentos conseguem transformar suas vidas com novas perspectivas e oportunidades.

Em Minas Gerais, Arival Batista da Silva matou para vingar a morte de seu pai, foi condenado a 18 anos de prisão, saiu livre após oito anos e hoje trabalha como instrutor do projeto. Em São Paulo, João Alves da Silva foi um dos maiores assaltantes de banco de São Paulo e ficou preso 26 dos 246 anos aos quais foi condenado. Hoje está reabilitado e trabalha para a Secretaria Nacional de Esporte como instrutor de produção.

 Freibergue Rubem do Nascimento

  

Freibergue Rubem do Nascimento é coronel do Exército, graduado em Administração Pública e Ciências Militares pela Academia Militar das Agulhas Negras, tem mestrado em gerenciamento de estresse e ciências militares e nos anos de 2019 e 2020 foi secretário-adjunto da Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Em Santa Catarina, Freibergue foi secretário-adjunto da Secretaria de Segurança Pública (SSP) desde maio de 2023. Também teve experiência na função de subchefe do Preparo do Comando de Operações do Exército Brasileiro (2019), de Chefe do Estado Maior do 1º Exercício Internacional Humanitário (2019) e subdiretor de Abastecimento do Exército Brasileiro (2018). 

Possui experiência internacional como adjunto do Adido do Exército junto às Embaixadas do Brasil nos Estados Unidos da América e Canadá. Também atuou como Chefe do Grupo Técnico do Brasil no âmbito dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) para assuntos de Segurança e Defesa Cibernética (2014).

Foi assessor Especial Militar do Ministro Chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, entre os anos de 2012 e 2014. Coordenador de estudos estratégicos para o desenvolvimento econômico, social e segurança da Região Sul, em particular da infraestrutura logística para o escoamento da produção do Estado de Santa Catarina, pela Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais (2000) e o coordenador-geral para implantação e monitoramento das escolas cívico-militares do Ministério da Educação (MEC) entre 2020 e 2021.  

Telefones:(48)3665-6110 / (48) 3665-6109

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Diretoria de Administração e Finanças

Sérgio Tadeu Macagnan

Telefone: (48) 3665-6115

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Diretoria de Políticas e Projetos Esportivos

Jorge Davi Agostinho da Silva

Telefone: (48) 3665-6134

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 Assessor de Gabinete

Cel. Alessandro Marques

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Assessor de Gabinete

Cel. Andrea Luiz

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Diretoria de Esportes

Luciano Nilzo Heck

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  Assessoria de Comunicação

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Delamare de Oliveira (48) 3665-6126

 

 

 Coordenador de procuradoria Jurídica

Fernando Hackradt

Telefone: (48) 3665-6138

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Gerência Administrativa e Financeira

Marcelo dos Santos Machado

Telefone: (48) 3665-6114

 

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Gerência de Apoio Operacional

Clovis Alcidio de Sousa

Telefone: (48) 3665-6104

 

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Gerência de Esporte de Rendimento

Dárcio de Saules

Telefone: (48) 3665-6155

 

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 Gerência de Esporte de Participação

Wilian Scheffer Santos

Telefone: (48) 3665-6136

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Gerência de Gestão de Pessoas

Eduardo Moreira

Telefone: (48) 3665-6118

 

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 Gerência de Planejamento e Controle

Ricardo Luchi

Telefone: (48) 3665-6156

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 Gerência de Políticas e Projetos Esportivos

Alziro Antônio Golfetto

Telefone: (48) 3665-6116

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Gerência de Esporte Educacional

Lucimar Pereira Dias

Telefone: (48) 3665-6135

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Gerência de Tecnologia da Informação

Leonardo Wojcikiewicz

Telefone: (48) 3665-6149

 

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Gerente de Logística de Eventos

Milton José da Cunha Júnior 

Telefone: (48) 3665-6117

E-mail: @fesporte.sc.gov.br 

 

 

Contratos e Licitações

Suelen Duarte Guimarães Garcia

Telefone: (48) 3665-6117

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 Coordenador de Controle Interno e Ouvidoria

Perla Cristina Kammers da Silva Gorges

Telefone: (48) 3665-6141

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Prestação de Contas

Camila Isabel Silveira

Telefone: (48) 3665-6160

 

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Encarregado pelo Tratamendo de Dados

Danieli Aparecida Montes Schmitt Mariano

Telefone: (48) 3665-6160

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 1º – Adalir Pecos Borsatti  - Julho a setembro de 1993

Adalir Pecos Borsatti, é profissional de Educação Física, de Marketing Esportivo e de Organização de Eventos Esportivos. Foi o principal articulador e mentor da criação da Fundação Catarinense de Esporte (Fesporte). Antes de a Fundação existir, Pecos dirigiu por três anos a Diretoria de Esporte (Dide) da Secretaria Estadual de Educação, Cultura e Esporte  de 1991 a 1993, no governo de Vilson Pedro Kleinübing. Durante os três anos à frente da Dide, Pecos lutou pela criação não somente da Fesporte, como também do sistema esportivo de Santa Catarina, que inclui o Conselho Estadual de Esporte (CED)  e o Tribunal de Justiça Desportiva (TJD).

 

Pecos tem no currículo uma longa história como atleta e dirigente na área esportiva. Por mais de 15 anos foi atleta de vôlei, atletismo, basquete, handebol e punhobol.

 

2º – João Kiyoshi Otuki - 1993 a 1994

João Kiyoshi Otuki esteve na direção da entidade durante o biênio de 1993-94. Nasceu em São Paulo, em 20 de julho de 1948. É licenciado em Educação Física pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduado na Universidade Federal de Santa Catarina. Iniciou sua carreira como atleta em 1962, representando o Colégio Estadual de Cambará, na modalidade de natação, nos primeiros Jogos Escolares do Paraná. 

Iniciou sua atividade profissional em Santa Catarina, em 1971, como docente da Escola Superior de Educação Física e Desporto de Joinville, sendo também professor de prática esportiva na Faculdade de Engenharia de Joinville da Udesc. Em 1989, assumiu a Divisão de Esportes de Joinvile e, em 1990, criou a Fundação Municipal de Esportes, da qual foi presidente até 1992, ano que venceu os Jogos Abertos, quebrando a hegemonia de 24 anos de Blumenau.

 Em 1993, trabalhou no setor de planejamento de Diretoria de Desportos do Governo do Estado, sendo coordenador da equipe que elaborou o primeiro documento da Política Estadual de Desporto. Em 1995, voltou às atividades docentes no Cefid/Udesc. De 1996 a 2001, foi comentarista esportivo na TVBV, SBT e TV Cultura, atuando também como professor e coordenador do curso de Educação Física e Esporte da Unisul. 

 

 3º – José Eduardo Nunes de Souza - 1995 a 1998

                 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

José Eduardo Nunes de Souza dirigiu a entidade de 1995 até 23 de outubro de 1998, quando faleceu, faltando pouco mais de dois meses para terminar sua gestão. Zequinha, como também era conhecido, nasceu em Araranguá, SC, em 21 de outubro de 1950 e concluiu o curso de Licenciatura em Educação Física na então Escola Superior de Educação Física – Esef, hoje Cefid/Udesc, em 15 de julho de 1977.

Iniciou sua carreira como professor de educação física em 1973 na Escola Básica Pedro Simão, no município de Ermo. Sua história no esporte começou como atleta do salto em distância e altura dos Jogos Escolares da Região do Vale do Araranguá (Jerva), em 1970, sendo um dos destaques da competição. José Eduardo Nunes presidiu a Comissão Municipal de Esporte de Araranguá por quase 10 anos. 

 4º - Erasmo Marcelo Damiani - Outubro a dezembro 1998

Erasmo Marcelo Damiani nasceu em Florianópolis, em 25 de novembro de 1965, e é formado em Educação Física pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Começou sua carreira como preparador físico. Nesta função, trabalhou em clubes como Figueirense (1990), Avaí (1990), Joinville (1991 a 1993), Tubarão (1994) e Hercílio Luz (1994). 

Cumpria o cargo de diretor de esporte da Fesporte, quando, em decorrência do falecimento de José Eduardo Nunes de Souza, em 23 de outubro 1998, assumiu a direção-geral da Fesporte até o fim de dezembro daquele ano.  

 

5º – Pedro Henrique Dücker Bastos - 1999 a 2002

       

Nascido em Florianópolis, em 29 de junho de 1960, Pedro Henrique Dücker Bastos é formado em Administração de Empresas pela Universidade Federal de Santa Catarina (Ufsc). Tendo experiência como dirigente da Federação Catarinense de Desportos Universitários, desde 1978, sobretudo como presidente (94-2000), dirigiu a Fesporte de 1999 a 2002.

Foi na gestão de Pedro Bastos que se criou a Olimpíada Estudantil Catarinense (Olesc), a Maratona Internacional de Santa Catarina e o Fórum Internacional de Esporte, entre outros eventos. Também fez parceria com o Governo Federal  em programas importantes de cunho social como Projeto Esporte Solidário, que atendia 600 crianças na Palhoça; o Pintando a Liberdade, envolvendo detentos das penitenciárias, na produção de material esportivo, e também o Projeto Navegar, em parceria com a Marinha, em que crianças carentes praticavam esportes náuticos (remo, canoagem e vela). Além disso, criou o Esporte Contra Fome, que consistia na arrecadação de alimentos doados pelas prefeituras, atletas e comunidade, sendo distribuídos para entidades carentes do município que sediava o evento, chegando à participação de 190 entidades e 360 toneladas de alimentos arrecadados, no ano de 2002.

Criou também o Desafio das Serras, provas de ciclismo noturno nas Serras Dona Francisca e Rio do Rastro; os Jogos da Juventude Indígena; Amigos na Bola e na Escola, na modalidade de Futsal.
Em sua gestão ainda, o Moleque Bom de Bola passou a ser disputado entre escolas e não mais entre seleções municipais. Além disso, foi criada a versão feminina da competição e o Intercâmbio Brasil-Chile, envolvendo os vencedores da competição.

Realizou os Jogos Sul-Brasileiros da Terceira Idade, em Blumenau. E em 1997, realizou em Florianópolis, os Jogos Universitários Brasileiros (JUBs) e, pela primeira vez, todos os participantes ficaram hospedados em hotéis. Foram 4.500 participantes hospedados na vila desportiva montada em todos os hotéis e pousadas de Canasvieiras.

Foi um dos Fundadores do Fórum Nacional dos Gestores Estaduais de Esporte e foi seu primeiro vice-presidente.

Entregou, ao final do mandato, o então abandonado Ginásio Saul Oliveira, totalmente recuperado com recursos conseguidos com o Ministério dos Esportes.

 

6º – João Ghizoni - 2003 a 2006

João Ghizoni esteve à frente da instituição de 2003 a 2006. Em sua gestão foi criado, em 2004, o Projeto Segundo Tempo, em parceria com o Ministério do Esporte. Já em 2005 foram criados, em sua gestão, os Jogos Abertos Paradesportivos de Santa Catarina (Parajasc), destinados a atletas deficientes e o Circuito de Maratonas Aquáticas em parceria com a Federação Aquática de Santa Catarina.
João Ghizoni nasceu em 22 de junho 1960 na cidade de Grão-Pará (SC).  Em 1978, mudou-se para Florianópolis em busca do ensino universitário, onde cursou Ciências Contábeis na Universidade Federal de Santa Catarina.
Na sua gestão foi implantado, em 2005, com a parceria entre Estado e Governo Federal, o Programa Segundo Tempo, que visava promover o esporte nas escolas no contraturno escolar.

7º – Marcelo José de Melo - Maio a agosto de 2006

Marcelo José de Melo nasceu em 19 de março de 1967, em Florianópolis. Dirigiu a Fesporte durante quatro meses, de maio a agosto de 2006. É formado em Educação Física pela Universidade Federal de Santa Catarina (Ufsc), com pós-graduação em Engenharia de Produção.
Entre suas funções ao longo de sua carreira exerceu o cargo de diretor de eventos esportivos da Fundação Municipal de Esportes de Florianópolis (1995 a 1997), coordenador Esportivo da Fundação Casan e coordenador geral dos Jogos da Juventude (1996) e do Verão Vivo (1997), ambos em Florianópolis. Na Fesporte, além de diretor geral, exerceu os cargos de gerente de desporto de participação (2003 a 2004) e diretor de esporte. 

  

 8º –  Edimar de Oliveira Pinto - Agosto a dezembro de 2006

Edimar de Oliveira Pinto nasceu em Roseira, Paraná, no dia 1º de agosto de 1951. Foi licenciado em Educação Física pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduado pela Universidade Salesiana de Educação Física de Santa Rosa. Edinho, como era conhecido, iniciou sua carreira como jogador de futebol em 1966, como juvenil do Clube Atlético Paranaense. 
Ao mesmo tempo. frequentava o Colégio Militar de Curitiba e integrava a equipe de atletismo, participando das provas de salto em distância e triplo.
Em 1976, contratado pela Comissão Municipal de Esportes, de Joaçaba, onde foi professor em escolinhas e também atleta na modalidade de atletismo.
Entre inúmeras funções, exerceu o cargo de Superintende da Fundação de Esportes em Joaçaba (1987 a  1994, 2005 a 2006), vereador da Câmara de Joaçaba (1997 a 2000) e Conselheiro do  Conselho Estadual de Desportos, 1998, 1999 e 2006.
Em 2000 foi convidado a elaborar um projeto para a criação do curso superior da educação física na Unoesc e em 2001 iniciou o curso e foi eleito coordenador de educação física da instituição. 

 

9º – Carioni Mess Pavanello - 2007 a 2010

Carioni Mess Pavanello chefiou a instituição de 2007 a 2010. Foi durante a sua presidência que foram criados os Jogos Abertos da Terceira Idade de Santa Catarina (Jasti), evento destinado aos idosos do estado e realizado pela primeira vez em junho de 2008, em Chapecó. Cacá Pavanello, como também é conhecido, nasceu em Lages, em 23 de março de 1967, mas ainda jovem mudou-se com sua família para Jaraguá do Sul. O dirigente ingressou na vida política em 1996, quando foi eleito vereador pela primeira vez. Depois venceu mais duas eleições para vereador.

Em 2007, assumiu a presidência da Fesporte com a experiência de ter contribuído por mais de 10 anos com o projeto vencedor do time de futsal da Malwee, de Jaraguá do Sul. Em sua gestão à frente Fesporte foi obrigado, por força das circunstâncias, a cancelar em 2008 os Jogos Abertos, que seriam disputados no Vale do Itajaí atingido pela enchente de novembro de 2008, e em 2009 eventos como Joguinhos Abertos e Olesc. Na ocasião, o Estado de Santa Catarina sofria com um surto de Gripe A e atendendo uma solicitação da Secretaria Estadual de Saúde, Cacá se viu obrigado a cancelar os eventos para evitar uma possível contaminação dos atletas.

 

 10º – Pedro José de Oliveira Lopes - Abril a dezembro de 2010

Pedro José de Oliveira Lopes nasceu em Cachoeira do Sul, RS, em 3 de setembro de 1940. Na sua gestão foram criados os Jogos Escolares Paradesportivos de Santa Catarina (Parajesc).  Pedro Lopes iniciou a carreira em 1958, como narrador esportivo da Rádio Princesa em sua cidade natal. Em 1963 veio para Joinville, SC, para exercer a mesma função na Rádio Cultura. E no ano seguinte passou também a exercer a função de vice-presidente da Liga Joinvilense de Futebol. Ainda em 1964 começou sua carreira como auditor fiscal da Receita Estadual, função que exerceu até 1998, quando se aposentou. Em 1965, disputou com equipe de Futsal os Jogos Abertos de Santa Catarina em Brusque.
Paralelamente a essas atividades continuou exercendo a função de narrador esportivo em diversas rádios catarinenses como Rádio Cultura, Rádio Colombo (Joinville), Guarujá (Florianópolis) e Rádio União (Blumenau). Essas atividades levaram Pedro Lopes a ser eleito, em 1974, vice-presidente da Associação dos Cronistas Esportivos de SC.

Em 1983 foi eleito presidente da Federação Catarinense de Futebol. Presidiu a entidade até 1996 e, neste mesmo ano assumiu, o cargo de diretor de Futebol da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). E, com a Seleção Brasileira, foi campeão em 1987 do torneio Reino Unido, na Inglaterra, e do Pré-Olímpico na Bolívia. A partir de 1999, Pedro Lopes assumiu a presidência da Federação das Empresas de Transporte de Cargas e Logística no Estado de Santa Catarina (Fetrancesc).

 

11º – Adalir Pecos Borsatti - 2011 a 2013

Depois de ajudar na fundação da Fesporte em 6 de julho de 1993, Adalir Pecos Borsatti aceitou o convite do Secretário de Turismo, Cultura e Esporte, César Souza Júnior, para voltar a dirigir a Fesporte a partir de janeiro de 2011. É o 11º a dirigir a entidade. Em sua nova gestão, Pecos criou uma nova logomarca para a fundação com o objetivo de rejuvenescer e modernizar a imagem da Fesporte.
Como presidente montou o projeto de readequação do calendário de eventos da Fesporte baseado em seis programas (gestão de alto rendimento, esporte na escola, atletas do futuro, viva o esporte, mais esporte e paradesporto) e três segmentos (rendimento educacional e de participação). Em sua gestão inaugurou a pedra fundamental da Casa dos Esportes, que será erguida anexo à sede da Fesporte que congregará as federações esportivas de Santa Catarina.
 

 

12º - Erivaldo Nunes Caetano Júnior (Vadinho) - 2013 a 2014

Erivaldo Nunes Caetano Júnior, conhecido como Vadinho, exerceu a função de presidente da Fesporte durante o período de 21 de março de 2013 a 23 de julho de 2014. É Formado Advocacia pela Universidade Regional de Blumenau. Nasceu em 8 de novembro de 1968 em Sombrio, SC, mas construiu sua carreira em Blumenau.

Na área pública foi Chefe da Casa Civil do Governo do Estado na gestão do governador Leonel Pavan, em 2010. Foi ainda diretor do Procon de Blumenau  de 2009 a 2010 e presidente do Clube Atlético Metropolitano, de Blumenau, de 2012 a 2013.

A gestão de Vadinho na Fesporte foi marcada pela revitalização do prédio da entidade, em Florianópolis. Foram feitas reformas, pinturas, ampliação de espaços físicos e fomento na identidade visual da empresa com a criação de banners e pôsteres esportivos espalhados pelo prédio da instituição, que deram um novo caráter visual para a Fesporte.

Na sua administração foram mantidas todas as ações do calendário esportivo da entidade e criadas bolas personalizadas com a marca da Fesporte e distribuídas em algumas cidades como kits esportivos.

  

13° - Marcelo Kowalski

Marcelo Kowalski é natural de Florianópolis e está radicado há mais de 20 anos em Lages. Na Capital, foi presidente da Fesporte entre julho de 2014 e setembro de 2015. Antes disso foi diretor de esporte na Fundação por seis meses. Sua gestão foi marcada pela parceria da Fesporte com os integradores esportivos na base, a participação destacada de Santa Catarina na etapa nacional das Paralimpíadas Escolares, em que foi campeã em 2014, além do reconhecimento da instituição Fesporte por entidades como Instituto Gustavo Kuerten, federações esportivas e prefeituras. 

 Ações como a Criação do Troféu Amigo da Fesporte (que homenageou grandes esportistas catarinenses); retomada da premiação medalha Rodolfo Sestrem (em parceria com a Acesc, que premiou atletas-destaque dos Jasc); a realização de seminários regionais esportivos com dirigentes municipais (cujas propostas nortearam o calendário esportivo da Fesporte para 2015) e a elaboração antecipada do calendário esportivo da Fesporte (visando à melhor organização dos municípios nos eventos esportivos estaduais) foram alguns dos atos de destaque da gestão Marcelo Kowalski. Nos Jogos Escolares da Juventude de 2015, em Fortaleza, a delegação catarinense teve uma apresentação de alto nível. A imprensa também teve um papel fundamental na sua gestão, na qual a implantação de vídeos nas redes sociais colaborou para dobrar o número recorde de visualizações apresentados em outros anos, chegando a 100 mil acessos no período de um único evento.

Em carreira política, esteve no comando da Fundação de Esportes de Lages por seis anos, sendo o pioneiro na implantação do projeto de instalação das academias ao ar livre nas praças catarinenses. Fez carreira vencedora como jogador de futsal do extinto Besc, na Capital, e tem no currículo conquistas estaduais e também dos Jogos Abertos de Santa Catarina. 

 

14° - Osvaldo Juncklaus  8 de setembro de 2015 a 20 de abril de 2016                                    

Com graduação em Educação  Física pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) e pós-graduado em Gestão do Esporte pela Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul), Osvaldo Juncklaus ingressou como presidente da Fesporte no período de 8 setembro de 2015 a 20 abril de 2016. Foi atleta de basquetebol e árbitro da Federação Catarinense de Basquetebol. Participou de trinta e duas edições dos Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc).

Osvaldo Juncklaus, iniciou na Fesporte na função de orientador esportivo na microrregião de Tubarão, no período de 1991 e 1994. Em 1995, transferiu-se para Florianópolis para trabalhar na Gerência de Esporte de Rendimento na administração central da Fesporte, e tornou-se gerente regional Sul entre 1999 e 2002.

Juncklaus foi um dos responsáveis pela criação e implantação do projeto vitorioso da Olesc – Olimpíada Estudantil Catarinense. Em setembro de 2015 foi convidado a assumir a presidência da Fesporte, num momento administrativo e financeiro delicado da instituição.

Teve como marca nos oito meses que esteve à frente da gestão a retomada do equilíbrio financeiro e administrativo da Fesporte. Inovou na construção do calendário, possibilitando a interação com todos os segmentos que compõem o sistema esportivo.

Entre as ações internas, a Integração das gerências técnicas, um anseio antigo da casa se concretizou de forma física e operacional na Diretoria de Desportos.

 

15º - Milton José da Cunha Júnior 20 de abril de 2016 a 10 de janeiro de 2017 

Professor de educação física, natural de Porto Alegre e residente em Garopaba, Milton José da Cunha Júnior foi o 15º presidente da Fesporte. Ingressou no quadro efetivo do Governo do Estado em 2002. Desde então assumiu funções de professor de educação física e diretor de escola. Assumiu a Fesporte em 20/4/2016.

É Formado em Educação Física pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) com Especialização em Desporto pela Escola Superior de Educação Física do Exército, do Rio de Janeiro.

De 2006 a 2010,  Milton Cunha foi diretor da Escola Estadual Justina da Conceição Silva, em Imbituba. De 2010 a 2015, foi professor efetivo de Educação Física na Escola Estadual de Educação Básica Professor José Rodrigues Lopes, em Garopaba. 

Com pouco tempo no cargo da presidência procurou manter o calendário esportivo da instituição.

 

16º - Erivaldo Nunes Caetano Júnior (Vadinho) - 2017 a 2018

Erivaldo Nunes Caetano Júnior, conhecido como Vadinho, exerceu a função de presidente da Fesporte pela segunda vez entre 2017 e 2018. Entre suas principais realizações no período constam: criação do troféu transitório dos Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc); criação de novas logomarcas para os eventos da Fesporte; parceria com a iniciativa privada para apoio dos eventos esportivos e aumento das transmissões ao vivo por meio das redes sociais. 

Na sua administração foram mantidas todas as ações do calendário esportivo da entidade.

 

17º Natália Lúcia Petry - 2018

 

Natália Lúcia Petry é natural de Jaraguá do Sul. É formada em Educação Física pela Escola Superior de Educação Física de Joinville com pós- Graduação em Treinamento Esportivo e também em Psicomotora pela Ferj.

Foi a primeira mulher a assumir a presidência da Fesporte. Comandou a entidade de abril a dezembro de 2018. Natália dialogou com os representantes municipais na busca de propostas para a melhoria dos regulamentos técnicos dos eventos da Fesporte; defendeu o profissional de educação física como agente fundamental na base do esporte e defendeu também o esporte escolar como ação transformadora na vida do jovem.

A 17ª presidente da Fesporte iniciou a carreira em 1975 como professora e técnica de voleibol em várias escolas de Jaraguá do Sul. Foi diretora de escolas, entre as quais a Holando Marcelino Gonçalves, sendo a primeira diretora eleita.

No município foi diretora de eventos da Fundação Municipal de Esportes (FME) entre 1993 a 1996.  No ano de 2005 assumiu como diretora de Esportes da entidade e em 2006 assumiu a presidência da Fundação Cultural de Jaraguá do Sul.

Foi eleita vereadora em 2004, sendo reeleita nos anos de 2008, 2012 e 2016, ano em que assumiu a Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer de Jaraguá do Sul.  Foi presidente da Câmara de Vereadores em 2010 e 2015.

 

18º Rui Godinho - 2019 - 2021

 

Rui Godinho da Motta foi o 18º presidente da Fesporte. Assumiu em Janeiro de 2019 ficando no cargo até janeiro de 2021. Entre as principais ações de sua gestão consta a distribuição de kits esportivos às escolas, repasses financeiros para reparos de estruturas esportivos em municípios afetados pelo Cilone-bomba, implantação do sistema braille em medalhas e pódio adaptados para atletas com deficiência, Corrida da Ponte, inauguração da pista de atletismo de Timbó.

Implantação do sistema do Georreferenciamento Esportivo de Santa Catarina, 1º Campeonato Brasileiro de Jiu-jisuo, realização dos Jogos Escolares da Juventude (parceria com o Comitê Olímpico do Brasil), 1ª edição dos Jogos de Integração dos Servidores de Santa Catarina (Jisc), criação de novas marcas dos eventos da Fesporte, Jogos de Verão, Jogos Universitários Catarinenses (parceria com a Federação Catarinense de Desporto Universitário- FCDU).

Criação de um protocolo sanitário em época da pandemia da Covid-19 para o retorno seguro das atividades esportivas, cursos on-line para profissionais de educação física em parceria com as Coordenadorias Regionais de Educação, criação do Desafio de Modalidades Esportivas On-line (Modeon), Festival Escolar Dança Catarina On-line, implantação de uma nova divisão esportiva para os eventos da Fesporte passando de quatro para seis regiões.

 

19º Kelvin Soares - 2021 - 2022

Kelvin Nunes Soares foi o 19º presidente da Fesporte. Assumiu em fevereiro de 2021, ficando no cargo até dezembro de 2022. Entre as principais ações de sua gestão estão a criação do Programa de Iniciação Desportiva Escolar (Pide) em mais de 30 municípios catarinenses e que pretende oferecer de forma gratuita, esportes coletivos e individuais, para um público alvo de um milhão de crianças em diversos núcleos espalhados pelo Estado de Santa Catarina no contraturno escolar.

Criação do Projeto Bolsa Atleta, que foi desenvolvido pela Fesporte em conjunto com as Secretarias de Estado da Fazenda, Educação e Casa Civil, com investimento previsto de R$ 8,4 milhões ao ano, em bolsas com o objetivo de criar uma situação mais confortável – especialmente os que estão em idade escolar –,  para subsídio das despesas esportivas.

Implantação das Arenas de Verão e mais de 108 convênios com aporte de mais de R$ 3 milhões em infraestrutura esportiva no estado.

 

20º Paulo André Jukoski da Silva - 2023 - 2024

Paulo André Jukoski da Silva, Paulão, campeão olímpico de vôlei nas Olimpíadas de Barcelona 1992, foi o 20º presidente da Fesporte (Fundação Catarinense de Esporte), ficando no cargo de abril de 2023 a fevereiro de 2024. 

Entre as realizações no seu período de gestão estão o fortalecimento da parceria com a Secretaria de Educação do Estado, a ampliação do quadro dos antigos integradores esportivos da Fesporte, agora 37 profissionais de educação física, e que passaram a ser denominados coordenadores esportivos.

Houve também a promoção de capacitação dos coordenadores esportivos e a melhora no sistema Placarsoft.

As assinaturas de termos de cooperação com o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e com o Comitê Paralímpico Brasileiro (OCPB), acordos inéditos para Santa Catarina visando o desenvolvimento dos atletas e paratletas também foram destaques na gestão. 

Paulão também esteve à frente na organização do Decreto que regulamenta a Lei de Incentivo ao Esporte e que carecia dessa regulamentação. O mesmo está em análise na Procuradoria Geral do Estado (PGE). 

E também realizou um detalhado estudo para a implantação de cinco centros de excelência esportiva e três núcleos de esportes pelo estado, vislumbrando o novo ciclo olímpico.

COLABORADORES FESPORTE NOS MUNICÍPIOS 

FESPORTE  | Fundação Catarinense de Esporte

FUNDAÇÃO | 1993

LEGISLAÇÃO | Lei 9.131, de 6 de julho de 1993

PROPÓSITO DE CRIAÇÃO | Organizar e desenvolver o esporte amador de Santa Catarina

ESTRUTURA PÚBLICA | Fundação, vinculada ao Gabinete do Governador

ESTRUTURA DE GESTÃO | Esporte de Rendimento, Esporte Educacional , Esporte de Participação, Esporte de Base e Inclusão

COMPONENTES DO SISTEMA | Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) e Conselho Estadual de Esportes (CED)

 
MISSÃO
Executar e facilitar a execução da política pública do esporte catarinense, através da realização de programas e projetos esportivos com gestão estratégica focada na inovação, pesquisa e tecnologia para o esporte, em busca da excelência esportiva e do bem-estar da população de Santa Catarina

 
VISÃO
O esporte, associado à saúde, ao turismo e a cultura, e juntamente com a educação, deverá impulsionar o desenvolvimento do Estado, através do compromisso assumido com a melhoria da infraestrutura esportiva dos municípios catarinenses, assim como da qualidade de vida de toda sua população, tornando a Fesporte uma referência na gestão do esporte no Brasil.


VALORES
Incentivar, promover e zelar pelas atividades esportivas, de forma democrática e profissional, contribuindo para o desenvolvimento sociesportivo, bem-estar e qualidade de vida dos catarinenses.


ATIVIDADES FUNCIONAIS
- Organização e realização dos eventos esportivos oficiais do Estado (calendário anual com 10 grandes eventos – 396 no total, entre microrregionais, regionais e estaduais)
- Desenvolvimento de programas/ projetos esportivos (estudantes, terceira idade, deficientes, comunidade, etc)
- Organização e acompanhamento das delegações catarinenses em eventos oficiais (nacionais e internacionais).
 

ATIVIDADES ESTRATÉGICAS
Ações e eventos:
- Que compõem e sustentam o conceito da plataforma de uma Política Pública
- Estaduais com “espelhamento” nacional e internacional
- De escala qualitativa e quantitativa.
- Amplos, de profundidade e densidade organizacional elevados. São consistentes e inovadoras quando bem gerenciadas(os), para a cadeia social. 

ESTRUTURA FÍSICA
- A Fesporte está localizada em uma área de 5 mil metros quadrados no Bairro Capoeiras, na área continental de Florianópolis, onde se situa a Casa do Esporte, complexo formado pela sede da entidade, além de federações desportivas, Conselho Estadual de Esporte (CED) e Tribunal de Justiça Desportiva (TJD).
 

CALENDÁRIO
- O calendário anual da Fesporte é composto por cerca de 396 eventos de níveis microrregional, seletivo, estadual, nacional e internacional. Os eventos, que envolvem cerca de 252 mil atletas com idades a partir de 10 anos, são realizados em parceria com as prefeituras, federações esportivas e entidades de classe.
 

EQUIPE
- Para atender a demanda esportiva catarinense, a Fesporte conta, além da equipe administrativa e Assessoria de Comunicação, com uma equipe técnica ligada à Diretoria de Esporte, dividindo-se em três áreas gerenciais: esporte de rendimento, esporte de participação e esporte educacional. 

 

COMPETÊNCIA DO ÓRGÃO

A Fundação Catarinense de Esporte (FESPORTE) tem por objetivo:

I - executar os programas, projetos e ações da política estadual de esporte, de forma articulada com as Secretarias de Estado de Desenvolvimento Regional;

II - incentivar o desenvolvimento de práticas esportivas por pessoas portadoras de deficiências; e

III - exercer outras atividades relacionadas com o desporto e a educação física, compatíveis com suas finalidades. 

 

HISTÓRIA DA FESPORTE

 

A fachada da sede da Fesporte, em Florianópolis, em 2021 (Foto: Antonio Prado)

Contando atualmente com 12 programas esportivos, que totalizam mais de 300 eventos anuais, a Fesporte envolve cerca de 250 mil atletas, nas áreas de alto rendimento, escolar e participação, em que se incluem deficientes, idosos e a sociedade em geral. A instituição cumpre um importante papel nas políticas públicas voltadas ao desporto catarinense.

Confira a primeira parte do relato do idealizador da Fesporte e primeiro presidente, Adalir Pecos Borsatti. Aqui ele fala das primeiras movimentações que definiram a necessidade de criação de um órgão importante para o nosso esporte, iniciando pela criação da Diretoria de Esportes (Dide) na Secretaria de Educação.

“Em 1990, houve eleições para o Governo do Estado, sendo eleito para Governador, o Sr. Wilson Kleinubing. O governo anterior possuía 23 secretarias entre elas, a de Cultura e Esporte. O novo governador prometeu um enxugamento da estrutura governamental, diminuindo para somente 13 secretarias e com isso extinguiu a secretaria onde estava vinculada a área esportiva.

“Nós, incluindo um grupo de cerca de 20 pessoas, composto de lideranças políticas (deputados estaduais) e dirigentes esportivos (Conselho de Representantes e dirigentes municipais), marcamos uma audiência com o governador eleito (novembro/90), solicitando a não extinção da Secretaria de Cultura e Esporte.

“Nesse encontro, o governador eleito solicitou ao grupo, um voto de confiança da área esportiva a sua desafiadora administração para a reforma proposta e se comprometendo que futuramente (com saneamento do estado) nova estrutura poderia ser criada. Com isso, o esporte passou a ser somente uma Diretoria de Esporte (Dide), dentro da Secretaria de Estado da Educação. A Fundação Catarinense de Cultura também foi vinculada SED criada desde 1979.”

 

Fundador, Adelir Pecos, fala o que impulsionou a criação da Fesporte 

 

 

 O fundador da Fesporte, Adalir Pecos Borsatti, presidiu a instituição em 1993 e de 2011 a 2013 (Foto: Heron Queiror)

“Fato curioso: nesse encontro, perante o grupo, o governador surpreendeu (pois ninguém imaginava) me convidando (Adalir Pecos Borsatti) para dirigir o esporte de seu governo. Salientou que muitas pessoas da política e do esporte só falavam em meu nome para o esporte. Confesso que fiquei lisonjeado e surpreso, porém respondi que eu tinha compromissos, já com muitos anos de trabalho, com a empresa Sadia e Prefeitura Municipal de Concórdia. Ele respondeu: Isso a gente resolve... E o assunto ficou por isso. 

“Quando voltei para minha cidade no dia seguinte, já circulava a notícia do convite. Na sequência, fui chamado pela direção da Sadia e pelo Prefeito de Concórdia, dizendo que tinha havido contato do governador e que eu deveria assumir o cargo e me colocariam à disposição. Vim para a capital e assumi o cargo de Diretor de Desportos da SED em 15 de março de 1991.

 “Nesse processo, sem autonomia própria, nós dependíamos das decisões, burocracia e grandiosidade da SED. Tudo era muito demorado, complicado para liberações, etc., e nós já tínhamos um extenso calendário de eventos. O que nos favoreceu em parte foi a dinâmica do Secretario da Educação, a quem credito muitos feitos.”

 

Montagem de estrutura esportiva autônoma em 1992

 

No primeiro ano do governo Vilson Kleinübing (1991), a necessidade de que fosse montada uma estrutura esportiva autônoma e baseada nos três conceitos de poder que pudessem regulamentar, executar e fiscalizar. Criava-se a ideia do sistema esportivo de Santa Catarina, que foi se concretizando ao longo dos três últimos anos daquele mandato governamental. Esse processo começa, portanto, em 1992, com a criação do Conselho Estadual de Desportos (CED), que mais tarde trocaria apalavra ‘desportos’ por ‘esporte’, todavia mantendo a sigla original.

Assim, acompanhamos, nas palavras de Adalir Pecos Borsatti, na época, diretor da Diretoria de Esportes, mais um trecho dessa história:

“Eu tirava meus finais de semana, descobria onde estava o secretário da Educação, nos almoços, por exemplo, para explicar-lhe o quão complexo era o dia a dia do esporte, tratando de questões como datas, regras, regulamentos, imprensa, equipe de trabalho (na sede e eventos), finanças, conselhos, tribunais, investimentos municípios etc.

“E que nós precisaríamos um órgão com autonomia, para agilizar todo o processo do esporte SC (que era destaque em nível nacional). Que não poderíamos depender da SED para resolver questões urgentes (desde finanças até a área jurídica, entre outros).

“Nessas conversas, eu insisti e falamos em criar um Sistema Esportivo Catarinense. Executivo, Legislativo e Judiciário. Daí vinha a questão político-financeira do governo.  Analisamos em desenvolver em etapas.

“1ª etapa – em 1992, criação do CED – Conselho Estadual de Esporte. Até então tínhamos o Conselho de Representantes que basicamente só cuidava de assuntos relativos aos JASC – Jogos Abertos SC. Uma das justificativas que argumentei foi o amparo legal para pagar as despesas desses conselheiros para reuniões, encontros, eventos, etc.”

Mesmo com as amarrações burocráticas, a proposta de criação de uma fundação para a gestão esportiva catarinense ficava para o ano seguinte. O Estado precisava conter despesas, e não era possível a criação de três órgãos ao mesmo tempo. Pelas necessidades funcionais a prioridade naquele ano foi para o CED.

 

Em 1993 é criada a Fesporte

 

Enfim, em 6 de julho de 1993, pela Lei 9.131, é criada a Fundação Catarinense de Desportos, com a sigla Fesporte, e mais tarde denominada Fundação Catarinense de Esporte. Era o segundo órgão do tríplice poder do esporte catarinense, já que o Conselho Estadual de Esporte (CED) havia sido criado um ano anos.

Veja um pouco mais dessa história no relato de Adalir Pecos Borsatti, o nome por trás da criação da Fesporte e do Sistema Esportivo Catarinense:

“A grande sacada. Quando apresentei a minuta da criação do CED para o Secretário da Educação, ele leu e disse: ‘Vamos incluir mais um artigo: no prazo de 60 dias após aprovação deste projeto, será apresentado novo projeto para criação de um órgão executivo para gerenciar o esporte catarinense’. O projeto de criação do CED (sem encargos) foi rapidamente aprovado na Alesc [Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina] e assinado pelo Governador.

 Bandeira da Fesporte estampando a primeira marca (1993 a 2011), com o nome original, que sofreu alteração de desportos para esporte em 2008    Fofo: Divulgação

“O novo projeto, ou seja, a criação da Fesporte não aconteceu tão rapidamente, pois foi um ano depois, em 1993. Essa criação previa custos, porém utilizamos o artigo aprovado na criação do CED no ano anterior, e daí fizemos um trabalho político forte na Alesc. Embora o Governo tivesse maioria na Assembléia, fomos auxiliados a reunir individualmente todas as bancadas dos partidos da época, para expor o projeto e sua importância. Resultado: conseguimos 37 votos dos 40. 

“Enfim, a Fesporte foi instalada em julho de 1993, da qual tive o privilégio de ser seu primeiro presidente. Curiosidade: no projeto da Fesporte estava previsto a criação da assessoria de marketing, a qual não foi aprovada, já que esta palavra ‘marketing’ não constava do vocabulário governamental. Daí o cargo foi substituído por assessoria técnica.

“O nome-sigla Fesporte fui eu que escolhi; porém eu tinha uma dúvida: ‘será que não seria interpretada como festa?’ Daí pensei: ‘vamos lançar, se surgir problema, vamos mudar’. No entanto, até hoje, não ouvi nenhuma crítica nesse sentido do nome. Virou uma marca de grande valor e de fácil pronúncia e de gravação na mente das pessoas.”

No ano seguinte, com a criação do Tribunal de Justiça Desportiva de Santa Catarina (TJD-SC), consolidou-se o Sistema Desportivo Estadual, por intermédio da Lei 9.808, de 26 de dezembro de 1994. 

 

A consolidação da marca Fesporte

 

A abrangência dos programas esportivos promovidos pelo Estado, os resultados obtidos por atletas e equipes do esporte amador catarinense em competições nacionais e internacionais, sobretudo nas áreas de rendimento, escolar e paradesporto, são reflexos que se fortaleceram a partir da criação da Fesporte e da estruturação do Sistema Desportivo Catarinense. Neste último capítulo da história da Fesporte, os eventos, o novo logo, alteração no nome e o compromisso esportivo mais abrangente. 

A Fesporte nasceu vinculada à Secretaria de Educação. Em 2004, passou a vincular-se à Secretaria de Organização do Lazer, chamada posteriormente de Secretaria de Turismo, Cultura e Esporte. Atualmente seu vínculo está diretamente ao Gabinete do Governador do Estado.

Os programas e eventos

Quando a gestão esportiva de Santa Catarina estava se fazia pela Coordenadoria de Desportos (COD), da Secretaria de Cultura, Esporte e Turismo, e posteriormente pela Diretoria de Desportos (Dide), da Secretaria de Educação, o Estado já contava com importantes programas esportivos, como os Jogos Abertos de Santa Catarina (o primeiro e maior programa poliesportivo do estado), Jogos Escolares de Santa Catarina, Joguinhos Abertos de Santa Catarina, Campeonato Catarinense Escolar de Futebol (Moleque Bom de Bola), Prêmio Recriar de Criatividade no Lazer e Travessia da Lagoa da Conceição.

Mas foi a partir do surgimento da Fesporte que o esporte catarinense ganhou impulso e os programas atingiram maior abrangência de atendimento. Foram criados eventos como o Festival de Dança Mário de Andrade, hoje denominado Festival Escolar Dança Catarina, criado em 1999; a Olimpíada Estudantil Catarinense, criada em 2001; Jogos Abertos Paradesportivos de SC (Parajasc), primeiro evento poliesportivo para deficientes no país, criado em 2005; os Jogos Abertos da Terceira Idade (Jasti), em 2007; os Jogos Escolares Paradesportivos de SC (Parajesc), em 2010; e os mais recentes, Jogos de Integração dos Servidores Estaduais de SC (Jisc), em 2019; Corrida da Ponte (2020) e Jogos de Verão (2020).

A atual marca da Fesporte foi criada em  2010 em comemoração aos 18 anos da instituição

Além desses, outros importantes eventos fizeram parte do calendário da Fesporte, como o Fórum Internacional de Esporte, Maratona Internacional de Santa Catarina, Jogos da Juventude Indígena e Amigos na Bola e na Escola. Também desenvolveu programas em parceria com o Ministério dos Esportes, como o Pintando a Liberdade, realizado em presídios do Estado, com a produção de materiais esportivos pelos detentos; o Projeto Navegar, com aulas de remo, canoagem e vela para alunos de escolas públicas; e o Projeto Segundo Tempo, que promovia a prática de esportes no contraturno escolar.

Além de seus eventos próprios, a Fesporte também estabelece parceria com eventos organizados por outras instituições, como a Olimpíada das Apaes, juntamente à Federação das Apaes de SC; o Circuito de Maratonas Aquáticas, à Federação Aquática de Santa Catarina (FASC); e os Jogos Universitários Catarinenses (JUCs), em parceria com a Federação Catarinense de Desporto Universitário FCDU).

Há ainda os eventos poliesportivos nacionais, para cujas participações a delegação catarinense tem a total promoção da Fesporte, como os Jogos Escolares da Juventude, nas faixas etárias de 12 a 14 e de 15 a 17 anos, e as Paralimpíadas Escolares, voltado a deficientes físicos, intelectuais e visuais. Em todos os representantes catarinenses estão entre os principais do país.

As mudanças no nome e no logotipo

Algumas mudanças também aconteceram na Fesporte. Com a reforma administrativa de 2007, ocorre a alteração do nome da instituição, especificamente da palavra “desportos” para “esporte”: passando a Fundação Catarinense de Esporte, porém mantendo a mesma sigla (Fesporte). Em 2010, em comemoração aos 18 anos da Fesporte, Adalir Pecos Borsatti promove um novo logotipo da instituição.

As honrarias

Honrarias também são anualmente entregues pela Fesporte. O Troféu Gustavo Kuerten de Excelência no Esporte, que passou a ser promovido pela Fesporte, quando pela Secretaria de Turismo, Cultura e Esporte foi extinta, no início de 2019; e o Medalha Radialista Rodolfo Sestrem, prêmio dado ao melhor atleta e ao destaque de cada dos Jasc. Ambos os atos agruparam-se num único evento, organizado pela Fesporte, chamado Excelência Esportiva SC, em que se agregam também a Comenda do Mérito Esportivo, entregue pelo Conselho Estadual de Esporte, e a Medalha Marcílio César Remos Krieger, pelo Tribunal de Justiça Desportiva de SC.

Os números atuais

Atualmente calcula-se que a Fesporte mobilize perto de 300 mil atletas. No mínimo, 272 municípios catarinenses estão envolvidos em pelo menos um dos eventos anuais promovidos pela instituição, os quais somam hoje 265. Estima-se que, desde 1993, tenham passado pelos mais de 10 milhões de atletas. Dentre eles, nomes que se destacaram ou se destacam no cenário brasileiro e no mundial, como Fernando Scherer, Gustavo Kuerten, Rosamaria, Marquinhos Santos, André Santos, Felipe Luís, Eduardo Costa, Carlos Shwanke, Natália Zílio, Marcia Narlok, Sérgio Galdino, Darlan Romani, entre tantos outros.

Em seus primeiros anos, a Fesporte já aparecia como um dos principais órgãos do Estado em mídia espontânea. Com os recursos da modernidade, como site e redes sociais (Facebook, Twitter, Instagram e YouTube) contabilizam-se cerca de 30 milhões de acessos, sendo só no site oficial cerca de 900 mil anuais. A mídia espontânea dá um retorno ao Estado mensurado em R$ 70 milhões. Para os municípios que sediam os eventos estaduais, ocorre um incremento de arrecadação que varia de R$ 5 milhões a R$ 15 milhões, o que pode totalizar quase R$ 100 milhões ao ano.

Texto: Heron Queiroz Ascom Fesporte

Em vídeo Adalir Pecos Borsatti diz como criou a Fesporte  - Parte 1 

 

 

Em vídeo Adalir Pecos Borsatti diz como criou a Fesporte  - Parte 2 (final) 

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