Lançado em Portugal, pela Faculdade de Motricidade Humana (FMH), da Universidade de Lisboa, o livro “Corpos (Im)Perfeitos – Reflexões para o Entendimento da Diversidade do Perfomer Contemporâneo” conta com um artigo, elaborado pela técnica em dança da Fesporte, pelas professoras Mapi Cravo (Fesporte), Ana Macara (FMG) e Marize Amorim Lopes (Ufsc), sobre os Jogos Abertos da Terceira Idade. 

Intitulado “Idosos que Dançam: os Jasti como Passaporte para uma Vida Culturalmente Ativa”, o artigo destaca o papel do Estado, por intermédio dos Jasti. “Trata-se de um raro evento de espetáculo na terceira idade e de um motivador psicossocial, que desmistifica o ser ‘velho’, promove o resgate da autoestima, e tira o ser da ociosidade”, explicou Mapi Cravo”.

O convite surgiu por parte da professora Ana Macara, que é orientadora de Mapi Cravo no curso de doutorado, em Lisboa. Ao saber dos Jogos Abertos da Terceira Idade, a professora lusitana propôs a publicação do artigo, em função da relevância para o tema do livro e do modelo apresentado pelo projeto executado pela Fesporte.

Uma das organizadoras do livro, Ana Macara, da FMH, de Lisboa, interessou-se por divulgar os Jasti como artigo científico.

Segundo a professora Marize, o tema central do livro se expressa diretamente no termo “corpos (im)perfeitos” reflete aqueles que estão fora do padrão estético da sociedade, como idosos e deficientes. “Trata-se de uma ação de redescoberta de si mesmo, pela qual o idoso se faz ver um ser socialmente presente”, destacou a professora da Ufsc.

Como artigo científico, os Jasti passam a ser objeto de estudo para diversos acadêmicos, em âmbito internacional, em especial, na Europa.

Texto: Heron Queiroz

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