Delegação catarinense chegou na manhã desta segunda-feira (19) a São Paulo para participar das Paralimpíadas Escolares que têm início no dia 20 de novembro, com abertura oficial no Centro de Convenções Anhembi, a partir das 19 horas. Perto de uma centena de atletas de atletas catarinenses de 12 a 18 anos, acompanhados por um staff de mais de 50 profissionais, competirão até o dia 24 pela conquistas de medalhas.
As competições acontecem no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, construído em 2015, fazendo da capital paulista a sede fixa das Paralimpíadas Escolares desde a edição de 2016.
Das 11 modalidades em disputa (atletismo, basquete em cadeira de rodas, bocha paralímpica, futebol de 5, futebol de sete, golbol, handebol em cadeira de roda, judô, natação, tênis em cadeira de roda tênis de mesa, vôlei sentado), os catarinenses só não disputam o futebol de 5. Essa é a maior delegação já enviada por Santa Catarina, que busca o terceiro título no evento. Os catarinenses já foram campeões em 2007 (Brasília) e 2014 (São Paulo).
Os atletas catarinenses, portadores de deficiência física, intelectual ou visual, no atletismo, bocha de tênis de mesa, classificaram-se nos Jogos Escolares Paradesportivos de Santa Catarina (Parajesc), realizados em julho, em Florianópolis. João Batista Cascaes, coordenador da delegação catarinense, explicou que as demais modalidades, por terem número mais baixo de inscritos, não há necessidade de competição seletiva. “Durante os Parajesc, foram realizados estudos e treinamentos para os atletas que fizeram inscrição direta para as modalidades”, disse ele.
Por ser um evento escolar, é requisito primordial que os atletas condicionados à matrícula e frequência em instituições de ensino, que, nesta edição, representam 23 municípios catarinenses.
“O evento não só proporciona ao atleta poder competir, mas também ampliar seu espaço e ambientes de vida. Poder sair, viajar de avião, ficar num hotel com outros atletas até mesmo de outros estados, a maioria deles sem a costumeira presença dos pais, permite ampliar seus conhecimentos, socializar mais e desenvolver o senso de responsabilidade. Isso, claro, sempre sob a orientação de professores. O paradesporto seduz pelo companheirismo e solidariedade que se tornam ainda mais evidentes nas competições”, destacou Cascaes.
- Texto: Heron Queiroz
Assessoria de Comunicação - Fesporte
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