Prova de maior nível técnico da modalidade de tiro do país, os 59os Jogos Abertos reafirmam a força de Santa Catarina no cenário brasileiro. A elite do esporte está em Timbó e mira o troféu que será definido neste sábado, no Clube de Caça e Tiro Frederico Donner. Entre os destaques, o campeão mundial Júlio Almeida, o medalhista olímpico Felipe Wu, Emerson Duarte e Philipe Chateaubrian, atletas de destaque no cenário internacional.
“O nível técnico dos Jogos Abertos é muito alto. Os melhores atletas do país estão disputando a competição. Neste ano, como não tem nenhuma competição internacional na mesma data, estão todos aqui”, avalia Júlio Almeida, representante de Rio do Sul há uma década.
Felipe Wu, do time de Chapecó, concorda: “Este ano os Jogos Abertos tiveram crescimento em relação aos anos anteriores. Com a participação de atletas de alto rendimento de outros estados, assim como eu, os catarinenses trabalham intensamente para alcançar nosso nível. Se você comparar os resultados em Timbó, observa que o torneio foi bastante equilibrado”.
CAMPEÃO MUNDIAL DESTA NÍVEL TÉCNICO DE SC
Atirador olímpico, o carioca Júlio Almeida disputou duas olimpíadas, Pequim-2008 e Rio-2016. Tem dois títulos mundiais, em Changwon-2018, individual, e Munique-2010, em equipe. No mundial da Alemanha também obteve prata, no individual. Participou de cinco Pan-americanos, e obteve medalha em todos, com destaque para a medalha de ouro em Toronto-2015.
E essa experiência internacional permite Júlio Almeida afirmar que Santa Catarina é o estado mais desenvolvido na modalidade: “Tem o melhor nível. Muito por conta da colonização alemã, que trouxe a cultura, e muito também por conta dos Jasc. As prefeituras têm preocupação em montar equipes, e as cidades em geral têm clube de tiro. Essa condição atrai cada vez mais competidores para os Jogos Abertos. Faz com que o estado se desenvolva cada vez mais”.
A etapa estadual dos 59º Jogos Abertos de SC é promoção do Governo de Santa Catarina, por meio da Fesporte, em parceria com as prefeituras de Timbó, Indaial e Pomerode.
Texto: Olavo Moraes
