Quarta, 21 Dezembro 2016 03:27

A mais antiga dupla de handebol se despede do apito Destaque

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Scharf e Dittrich ajudaram a construir a história da arbitragem brasileira de handebol Scharf e Dittrich ajudaram a construir a história da arbitragem brasileira de handebol Foto: Antonio Prado

Depois de completarem 25 anos de atuação, a dupla internacional de árbitros de handebol, formada pelo florianopolitano Macelo Scharf e pelo mafrense Miguel Dittrich, decidiu parar. Por isso, a 16ª edição da Olimpíada Estudantil Catarinense (Olesc), realizada em Caçador, marca a despedida da dupla, que, em todo o Brasil, é a única com tanto tempo de atuação.

A dupla teve início num curso de arbitragem realizado em Curitibanos, em 1991. Na ocasião, o ministrante ressaltou a importância de que se formassem duplas fixas. Scharf e Dittrich, que já se conheciam das arbitragens em eventos estaduais, tornaram-se parceiros que, desde lá, nunca deixaram de atuar juntos.

Scharf destacou que, naquela época, passou-se a exigir que os árbitros atuassem em duplas fixas. “O entrosamento é um dos fatores mais relevantes para a dupla. Melhora muito tecnicamente a arbitragem. Basta o olhar, um pequeno gesto de um árbitro, para o outro entender. Por isso, nunca precisamos usar qualquer sistema eletrônico de comunicação”, completou ele.

Marcelo Scharf (E) e Miguel Dittrich (D): o segredo do sucesso é o bom entrosamento          (Foto: Heron Queiroz)

Durante o tempo de atuação, a dupla construiu um currículo invejável. Além de arbitragens em eventos em Santa Catarina, promovidos pela Fesporte e pela Federação Catarinense de Handebol, e nas competições pelo Brasil, Scharf e Dittrich atuaram nos mundiais de handebol realizados na Costa do Marfim (1997), Catar (1999), Itália (2001) e mais dois no Brasil, em Foz do Iguaçu e em Blumenau (2003 e 2012 respectivamente). Participaram também dos Jogos Pan-Americanos de 1999, realizados em Winnipeg, no Canadá, bem como de torneios pan-americanos e campeonatos sul-americanos, realizados em países como Cuba, Chile, Argentina e Colômbia, além do próprio Brasil.

Dittrich contou que o fato de terem passado à categoria de árbitros internacionais ajudou muito a arbitragem brasileira. “O maior legado que deixamos é ter contribuído na formação de novos árbitros e na melhora técnica na atuação deles, porque, cada vez que voltávamos de um evento internacional, repassávamos todas as informações relevantes para o desenvolvimento do árbitro”, disse ele.

A dupla segue atuando na Olesc, na qual deverá fazer sua última atuação na decisão do handebol feminino.

Texto: Heron Queiroz - (48) 3665-6126 - e-mail:   O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

 

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Lido 4435 vezes Última modificação em Quinta, 22 Dezembro 2016 12:50