A participação de Santa Catarina nas Paralimpíadas Escolares 2019 não apenas manteve o estado como o segundo melhor da competição, como tem acontecido nos últimos quatro anos, mas também reflete um significativo aproveitamento, que se aproxima mais da maior potência atual do evento, que é São Paulo.
Nas bagagens catarinenses, 125 medalhas: 78 de ouro, 31 de prata e 16 de bronze. A modalidade com mais medalhas para Santa Catarina foi a natação, com 50 medalhas (38 de ouro, 16 de prata e 6 de bronze. Um dos destaques da modalidade foi a nadadora Catarina Martins Machado. Ela não foi só foi ouro nas cinco provas que competiu, como bateu recorde em todas elas. Segundo o técnico Júlio Pistarini, apesar de ter conquistado uma medalha a mais na edição de 2018 (51 contra 50 deste ano), a natação de Santa Catarina cresceu cerca de 20%, já que no ouro são 38 em 2019 e 23 em 2018.
Além da natação, bocha e o golbol trouxeram uma medalha de ouro cada; o judô, três de ouro e duas de bronze; o badminton, uma de prata e uma de bronze; o tênis de mesa, sete de ouro, uma de prata e uma de bronze; o tênis em cadeira de rodas, duas de prata; o vôlei sentado, uma de bronze; e o atletismo, que foi a segunda modalidade com maior conquista de medalhas para o estaco, com 28 de ouro, 14 de prata e sete de bronze.
Golbol feminino fez a festa com título inédito
Reuniões diárias envolvendo técnicos e auxiliares de cada uma das modalidades ao fim de cada dia de competição buscavam analisar e motivar a participação catarinense. A comissão técnica avaliou como bastante positivo o resultado da competição para o estado. Num paralelo com o desempenho dos anos anteriores, a delegação barriga-verde tem mostrado um número crescente, tanto na composição da delegação quanto na conquista de medalhas e de pontos.
Em número de participantes, a delegação cresceu de 92 para 112 atletas. No total de medalhas, foi de 94 para 125, e a pontuação de 444 para 465. Em 2017, foi de 341. “O paradesporto de Santa Catarina está de parabéns. Isso é fruto do trabalho e do comprometimento de profissionais abnegados, que não medem esforços para o desenvolvimento do paradesporto e para o processo de inclusão, e dos atletas que se dedicam dia a dia para atingirem seus objetivos e representar muito bem nosso estado”, disse o chefe da delegação catarinense, Luiz Fernando Bezerra.
Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte