O dia dos pais geralmente é marcado por muita comemoração em família no aconchego do lar em volta de uma mesa farta de guloseimas. Para um grupo de pais, no entanto, o ano será marcado por uma celebração diferente: ao invés de uma comemoração em casa, a data foi celebrada em quadras esportivas. As quadras em questão estão em Caçador, onde ocorrem os Jogos Escolares de Santa Catarina (Jesc) para estudantes de 12 a 14 anos. Alguns tiveram que viajar mais de 300 quilômetros só para compartilhar em quadra juntamente com o filho a data especial.
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Em Caçador três caravanas de pais estão se destacando não somente pelo barulho que fazem no ginásio ao torcer pelos seus filhos, mas também pela simpatia e pelo sacrifício de estarem presente no evento esportivo: as caravanas de Porto União, Itajaí e Florianópolis.
Nesta sexta feira, pais porto-unionense fizeram questão de participar da cerimônia de premiação no basquete masculino que consagrou o Colégio São José, como campeão da modalidade. “Eu estou muito feliz por este presente antecipado do dia dos pais que meu filho me deu. Foi uma recompensa pelo esforço dele”, dizia Edgar Antonio Kuritza, abraçado ao filho campeão, o pivô Edgar.
“Eu sempre acreditei no potencial do meu filho e ele me dá esse presente às véspera do dia dos pais”, dizia emocionado Luciano Gonçalves, pai do armador Otávio do Colégio São José. “Essa vitória quase que no dia dos pais é a premiação do esforço, do trabalho que é também compartilhado com seu treinador”, enfatiza emocionado Ivan Hennrich, que viu o seu filho Vinicius ser campeão do basquete pelo Colégio São José. Ivan viu passar um filme na sua cabeça, pois já teve experiência no basquete como jogador da seleção catarinense e árbitro da modalidade.
Atletas do handebol do Colégio Fayal, de Itajaí, posam com seus pais antes de uma partida pelos Jesc (Foto: Antonio Prado)
Assim como Porto União um grupo de 17 pais de Itajaí fretou um ônibus e viajou cerca de 350 quilômetros só para torcer por suas filhas no handebol do Colégio Fayal. “Tivemos que organizar nossas agendas, pagar hotel e fazer muito malabarismos para estarmos aqui com nossos filhos”, diz Jeferson de Souza, 37 anos, gerente de produção, pai da ponteira Júlia, que veio acompanhado da esposa Christiani. “É uma coisa boa, diferente poder celebrar o dia dos pais em quadra com minha filha ”, completa.
“Fico nervoso ao assistir os jogos e acho importante essa participação e vibração dos pais”, admite Rafael de Souza, 39 anos, pai da ponta Rafaela da escola itajaiense. “É muito gostoso estar aqui e poder compartilhar desse momento com minha filha”, completa seu amigo Telmo Sedrez, 42 anos, bombeiro militar e pai da central Larissa após a vitória do Colégio Fayal por 15 a 9 diante da Escola Barão do Rio Branco, de Blumenau.
Na foto filhos e pais do handebol do Colégio Catarinense, de Florianópolis (Foto: Antonio Prado/Fesporte)
Outro grupo nervoso por ver as performances de filhos em quadra era um grupo de 16 pais de Florianópolis que veio acompanhar o time de handebol masculino do Colégio Catarinense. “Poder participar do dia dos pais com o filho em pleno Jogos Escolares é uma oportunidade rara, que temos que aproveitar, pois o esporte une família e ajuda a formar não somente um atleta, no aspecto físico, mas também ajuda a moldar o caráter do jovem”, ensina João Rodrigues, 48 anos, dentista e pai do ponteiro Léo. “Agente acompanha todos os jogos dos nossos filhos e uma competição caindo bem no dia dos pais, não poderíamos deixar de comemorar”, prega Alexandre Vitoreti, 45 anos, analista de sistema e pai do central Gabriel Martins, do handebol do Colégio Catarinense.
Os Jogos Escolares de Santa Catarina são uma promoção do Governo do Estado por meio da Fesporte em parceria com a prefeitura de Caçador com apoio da Secretaria Estadual de Educação.
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Antonio Prado
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