Devido a distorções acerca dos eventos suspensos em decorrência da pandemia de coronavÃrus (Covid-19), o presidente da Fesporte, Rui Godinho, publicou nas redes sociais oficiais da instituição, na tarde desta quarta-feira, 25, uma manifestação a respeito da suspensão dos eventos esportivos, ação que, equivocadamente, está sendo interpretada por alguns como cancelamento.
A medida foi tomada por intermédio do Decreto Estadual 509, assinada pelo governador Carlos Moisés no dia 18 de março, determinando a suspensão dos eventos da Fesporte. O boato de que os eventos teriam sido cancelados tem levado alguns MunicÃpios a querer promover o corte de bolsa-atleta, ação que, no momento, não seria recomendada.
Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte
Confira a publicação
A Fesporte vem a público esclarecer que não há nenhuma determinação em relação a cancelamento dos eventos esportivos por ela promovidos. O que foi explÃcito é a suspensão dos jogos, o que significa dizer que faremos o possÃvel para concluir nosso calendário 2020.
O próprio governador, diuturnamente, e sua a equipe avaliam a situação e já apontam que teremos que gradualmente ir voltando à normalidade e convivência com o Covid-19. Por isso, neste momento, fica impossÃvel fazermos qualquer avaliação que leve ao cancelamento dos eventos.Â
Durante muitos anos da minha vida fui professor em escolas e academias, e essa era minha única fonte de renda, a qual me permitiu pagar a faculdade, cópias de livros e transporte, entre outros gastos necessários para a vida acadêmica.
Antes disso fui atleta, poderia ter despontado em competições internacionais, mas logo entendi que o esporte não era valorizado, tido como hobbie, lazer, e busquei outros caminhos.Â
Vejo com preocupação atitudes de gestores que suspendem as bolsas-atletas (muitas vezes a única fonte de renda) e acredito que o próximo passo seja a extensão dessas medidas aos técnicos. Até porque muitos deles dependem da bolsa para manter a rotina de atividades e preparação para competições, mesmo não ocorrendo competições em curto prazo.Â
Essas medidas trarão enorme prejuÃzo para o esporte catarinense. Inúmeros talentos abandonarão os treinamentos e dificilmente formaremos novos Ãdolos que servirão de bons exemplos para as crianças e jovens. A Fesporte continua trabalhando, mesmo em regime de teletrabalho (home Office), analisando as situações discutindo calendário, cumprindo as determinações do Governo e divulgando toda e qualquer medida oficial que seja dada em relação ao esporte catarinense, sobretudo aos eventos da Fesporte.
Rui Godinho da Mota
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