A catarinense de Blumenau, Bruna Rodrigues, foi anunciada na última semana como técnica da seleção brasileira de basquete feminino.
Bruna assume a equipe de forma interina e comandará a equipe na etapa do qualificatório do pré-mundial que acontece em Ruanda na África entre os dias 19 a 25 de agosto.
A treinadora dirige atualmente a equipe de Blumenau, clube em que chegou aos oito anos e com 15 já atuava na equipe da categoria adulta.
A carreira como atleta foi interrompida com apenas 21 anos devido a uma lesão e um ano depois a blumenauense já atuava como treinadora e seguindo a sua bela história no basquete.
Eventos da Fesporte
A caminhada de Bruna como técnica de basquete feminino tem total ligação com os eventos realizados pelo governo do estado de Santa Catarina por intermédio da Fesporte já que teve a oportunidade de disputar competições como a Olimpíada Estudantil Catarinense (Olesc) e Jogos Escolares de Santa Catarina(Jesc) e Joguinhos Abertos de Santa Catarina.
"Sou muito grata pelo trabalho que é feito em Santa Catarina através dos eventos da Fesporte, já que tive a oportunidade de ser uma vez campeã da Olesc e em outra oportunidade vice-campeã. Disputei também os Jogos Escolares de Santa Catarina, onde cheguei até a etapa nacional e quando disputamos uma decisão de terceiro lugar foi onde eu passei a ser vista e monitorada até receber o convite oficial para integrar a comissão técnica da seleção brasileira de basquete"conta a treinadora.
Após anos contribuindo de forma direta para o desenvolvimento do basquete catarinense, a técnica reverenciou a oportunidade e falou sobre o tamanho da responsabilidade que é assumir como técnica da seleção brasileira feminina de basquete.
"Muito feliz por este momento em estar representando a seleção brasileira de basquete em competições muito importantes para nós. Sei do tamanho da responsabilidade que é estar ocupando este cargo. Agradeço muito a cidade de Blumenau, foi onde tudo começou e consegui chegar até este cargo representando o nosso país.
Metas
O basquete brasileiro feminino busca retornar aos jogos olímpicos. A equipe nacional já participou da competição sete vezes, a última na edição do Rio de Janeiro em 2016 onde terminou na quinta posição.
O atleta catarinense de Blumenau, Matheus Corrêa, disputou hoje a prova de marcha atlética das Olimpíadas de Paris e conquistou o grande objetivo de concluir a competição com um 39o lugar na classificação geral.
De acordo com o regulamento desta prova, os atletas participantes disputaram a competição em um percurso de 20 km e que foi vencida pelo equatoriano Brian Pintado, o brasileiro Caio Bonfim em segundo lugar e o espanhol Alvaro Martin fechando o pódio com a medalha de bronze.
Após a competição, o atleta catarinense falou sobre o seu início neste tipo de prova e os desafios que enfrenta em sua jornada para conseguir se manter competindo. O atleta supera nesta edição o resultado conquistado em Tóquio 2021 quando foi o 46o colocado na mesma prova.
"Na minha carreira o principal propósito que tenho comigo é treinar, treinar e treinar para chegar onde desejo. Muitas vezes tive dificuldades em encontrar lugares apropriados para treinar marcha atlética e precisava dividir a pista com outros atletas treinando atletismo, porém nunca desisti de ir atrás dos meus objetivos que era chegar as Olimpíadas" afirmou o atleta logo após a prova em entrevista para a emissora CBN Floripa.
Jogos Abertos de Santa Catarina
Em competições realizadas pela Fesporte, o atleta Matheus Correa também já fez história já que é o atual campeão da prova de marcha atlética dos Jogos Abertos de Santa Catarina. Entre outros resultados expressivos que marcam a carreira do jovem atleta ded apenas 24 anos está o quinto lugar nos Jogos Pan-Americanos realizados no ano de 2023 em Santiago no Chile.
.
Nesta quarta-feira (31), a Fesporte recebeu dirigentes de federações esportivas do estado e Santa Catarina para uma apresentação de projetos que estão em andamento e para debate de ideias e projeção da sequência do calendário 2024.
O presidente, Freibergue Nascimento, fez uma ampla apresentação dos projetos em andamento na Fesporte e também apresentou a Estrutura da Comissão de Desportos do Exército (CDE), onde esteve na última segunda-feira (29) e que futuramente podem receber atletas catarinenses, abrindo assim mais uma opção de apoio para as suas carreiras.
Durante a reunião, representantes das federações esportivos explanaram algumas de suas demandas para a realização de competições no estado de Santa Catarina e todos participaram de um amplo debate de projetos e melhorias que possam ser colocadas em práticas nos próximos meses e também para o ano de 2025.
"A nossa ideia aqui hoje era receber os dirigentes para expor para eles o que vimos de estrutura lá na Comissão de Desporto do Exército e de que forma podemos trabalhar para que a gente tenha mais atletas catarinenses integrando este projeto em um futuro próximo. Sabemos o alto nível que corresponde o esporte de alto rendimento catarinense com atletas de ponta em diversas modalidades e cabe a Fesporte participar das carreiras destes mesmos seja com o bolsa atleta, ou de diferentes formas fazendo com que eles vivam experiências agregadoras em suas carreiras" explica Freibergue
Futuro
Com um segundo semestre recheado de eventos esportivos no calendário da Fesporte, a reunião desta tarde serviu também para estruturar as próximas competições que se aproximam e já projetar um ano de 2025 no trabalho em conjunto com as federações esportivas de Santa Catarina.
"Teremos um segundo semestre de muitos eventos realizados pela Fesporte e hoje aqui ouvimos algumas demandas e dificuldades que estas mesmas federações tem no andamento destas competições para que tudo saia dentro do planejado. Conversamos também sobre o ano de 2025 onde queremos estar ainda mais estruturados em relação a este ano, com um número de servidores também maior para que as competições realizadas ao lado das federações prossigam atingindo o objetivo de desenvolver o esporte local" finalizou o presidente da Fesporte
A atleta catarinense de triathlon, Djenyfer Arnold, conquistou um importante resultado para o esporte de Santa Catarina durante os Jogos Olímpicos de Paris. Nesta quarta-feira (31), a capital francesa recebeu as provas de triathlon dos naipes masculino e feminino e Djenyfer terminou a prova da categoria elite feminina na 20a posição da classificação geral.
A vencedora da prova foi a francesa Cassandr Beagraund, seguida pela suíça Julie Derron que ficou com a medalha de prata e a britância Beth Potter no terceiro lugar fechando o pódio das primeiras colocadas.
O resultado para a catarinense é ainda mais expressivo já que entre as brasileiras que participaram da prova, Djenyfer Arnold foi a brasileira melhor classificada na competição.
Djenyfer Arnold nasceu no município de São Bento do Sul mas já alguns anos compete representando o município de São José.
Para chegar as olimpíadas, a atleta superou um momento extremamente difícil da carreira onde superou lesões para garantir a classificação para os jogos olímpicos de Paris.
Antes das olimpíadas, a atleta falou em entrevista para a Fesporte sobre a caminhada para chegar aos jogos olímpicos.
"A sensação de estar oficialmente classificada para as Olimpíadas de Paris é algo incrível porque sei que vou estar em um seleto grupo de atletas da história do esporte e isso é muito especial. Só tenho a agradecer a deus por colocar pessoas boas no meu caminho e que me ajudaram a chegar até aqui e a esta conquista. São muitas pessoas e patrocinadores para agradecer. Simplesmente obrigado" finalizou Djenyfer.
A surfista catarinense, Tainá Hinckel, vive um momento mágico na sua carreira nesta semana disputando os jogos olímpicos de Paris que nas competições de surf acontecem no Teahuppo, no Taiti.
Tainá está na fase oitavas de final da competição feminina que retorna nesta quarta-feira (31), e enfrentará a também brasileira Luana Silva por uma vaga nas quartas de final da competição olímpica.
Até o momento, a atleta disputou duas baterias no evento que foram na rodada de estreia quando foi a segunda colocada na bateria onde estavam Luana Silva e a alemã Camila Kemp. Tainá foi a segunda colocada na bateria atrás da compatriota Luana, no resultado que obrigou a disputar a fase de repescagem.
A possibilidade de se manter viva nos jogos olímpicos de Paris veio após a vitória sobre a peruana Sanoa Demple-Olin, avançando assim para a terceira fase das olimpíadas.
Além de Luana Silva e Tainá Hinckel que se enfrentam nas oitavas de final, a também brasileira Tatiana Weston-Webb segue no torneio e olímpico e com chances de medalha.
A presença de Tainá é histórica para o surf catarinense já que pela primeira vez na história um atleta representa o estado de Santa Catarina nesta modalidade.
O presidente da Fesporte, Freibergue Nascimento, esteve nesta segunda-feira (29), na Comissão de Desportos do Exército (CDE), no Rio de Janeiro, que tem como uma das principais vertentes o Programa Atleta de Alto Rendimento (PAAR), que visa incentivar a carreira de oficiais do exército que também atuam em competições de diferentes modalidades no esporte brasileiro e mundial.
O Programa Atleta de Alto Rendimento conta com 165 atletas, entre eles a catarinense de Joinville, Geovana Meyer, que representa Santa Catarina nos Jogos Olímpicos de Paris na modalidade tiro esportivo.
Freibergue Nascimento conheceu toda a estrutura do local e reforçou que a Fesporte está à disposição para colaborar com a Comissão de Desportos do Exército, levando ainda mais atletas catarinenses que possam em um futuro integrar o Programa de Atleta de Alto Rendimento.
"Estando aqui na Comissão de Desportos do Exército, a gente fica muito impressionado com a bela estrutura oferecida aos atletas que podem, participando dos programas, evoluir consideravelmente em suas carreiras esportivas. Temos vários atletas do exército e do esporte de alto rendimento que representam o Brasil pelo mundo, além de conquistarem títulos muito importantes no esporte mundial com a nossa bandeira" explica Freibergue.
"Esperamos que em um futuro próximo a gente possa ter ainda mais atletas catarinenses chegando ao Programa Atleta de Alto Rendimento do Exército e com isso quem ganha é o esporte catarinense que fica ainda mais fortalecido nas competições em que nossos atletas estarão participando, além de passarem por uma grande experiência de formação pessoal em suas vidas" finaliza o presidente da Fesporte.
Os atletas vinculados ao exército brasileiro permanecem no Programa Atleta de Alto Rendimento (PAAR) por um período de oito anos, onde recebem plano de saúde, plano odontológico, fisioterapia, entre várias outras estruturas oferecidas para que tenham o melhor desempenho possível no esporte mundial.