Terça, 07 Julho 2015 19:12

Osvaldo: 'A Fesporte promove a inserção esportiva do jovem' Destaque

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Osvaldo Juncklaus atua na Fesporte desde 1991 Osvaldo Juncklaus atua na Fesporte desde 1991 Foto: Antonio Prado

Osvaldo Juncklaus, técnico da Gerência de Rendimento, com pós-graduação em Gestão de Esporte, pela Unisul, é um dos funcionários mais conceituados da Fesporte. Atuando na instituição desde 1991 tem seu nome como uma das referências esportivas em todo o Estado quando o assunto é gerenciamento esportivo. Mas, quem vê hoje o “Vado”, como é carinhosamente chamado pelos colegas de trabalho, à frente de um computador organizando um boletim técnico dos Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc) ou orientando um dirigente de um município de como proceder em determinada situação dentro de uma competição da Fesporte, nem imagina o caminho percorrido por esse tubaronense de 49 anos até chegar ao estágio de grande respeito atingido entre seus pares.

Para trilhar o caminho do sucesso nos meios esportivos do Estado Osvaldo abraçou ainda adolescente o basquete. “Era o ala do Ferroviário, de Tubarão. Tinha 14 anos na época e cheguei a disputar os Jogos Escolares de 1978 e os Jasc até 1989. O máximo que consegui foi um terceiro lugar na segunda divisão dos Jasc de Itajaí em 1982”, lembra ele rindo.

“Profissional acima da média”

Mas, se o basquete não foi agraciado um craque em quadra, Santa Catarina ganhou um grande dirigente esportivo muito respeitado na área estatal. “Osvaldo tem um grande conhecimento técnico nos eventos da Fesporte. É um dos melhores servidores do Estado”, diz Renato Valvassori, presidente da Fundação Municipal de Esportes de Criciúma. “É um profissional acima da média, que discute um assunto com conhecimento de causa”, complementa. “Além de competente é parceiro dos dirigentes esportivos dos municípios. Sempre estar à disposição para esclarecer e ajudar”, emenda Álvaro Provesi, diretor técnico da Fundação Municipal de Esportes e Lazer de Itajaí.

Vado, como é conhecido pelos amigos, é bastante elogiado pelos dirigentes esportivos (Foto: Antonio Prado)

Para chegar a este nível de reconhecimento Vado começou na Fesporte de uma forma pouco conhecida do grande público. Iniciou nos eventos como coordenador da alimentação. “Entre as minhas funções do cargo, distribuía tickets de alimentação aos colegas de trabalho que atuavam no evento”, relembra ele, rindo.

Experiência como Orientador Esportivo

Fazendo uma visita ao passado, Osvaldo lembra que após deixar as quadras de basquete prestou vestibular para Administração e Geografia pela Unisul de Tubarão. Passou nos dois, até começou a estudar, mas depois trancou. E foi no curso de Educação Física pela Fucri/Unesc de Criciúma, que começou a realizar seu sonho. Era o ano de 1986. Em 1989 graduou-se pelo Udesc após uma transferência entre as faculdades. No mesmo ano prestou concurso para professor de Educação Física e foi aprovado para exercer a função na Escola Estadual Gertrudes Müller, de Canoinhas. Em 1991 foi covidado para exercer o cargo de Orientador Esportivo do Estado, em Tubarão, cargo similar hoje ao de integrador esportivo. Logo depois foi convidado a fazer parte do quadro funcional da Fesporte.

 De Tubarão para Florianópolis

“Quando decidi vir para Fesporte foi bem complicado, pois tive que deixar minha terra natal e morar em uma cidade grande como Florianópolis e com uma filha de oito meses”, relembra Osvaldo.  Hoje, entre as suas atribuições na Gerência de Rendimento da Fesporte consta a elaboração e planejamento de eventos esportivos como Jasc, Joguinhos e Olesc. Dentro destas ações estão incluídas a realizações de congressos técnicos, organização de boletins técnicos e reuniões com dirigentes esportivos.

Osvaldo Junckaus com os colegas de trabalho da Gerência de Rendimento (Foto: Antonio Prado)

Osvaldo acredita que todas as ações dentro da Fesporte são importantes, mas, segundo ele, uma das que demanda mais responsabilidade e concentração são os Jasc. “Já tive oportunidade de ser o coordenador geral de duas edições dos Jasc (2000, em Brusque, e 2011 em Criciúma). Não é fácil você coordenar um grupo de 450 pessoas de 12 setores diferentes que têm que funcionar perfeitamente entre si como uma engrenagem: da alimentação ao transporte, dos árbitros aos atletas, passando pela infraestrutura das praças esportivas”, enfatiza.

Jasc de 1995: momento marcante

E quando assunto é lembrança Osvaldo nem tem dúvidas em eleger o ano de 1995, como um dos períodos mais significativos de sua carreira: “Organizávamos os Jasc de Rio do Sul e no último dia, decisão de futsal, ginásio lotado, pessoas celebrando. Eu fui ao encontro dos colegas de trabalho e nos abraçamos. Aquilo significava a certeza que uma nova era se iniciava dentro da Fesporte, já que profissionais de renome e experientes haviam deixado à instituição no ano anterior e alguns chegaram a duvidar se a turma jovem teria cacife para comandar com sucesso os Jasc. E esta edição foi sucesso, pois a levamos até o fim sem nenhum grande problema extra quadra”.

Contato com o público: um grande prazer

Se organizar os Jasc é que demanda mais concentração e dedicação, o que lhe dá mais prazer é o contato com o público que o evento proporciona. “Esse corpo a corpo com os dirigentes esportivos e com os colegas de trabalho é o que eu gosto de fazer”, confessa Vado.

Instigado a definir o que representa a Fesporte em sua vida Osvaldo Juncklaus não tem dúvidas: “A Fesporte é uma instituição que mobiliza pessoas e possibilita a cidadania por meio da prática esportiva. Com isso auxilia os nossos jovens a serem pessoas do bem”.  Entretanto, avisa: “Precisamos repensar e ouvir sugestões para fortalecer nosso sistema esportivo, pois o que fazíamos há 20 anos não cabe mais. A sociedade mudou, a juventude mudou e precisamos acompanhar essas mudanças”, finaliza.

Antonio Prado

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Lido 2190 vezes Última modificação em Terça, 07 Julho 2015 19:36