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Itajaí - Durante a cerimônia de abertura dos 4ª edição dos Jogos Escolares Paradesportivos de Santa Catarina (Parajesc), na noite desta quinta-feira (1), no Centreventos de Itajaí, o troféu e as medalhas da 53ª edição dos Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc) chamaram bastante atenção dos paratletas que chegavam para a festa. Colocada bem na entrada do anfiteatro do centreventos, a premiação fez com que muitos parassem para tirar fotos e para admirar a beleza das peças, que reproduzem a fechada da prefeitura de Blumenau, município sede da competição de 20 a 30 de novembro.

O troféu e as medalhas estilizadas de acordo com a cidade-sede serão uma das novidades da 53ª edição dos Jasc, e até lá vão percorrer o Estado em eventos promovidos pela Fesporte. A prefeitura foi escolhida por simbolizar a tradição germânica de Blumenau e ser reconhecida nacional e internacionalmente. Atletas de Blumenau foram os mais orgulhosos com as peças, mas outros também fizeram elogios. Em Itajaí, sede do 4º Parajesc, atletas e dirigentes também fizeram apostas sobre qual marco da cidade litorânea vai estampar as premiações do próximo ano, quando os Jasc serão em Itajaí. O Mercado Público e o Bico do Papagaio foram os mais comentados.

O troféu de campeão geral, exposto no centreventos, também mereceu comentários e brincadeiras de dirigentes e técnicos de Blumenau e Itajaí, duas das cidades apontadas como favoritas a ficar com ele no fim de novembro. O troféu, como o dado aos campeões de cada modalidade, receberá o nome de uma personalidade do esporte catarinense. No caso do campeão geral, o do ex-presidente da Fesporte Edimar Pinto, o Edinho. 

Os Jogos Abertos de Santa Catarina são uma promoção do Governo de Santa Catarina, com realização da Fesporte e apoio das secretarias de Desenvolvimento Regional (SDRs) e prefeituras das cidades-sedes das etapas. Cerca de 5 mil atletas deverão disputar na fase estadual.

 

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Antonio Prado

 

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Itajaí - Uma celebração à cultura açoriana. Assim foi o cerimonial de abertura da 4ª edição dos Jogos Escolares Paradesportivos de Santa Catarina (Parajesc), na noite desta quinta-feira (1), no Centreventos, em Itajaí. Tendo como pano de fundo a origem do boi-de-mamão, expressão folclórica da cultura açoriana típica de Itajaí e de Santa Catarina, a abertura dos Parajesc foi celebrada com personagens como a maricota, o cavalinho, o boi, a bernunça, entre outros. Nesta sexta-feira (2), as competições começam no período da tarde com a natação, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas e bocha. Os Parajesc se encerram domingo e são uma promoção Governo de Santa Catarina por meio da Fesporte, em parceria com a prefeitura de Itajaí e secretarias de desenvolvimento regional.

Na festa de abertura, no Centroeventos, os paratletas presentes puderam conhecer um pouco sobre a história do boi-de-mamão por meio de uma apresentação artística do Grupo Folclórico Boi de Mamão, de Itajaí. Coube à paratleta da bocha paralímpica Eliza Greice Alves, da Escola Estadual Deputado Nilton Kucker, a condução do fogo simbólico e acendimento da pira olímpica e ao aluno e mesatenista Luiz Henrique, da Escola Municipal Judith Duarte de Oliveira, o juramento do atleta.

Entre as autoridades presentes, o secretário de educação de Itajaí Edson D’Ávila, representando o prefeito de Jandir Bellini, o presidente da Fesporte Erivaldo Nunes Caetano Jr, o Vadinho, e  a secretária do desenvolvimento regional de Itajaí, Eliane Neves Rebêlo Adriano. Em suas palavras, a secretária incentivou os atletas a praticarem o esporte com esforço e solidariedade. Já Edson Dávila destacou que os Parajesc são os jogos da superação e da inclusão social.

O presidente da Fesporte exaltou a perseverança dos paratletas: “Vocês estão fazendo esporte com o coração e por isso estamos orgulhosos. Por isso o Governo de Santa Catarina não medirá esforços para realizar um grande evento”, destacou.

Vadinho aproveitou a ocasião para homenagear algumas pessoas com um troféu de honra ao mérito pelos relevantes trabalhos ao paradesporto. Foram homenageados no palco José Sestrem, presidente da Federação Catarinense de Desportos de Cegos e Baixa Visão (Fecadesc); Rose Bartucheski, presidente da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE), e Jean Reinert, integrante do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência (Coned).

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Antonio Prado

 

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Itajaí - A partir de quinta-feira, dia 1º, até domingo, dia 4, Itajaí recebe 415 paratletas de 12 a 19 anos para a disputa da 4ª edição dos Jogos Escolares Paradesportivos de Santa Catarina (Parajesc). A abertura oficial será na quinta-feira, às 19h, no Centreventos. O evento é uma promoção do Governo de Santa Catarina por meio da Fesporte, em parceria com a prefeitura de Itajaí.

Os locais de competições já foram definidos. No Centreventos ocorrem as disputas de bocha paralímpica, tênis de mesa, vôlei sentado e goalball. No Itamirim serão as disputas de natação e tênis de campo em cadeira de rodas; na Aspmi os jogos de futebol de 7 e na pista municipal as disputas de atletismo.

Os Parajesc valem classificação para as Paralimpíadas Escolares, que ocorrem de 25 de novembro a 1º de dezembro, em São Paulo. No ano passado, Santa Catarina ficou em 3º lugar, com 106 medalhas. Para Aline Rita de Barros, coordenadora do Paradesporto da Fundação Municipal de Esportes e Lazer (Fmel) de Itajaí, o município anfitrião tem boa possibilidade de fazer um bonito papel na competição. “Os paratletas da fundação sempre conquistam bons resultados nos Parajesc e se classificam para as Paralimpíadas. E, apesar de neste ano estarmos participando com apenas 14 atletas, as nossas expectativas são as melhores”.

João Cascaes, da Fesporte, coordenador técnico da competição, destaca que os Parajesc têm um significado especial entre os eventos esportivos da Fesporte. “É um evento que fomenta o paradesporto na escola, revela novos talentos e fortalece a inclusão social do paratleta”. Cascaes destaca ainda que desde a criação dos Parajesc, municípios como Itajaí, Lages, Maravilha, Blumenau e Joinville passaram a trabalhar de forma mais significativa com o paradesporto. “Isso já trouxe bons frutos para Santa Catarina nas Paralimpíadas na forma de medalhas”, finaliza Cascaes.

 

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Antonio Prado

 

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São Paulo - Santa Catarina ficou na terceira colocação geral das Paralimpíadas Escolares, encerradas na sexta-feira à noite em São Paulo. A primeira colocação ficou com o Rio de Janeiro, que somou 80 pontos, e a segunda com São Paulo, com 69. Os catarinenses acumularam 35 pontos e, após dois anos fora do pódio, voltaram a ficar entre as três melhores delegações das Paralimpíadas. A campanha ainda mantém a tradição do Estado de, desde o surgimento da competição, sempre se posicionar entre os cinco melhores.

As Paralimpíadas Escolares 2012 reuniu durante em três dias de disputas de 10 modalidades mais de 1,2 mil competidores de 24 estados e do Distrito Federal. Santa Catarina participou com 104 paratletas, que garantiram vaga na competição durante os 3º Jogos Escolares Paradesportivos de Santa Catarina (Parajesc), realizados em maio em Brusque.

A terceira colocação geral nas Paralimpíadas foi garantida no último dia de competições, com o 2º lugar geral na bocha e o 3º da natação. Além disso, o estado ficou na segunda colocação geral no tênis de mesa, 5º no atletismo, goalball, futebol de 7, judô, tênis de cadeira de rodas e vôlei sentado. “O resultado é esforço de muito trabalho e dedicação de todos que estiveram aqui. Foram esses pontos somados das modalidades coletivas que nos fizeram conquistar esse troféu”, comentou o chefe da delegação e diretor de Esporte da Fesporte, João Cascaes.

No quadro de medalhas, a primeira e segunda posição se inverteram entre São Paulo e Rio de Janeiro, com SC na terceira colocação. O Estado conquistou, ao todo, 106 medalhas: 47 de ouro, 30 de prata e 29 de bronze. No futebol de 7, a delegação catarinense ainda recebeu o troféu de fair play, por ser a equipe mais disciplinada.

Os atletas catarinenses somaram 35 pontos, ficando atrás do Rio de Janeiro (80 pontos) e São Paulo (69 pontos). No quadro de medalhas, a primeira e segunda posição se invertem entre São Paulo e Rio de Janeiro e a terceira colocação ainda é de Santa Catarina. O Estado conquistou, ao todo, 106 medalhas, sendo 47 de ouro, 30 de prata e 29 de bronze. No futebol de 7, a delegação catarinense ainda recebeu o troféu de fair play, por ser a equipe mais disciplinada.

O Estado ainda revelou o goleiro Julio Cesar. “Tivemos algumas boas revelações e vimos novos talentos surgindo nas Paralimpíadas. Destaco o Julio Cesar, goleiro de Santa Catarina, e o Thiago Leonardo, jogador de Mato Grosso do Sul. Todos os atletas que estiveram aqui estão sendo observados e, claro, os melhores podem ter chance na Seleção Brasileira”, disse Paulo Veiga Cabral, coordenador técnico nacional do futebol de 7.

No atletismo, as destaques catarinenses Paulina Pereira da Silva e Suelen Marcheski. Só neste ano as duas paratletas de Balneário Camboriú conquistaram, juntas, cinco medalhas. Em Paralimpíadas Escolares, o número sobe para 14 medalhas (cinco de Suelem e nove de Paulina). “A parte que eu mais gosto é subir no pódio ganhar medalhas”, contou Paulina.

A mãe de Paulina foi quem descobriu Suelen. “Ela me convidou, eu fui assistir ao treino da Paulina, gostei e comecei a praticar também”, contou Suelen. Hoje, as duas treinam juntas de segunda à sexta-feira e aos finais de semana ainda praticam exercícios físicos. “A gente não vai parar aqui não. Ano que vem, a gente volta ganhar mais medalhas”, prometeu Paulina, que já está em sua 4ª Paralimpíada.

Para encerrar o evento, após a cerimônia de premiação dos estados vencedores da edição de 2012, a festa foi animada pelas bandas Viva Noite – do Programa Pânico – e Restart , que fez um show exclusivo aos participantes. A delegação catarinense já retornou ao Estado para comemorar a conquista. A viagem e alimentação de todos os 152 atletas, professores e dirigentes foram pagas pelo Governo do Estado de Santa Catarina por meio da Fesporte.

Classificação final geral

 

1º Rio de Janeiro – 80 pontos

 

2º São Paulo – 69 pontos

3º Santa Catarina – 35 pontos

 

Confira os três melhores por modalidade:

ATLETISMO

 

1º São Paulo – 448 pontos

2º Paraná – 470 pontos

3º Minas Gerais – 427 pontos

 

BOCHA

1º Mato Grosso do Sul – 48 pontos

2º Santa Catarina – 43 pontos

3º São Paulo – 39 pontos

 

FUTEBOL DE 5

1º Rio de Janeiro – 10 pontos

2º Maranhão – 7 pontos

3º São Paulo – 5 pontos

 

FUTEBOL DE 7

1º Rio de Janeiro – 10 pontos

2º Mato Grosso do Sul – 7 pontos

3º Distrito Federal – 5 pontos

 

GOALBALL

1º Rio de Janeiro – 15 pontos

2º São Paulo – 14 pontos

3º Distrito Federal – 11 pontos

 

JUDÔ

1º Rio de Janeiro – 125 pontos

2º São Paulo – 42 pontos

3º Espírito Santo – 29 pontos

 

NATAÇÃO

1º São Paulo – 801 pontos

2º Rio de Janeiro – 428 pontos

3º Santa Catarina – 341 pontos

 

TÊNIS DE MESA

1º São Paulo – 88 pontos

2º Santa Catarina – 52 pontos

3º Minas Gerais – 46 pontos

 

TÊNIS EM CADEIRA DE RODAS

1º Rio de Janeiro – 40 pontos

2º Goiás – 30 pontos

3º Distrito Federal – 18 pontos

 

VÔLEI SENTADO

1º Pará – 10 pontos

2º Rio de Janeiro – 7 pontos

 

3º Minas Gerais – 5 pontos

São Paulo – Começa nesta terça-feira, em São Paulo as Paralimpíadas Escolares Brasileiras 2012, e a delegação catarinense já está na capital paulista para participar da competição. São mais de 150 paratletas de SC, que forma uma das cinco maiores em número de competidores. As Paralímpiadas Escolares de 2012 reunirão cerca de 1,2 mil paratletas. No total, 104 catarinenses disputarão medalhas e primeiras colocações nas modalidades de atletismo, bocha, futebol de sete, goalbol, judô, natação, tênis de mesa, tênis de cadeira de rodas e vôlei sentado.

Pela primeira vez nas Paralímpiadas, Rudinei Fellipa Kaefer, 15 anos, da equipe masculina de goalbol, disse estar ansioso para o início das competições, a partir de amanhã “Já quero poder jogar nesse ginásio, ele é bonito e grande”, enfatizou atleta de Xanxerê, durante os exames físicos realizados na manhã desta terça-feira no Colégio de Educação Física da Polícia Militar de São Paulo.

Antes das competições iniciarem de fato, todos os atletas paralimpícos participaram da classificação funcional, na qual são realizados testes físicos, clínicos e oftalmológicos. Já os técnicos participaram nesta tarde do congresso técnico de cada modalidade.  Além de promover a integração de alunos/atletas de todo o país e descobrir talentos, as paralimpíadas escolares ainda têm como objetivo motivar e incentivar a prática de esportes em pessoas com deficiência.

A abertura oficial da competição será realizada na noite desta terça-feira, a partir das 19h, no Auditório Celso Furtado, no Anhembi, com a presença de atletas do time paralimpíco de São Paulo, a banda Fresno e a cantora Kelly Key como cerimonialista do evento.

 

O governo do Estado, por intermédio da Fesporte, oferece a todos os integrantes da delegação agasalho completo e duas camisetas. O Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB) fornece a alimentação, mas a Fesporte disponibiliza a complementação alimentar, com biscoitos, barras de cereais e de chocolate, frutas, leite e isotônicos, além do transporte aéreo.

Belém - Dois jovens, duas vidas parecidas: o amor pelo atletismo e pela agricultura. Anderson Formentão e João Marcos Misfeld fazem parte da equipe de 155 atletas de Santa Catarina que disputam os Jogos Escolares de Juventude para atletas de 15 a 17 anos, em Belém (PA). Os dois souberam aliar a vida dura no campo com o esporte e conseguiram vencer. Após serem campeões estaduais, agora a meta é uma medalha nos Jogos Escolares.

Na manhã deste sábado (9), enquanto não estavam na pista disputando o título com os principais atletas do Brasil, os dois catarinenses curtiam as últimas notícias do evento no site da Fesporte e do COB, em  um hotel em Belém, o QG da delegação de Santa Catarina. A carreira no atletismo começou como uma brincadeira na vida de Anderson e João Marcos.

Aluno do terceiro ano do ensino médio da Escola Estadual Paulo Zimmerman, em Rio do Sul, João Marcos tem 17 anos, é atleta de arremesso de peso e é a primeira vez que participa da etapa nacional dos Jogos Escolares da Juventude. “Acho que posso ganhar uma medalha, estou bastante confiante”, diz ele, que começou no atletismo em 2012. O início foi por acaso na pequena Witmarsun, cidade de cerca de três mil habitantes, localizada no Alto Vale do Itajaí.

Lá, o estudante ajudava os pais agricultores a criar vacas, porcos e galinhas, além de plantação de milho, mandioca e feijão para o consumo próprio. “Acordava seis horas da manhã para a lavoura”, recorda o estudante. Um dia, na aula de educação física, em um torneio de atletismo da escola onde estudava, chamou atenção da professora não somente pelo talento, mas principalmente pela força e porte físico: 1,91 metro de altura e 135 quilos.

A professora não teve dúvidas: inscreveu o atleta em uma etapa microrregional dos Jogos Escolares de Santa Catarina (Jesc), em que o garoto ficou em 12º  lugar. Vendo que o menino tinha futuro, orientou para que fosse treinar na Fundação de Esportes de  Rio do Sul, cerca de 70 quilômetros de Witmarsun. A mudança surtiu efeito e com treinamento adequado, João Marcos foi campeão em 2013 da Olimpíada Escolar de Santa Catarina (Olesc) e dos Jesc 15 a 17 anos.

Apesar do sucesso, a vida ainda é de sacrifícios para João Marcos em Rio do Sul. Mora em um pequeno quarto embaixo da arquibancada da pista de atletismo do município e recentemente teve que tirar as coisas às pressas por conta da enchente na cidade. Só pude voltar para o meu canto quando a água baixou, três dias depois”, conta. A vida é tão corrida que quase não tem tempo de visitar os pais “Só quando dá”, conforma-se. Pela manhã vai à escola e à tarde treina cerca de três horas por dia. “Penso em um dia ser campeão olímpico, mas só o fato de estar em Belém participando dos Jogos Escolares já é um sonho realizado”, conclui.

Anderson: treino com vara de bambu

Outro que teve que dividir a vida dura do campo com o atletismo foi Anderson Formentão, de 16 anos, estudante do segundo ano do ensino médio da Escola Estadual Itajubá, da cidade de Descanso, município com cerca de 10 mil habitantes localizado no Extremo Oeste catarinense, distante 700 Km da capital do Estado.

Atleta de lançamento de dardo, Anderson começou a carreira em 2010 na fase microrregional dos Jesc 12 a 14 anos. O início foi bem parecido com a do amigo João Marcos. Destacou-se primeiramente nas aulas de educação física e, encorajado pelos professores, começou a treinar.

Como não tinha o dardo, treinava com vara de bambu, às vezes descalço, às vezes de tênis no meio do pasto de gado, na propriedade dos pais, um sitio na zona rural de Descanso. Entre um treino e outro fazia pausa para plantar arroz, milho e mandioca. Alimentar as galinhas, porcos e tirar leite das vacas eram suas atividades.  “Na verdade faço isso até hoje, acordo cedo para trabalhar duro e nas horas de folgas, treino”.

Sem técnico e sem treinamento adequado, Anderson conseguiu ser campeão. Venceu os Jesc 2012 em Itajaí batendo o recorde da competição com um lançamento de 44m60cm. O segundo colocado ficou com a marca de 38 metros. Na época, o feito do estudante deixou todos estupefatos porque o garoto havia trocado a vara de bambu por um dardo pouco mais de um mês antes. Detalhe: o lançamento fora feito sem técnica alguma. “Como não sabia lançar, joguei como se fosse um ‘rebolo’, um pedaço de pau”, lembra o garoto. A força e o talento em estado bruto chamaram a atenção dos que estavam na pista de atletismo de Itajaí.

Campeão estadual, Fomentão partiu para os Jogos Escolares da Juventude em 2011, em João Pessoa, na Paraíba, ainda na faixa etária 11 a 14 anos. Ficou em terceiro lugar após lançar o dardo a 47 metros. O curioso é que na fase de classificação fez um lançamento de 49 metros e quase bateu o recorde da prova. “Lembro que o garoto que ganhou a medalha de ouro conseguiu apenas a marca de 48 metros e se eu tivesse repetido a minha marca da classificatória teria sido campeão”, diz Formentão.

“Penso ainda em ser um atleta de ponta, mas ainda não treino de forma correta, me falta a técnica certa para os treinamentos”, conforma-se o garoto que treina de tênis em detrimento das sapatilhas. Sobre o futuro, é enfático: “Já recebi algumas propostas para treinar em outros municípios, mas o que eles oferecem é muito abaixo do que eu ganho com os meus pais plantando milho e mandioca”.

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