Os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio foram adiado para 2021. O anúncio foi feito pelo primeiro ministro japonês, Shinzo Abe, após teleconferência com o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, nesta terça-feira (24).
A medida atende a manifestação de boa parte dos atletas de todo o mundo, em decorrência da pandemia do coronavírus (Covid-19). Atletas catarinenses já confirmados para a Olimpíada também manifestaram em veículos de imprensa e redes sociais. A Olimpíada aconteceria entre 24 de julho e 9 de agosto, e a Paralimpíada, de 25 de agosto a 6 de setembro. O COI ainda não definiu uma nova data. Novas conversas com o governo japonês poderão definir uma nova data que não deve anteceder a agosto de 2021.
“Parabéns @tokyo2020 e povo japonês, sei e vi o quão duro foi trabalhado para este evento, infelizmente não irá acontecer da forma que vocês tão bem planejaram, mas com a certeza que vidas estão sendo salvas e também com que os jogos sejam justos para todos os atletas. Meu eterno respeito ao povo japonês”,´publicou em suas redes sociais o carateca Douglas Brose, bicampeão mundial, com vaga garantida para Tóquio.
Mesmo com a mudança na data, a Olimpíada deve continuar com o nome de Tokyo 2020, sobretudo porque implicará menos gastos com produção de novos materiais, já que estima-se que o investimento japonês, até o momento, seja de cerca de 10 bilhões de dólares. Esta é a primeira vez, na Era Moderna, que ocorre alteração de data de uma edição de Olimpíada, embora já tenha acontecido três cancelamentos em função de guerras: 1916, 1940 e 1944.
São oito os atletas catarinenses natos ou radicados com confirmação, até o momento, para a Olimpíada: Darlan Romani (arremesso de peso), Rodrigo do Nascimento (100m), Isadora Pacheco (skate park), Pedro Barros (skate park), Duda Amorim (Handebol), Douglas Brose (caratê), Willian Cardoso (surfe) e Eduardo Menezes (hipismo). Esse número pode aumentar, já que nem todas as modalidades esportivas concluíram competições para definição dos índices e devem retomar as atividades assim que possível.
Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte