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Inventariação ganha dinâmica com atuação de coordenadores
Coordenadores de esporte atuarão diretamente nas regiões para verificar instalações esportivas pelo estado e dinamizando a alimentação do sistema digital do projeto de inventariação.
A Inventariação de Instalações Esportivas de Santa Catarina, projeto de mapeamento inédito criado pela Fesporte, já atingiu 99,66% dos municípios catarinenses. Segundo dados da Gerência de Políticas e Projetos Esportivos, que coordena o projeto, já foram cadastrados 2.665 praças esportivas.
Clique aqui para acessar os formulários de inventariação
Apesar da abrangência do projeto por todo o estado, estima-se que muitos espaços esportivos ainda não foram cadastrados. Isso porque boa parte dos municípios não fez o cadastramento de todas as praças esportivas instaladas em sua área. Entre os principais motivos, destacam-se a dificuldade logística, a impossibilidade de acesso a estruturas privadas e escolas por conta da pandemia e casos de gestores infectados com a covid-19.
Em função disso, para que haja maior eficácia e abrangência nas ações, a Fesporte definiu uma nova estratégia, pela qual os coordenadores esportivos estão in loco para verificação das instalações e alimentação do sistema digital.
Os dados estarão disponíveis no sistema de gestão esportiva que está sendo desenvolvido pela Fesporte e poderão ser acessados pelo público em geral por intermédio do georreferenciamento no Programa My Maps, do Google Maps (clique aqui para acessar).
O inventário permitirá a Fesporte não apenas conhecer as instalações esportivas disponíveis e suas localizações, mas também obter um diagnóstico das condições de cada instalação para a realização de eventos esportivos oficiais e desenvolvimento de ações de políticas públicas ao esporte catarinense.
Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte
Fesporte elabora proposta de auxílio emergencial a atletas
Uma minuta de projeto de lei está sendo discutida e elaborada pela Fesporte, objetivando transformar os recursos disponíveis para a realização dos Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc) e outros eventos do calendário, em cotas de auxílio emergencial a atletas que tenham prejuízo financeiro decorrente do cancelamento da competição.
Os setores administrativo, técnico, financeiro e jurídico da Fesporte estão reunidos durante esta quinta-feira (1º) para tratar do valor montante, números referentes a cotas e critérios para o recebimento do benefício, tendo como base o PL nº 2.824/2020, da Câmara Federal, no que trata especificamente a atletas, excetuando-se, portanto, a parte de clubes.
Segundo Rui Godinho da Mota, presidente da Fesporte, a equipe está trabalhando para deixar o documento pronto ainda nesta quinta e entregar na sexta-feira (2) à Casa Civil. “Muitos setores estão recebendo auxílio, menos nossos atletas, que vivem do esporte, e muitos dos quais, até agora, estão abandonados”, comentou ele.
Transformada em projeto de lei, a proposta deverá tramitar na Assembleia Legislativa (Alesc), onde será votada. Otimista, Rui Godinho considera que a aprovação do PL será uma importante vitória. “Esse foi um ano muito difícil para os atletas, e precisamos ver a possibilidade de contemplar a manutenção dos treinamentos. Estamos, desde março, empenhados em fazer os eventos acontecerem, mas estamos diante de algo imponderável, imprevisível, voltando à região grave da pandemia, sem sequer realizar as competições microrregionais. Por outro lado, se tivéssemos a clareza da inviabilidade do evento e cancelado no início da pandemia, certamente muitos atletas e técnicos já teriam sido dispensados e as equipes desfeitas. Ainda que não fosse esse nosso planejamento, a busca pela realização de eventos permitiu a manutenção de atletas por um período mais longo. Vamos, portanto aproveitar esses recursos para auxiliar atletas, que é a decisão mais acertada no momento”, disse.
Assim que pronta a minuta, a Fesporte publicará os principais pontos da proposta e, quando aprovada, disponibilizará um manual contendo critérios, normas e procedimentos para os beneficiários.
Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte
CBDE se reúne com gestores estaduais para discutir JEBs 2021
O presidente da Fesporte, Rui Godinho da Mota, participou de uma reunião, nesta quinta-feira (24), em Brasília, envolvendo representantes dos órgãos de gestão esportiva dos estados brasileiros. Essa é a primeira reunião de trabalho promovida pela Confederação Brasileira de Desporto Escolar (CBDE), em cuja sede foi realizada, tendo como pauta os Jogos Escolares Brasileiros (JEBs) e as ações que serão estabelecidas para a realização da competição.
Os JEBs foram criados em 1976, por intermédio da Lei n 6.251 de 1975, com objetivos de fomentar a prática do esporte escolar com fins educativos, possibilitar a identificação de talentos esportivos nas escolas; contribuir para o desenvolvimento integral do aluno como ser social, autônomo, democrático e participante, estimulando o pleno exercício da cidadania por meio do esporte; e garantir o conhecimento do esporte de modo a oferecer mais oportunidade de acesso à prática do esporte escolar. A competição voltará a ser realizada pela instituição a partir de 2021, conforme havia sido anunciado pelo em 30 de julho.
Os Jogos Escolares Brasileiros aconteceram até o ano de 2004. Desde então, as competições escolares em âmbito nacional são realizadas pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), com os Jogos Escolares da Juventude, nas faixas etárias de 12 a 14 e de 15 a 17 anos. CBDE e COB manterão conversações de forma a buscar alinhamentos a fim de que não haja sobreposição de competições.
Os recursos para realização dos eventos estaduais também foi um dos temas abordados. Os gestores estaduais encaminharam uma proposta ao secretário especial do Esporte visando rever a divisão que é feita pela loteria federal, a fim de que o esporte escolar pudesse ter uma fatia maior para Estados e Municípios realizarem as competições classificatórias para os JEBs. “Quem acaba fazendo as competições na ponta é o Estado e o Município, apesar de as competições promovidas pelo COB e CBDE serem extremamente importantes”, destacou Godinho.
O evento, que acontecerá em data a ser definida entre setembro a outubro de 2021, no Rio de Janeiro, envolverá quase 7,5 mil alunos de todo o Brasil, na faixa de 12 a 14 anos de idade, em 17 modalidades esportivas, e funcionará como seletiva para o Sul-Americano Escolar, que acontecerá em dezembro de 2021, possivelmente no Brasil. A cidade-sede terá à disposição para os JEBs parte da estrutura e equipamentos do legado olímpico.
Segundo dados da CBDE, serão 8 mil passagens aéreas; e na premiação, 140 troféus e mais de 2 mil medalhas. As competições terão ainda transmissões em streaming, que totalizarão cerca de 180 horas.
Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte
Fesporte, CED, SES e TJD lançam manual Retomada Esportivas
A Secretaria de Estado da Saúde (SES), a Fundação Catarinense de Esporte (Fesporte), o Conselho Estadual de Esporte (CED) e o Tribunal de Justiça Desportiva de Santa Catarina (TJD), lançam nesta quinta-feira, 24, o manual Retomada das Competições Esportivas em Santa Catarina.
Segundo o presidente da Fesporte, Rui Godinho, o objetivo do documento é divulgar ao máximo, de forma clara e didática, as ações que serão tomadas durante as competições, de modo que estejam todos bem informados e, conseqüentemente, os envolvidos possam sentir-se seguros e protegidos de qualquer meio de contaminação.
“Esse manual transforma em linguagem simples e objetiva os principais pontos do protocolo desenvolvido e publicado no Diário Oficial do Estado da Portaria SES nº 703 de 14 de setembro, que define critérios para a retomada dos eventos e competições esportivas organizados pela iniciativa privada e pela Fesporte, durante o período de pandemia da covid-19. Esse documento é de suma importância para representantes municipais, atletas, comissão técnica e árbitros. E também: profissionais de imprensa e público em geral, já que transforma a linguagem técnica de uma portaria em uma comunicação de fácil entendimento”, destaca Rui Godinho.
Ainda segundo o presidente da Fesporte a retomada das competições esportivas é fruto de um esforço conjunto da Fesporte, CED, TJD, SES, Defesa Civil de Santa Catarina e Centro de Operações Emergenciais de Saúde (Coes), envolvendo ainda a Federação Catarinense de Municípios (Fecam), além de federações e outras entidades esportivas.
Segundo o dirigente, estudos, análises e reuniões com entidades do esporte e da saúde, ao longo do período de restrições, permitiram o desenvolvimento de um protocolo de medidas sanitárias que visem à prática esportiva de forma controlada e segura quanto à contenção do avanço do novo coronavírus.
Texto: Heron Queiroz/Ascom Fesporte
Fesporte celebra o Dia da Juventude do Brasil
Neste dia 22 de setembro comemora-se o Dia da Juventude do Brasil. Nesta data a Fesporte parabeniza a todos os jovens atletas catarinenses. Nos últimos anos nossa juventude esportiva tem sido destaque nos campos, nas quadras, nas piscinas, nos tatames, tablados e pistas.
Não é à toa que Santa Catarina tem figurado, nos últimos anos, como recordistas de medalhas em eventos nacionais. Em 2019, por exemplo, SC conquistou 93 medalhas nos Jogos Escolares da Juventude, um recorde, a exemplo dos Jogos Universitários Brasileiros, com 53 medalhas, e as Paralimpíadas Escolares, com mais de 125 medalhas conquistadas.
Só nos três eventos nacionais são mais de 270 medalhas conquistadas. E são sob estes números que a Fesporte saúda a todos os jovens esportistas neste Dia da Juventude do Brasil.
Ademar Silva realça importância da Fesporte para SC
Entrevista com Ademar Silva (parte 4)
Nesta quarta e última parte da entrevista com Ademar Silva, o professor destacou a importância da criação da Fesporte para a gestão do esporte e o cumprimento das políticas públicas esportivas em Santa Catarina. “O desenvolvimento do esporte em Santa Catarina se deu devido à estrutura criada e à forma de administração, com respaldo da Secretaria da Educação e do Governo. O fato de ser uma fundação, com liberdade administrativa, com liberdade financeira para o desenvolvimento das atividades, é fundamental para o engrandecimento do esporte”, disse ele referindo-se a criação da Fesporte, em 1993.
Depois de 42 anos de dedicação ao esporte catarinense, em especial ao de caráter escolar, Ademar Silva atuou mais dois anos pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), na organização dos Jogos Escolares da Juventude. Ele iniciou sua carreira praticamente quando também se iniciava a história dos eventos escolares no estado, com a criação dos Jesc e se manteve como importante peça para a gestão e desenvolvimento do esporte educacional catarinense.
“O esporte deveria ser encarado como uma grande necessidade humana, não só no sentido de competição, mas principalmente no sentido de participação. A prática esportiva é fundamental para o desenvolvimento da pessoa, é um auxílio na formação do cidadão”, concluiu.
Além dos Jesc, nas duas versões etárias, e do Moleque Bom de Bola, a gerência de esporte de base e inclusão da Fesporte conta com outros programas esportivos, como Festival Escolar Dança Catarina, considerado o maior evento de dança escolar itinerante no mundo. As competições escolares da Fesporte mobilizam anualmente mais de 300 mil estudantes catarinenses.
Assista ao primeiro vídeo da entrevista com Ademar Silva, em que ele fala da história dos Jesc
Assista ao segundo vídeo da entrevista com Ademar Silva, em que ele fala da história do Moleque Bom de Bola
Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte
Moleque Bom de Bola nasce de um desafio em 1992
Entrevista com Ademar Silva (parte 3)
Um dos mais difundidos eventos da Fesporte na mídia espontânea é o Moleque Bom de Bola. Considerado entre os maiores eventos de futebol escolar do Brasil e pioneiro na formatação, sua criação ocorreu meio que por acaso, como conta o Professor Ademar Silva, na entrevista que a assessoria de comunicação da Fesporte fez com ele no dia 24 de agosto e que segue aqui em sua terceira parte, tendo como tema o Moleque Bom de Bola.
Segundo Ademar, em 1992, quando ele recentemente voltara do Oeste catarinense, integrava uma equipe de representantes da Diretoria de Esportes, da Secretaria de Estado da Educação, foram à RBS (emissora de televisão da época) para tratar de patrocínio para a Travessia da Lagoa da Conceição. Na ocasião, a gerente de eventos TV, Marlei Dal Magro, em uma brincadeira, lançou um desafio: fazer um evento esportivo voltado a cerca de 80 escolas. “Para oitenta escolas não sei se conseguimos, mas garanto um evento para 80 mil alunos”, respondeu Ademar Silva.
Ele não somente levou a sério o desafio como tratou de imediato montar o projeto, que, denominado Campeonato Catarinense Escolar de Futebol, foi apresentado à Diretoria de Esportes e levado à RBS para estabelecer uma parceria de patrocínio. Na TV, a mesma funcionária propôs a denominação Moleque Bom de Bola, já que o nome original era muito grande. O novo nome pegou e ficou como fantasia, uma vez que o original de mantinha como forma oficial registrada.
Estruturado em etapas microrregional, regional e estadual, o primeiro pontapé do Moleque Bom de Bola foi dado em maio de 1992, na cidade de Aurora, na microrregião de Rio do Sul. A etapa estadual foi realizada em Chapecó. O Estádio Índio Condá foi palco da final, realizada no Dia das Crianças (12 de outubro) daquele ano, em que a equipe de Chapecó foi campeã. Cerca de 180 municípios participaram da primeira edição do campeonato, que teve cerca de 500 escolas inscritas.
Na segunda edição, o número de municípios participantes foi a 220, e teve como sede na cidade de Joaçaba. A etapa estadual da terceira edição foi Joinville, e a quarta em Araranguá, em 1995, quando já se registravam cerca de 250 municípios participantes. Foi a partir dessa edição que a competição deu um importante salto quando estabeleceu uma parceria permanente com a Parati Alimentos S.A.
As equipes, que nessa época eram seleções municipais, passaram, em 2001, a ser formadas por escola, visando a dar mais equilíbrio à competição. Nesse mesmo ano, houve outra inovação significativa: iniciava-se a competição feminina do evento, levando a um número superior a 100 mil alunos participantes, representando mais de mil estabelecimentos de ensino de Santa Catarina.
Versão feminina do Moleque Bom de Bola foi criada em 2001, aumentando o índice de participação para mais de 100 mil alunos (foto: Heron Queiroz)
“Aquele desafio de 80 mil alunos do desafio realmente aconteceu e, alguns anos depois, já tínhamos cerca de 100 mil crianças participando do Moleque Bom de Bola, com participação de 100% dos municípios em quase todos os anos, porque foi realmente uma competição que deu certo. Foi um evento precisava ser criado para atingir realmente a nossa clientela escolar”, ressaltou o Professor Ademar.
Importantes destaques do futebol brasileiro e internacional passaram pelo Moleque Bom de Bola, como André Santos, Marquinhos Santos, Felipe Luís, Eduardo Costa, Flávio Kretzer, Douglas dos Santos, Mahicon Librelato, Ketlen Wiggers, entre outros. Por isso, o evento tem chamado a atenção de olheiros de vários clubes de futebol do país, principalmente da região Sul.
Ademar Silva elogiou a Fesporte pela ampliação da faixa etária. Além da tradicional versão de 12 a 14 anos, o evento passará a contar também com a competição envolvendo alunos de 15 a 17 anos. “Vai melhorar a massificação e dar sequência ao trabalho realizado nas escolas”, comentou o professor.
Na quarta e última parte, Ademar Silva fala da importância da Fesporte para o esporte catarinense, em especial para o esporte escolar. Veja também, em vídeo, a entrevista com o professor na íntegra. Acompanhe nessa quinta-feira (17).
Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte
Maior evento esportivo escolar de SC foi criado em 1973
Entrevista com Ademar Silva (parte 2)
Nesta série que trata da carreira do professor Ademar Silva, dedicada ao esporte escolar e a história de eventos, vamos conhecer hoje como foi a criação dos Jogos Escolares de Santa Catarina e as principais transformações na mais tradicional e maior competição escolar do estado.
O professor Ademar destacou que, em 1972, a CRE da Grande Florianópolis realizou um evento esportivo escolar, do qual ele participou como atleta. O evento foi o pontapé para a criação dos Jogos Escolares de Santa Catarina (Jesc), em 1973, pela então Secretaria de Estado da Educação e Desporto (SED). Depois de alguns anos de paralisação, o evento foi retomado e realizado anualmente.
O objetivo era pôr em prática as ações desenvolvidas nas aulas de Educação Física, envolvendo as modalidades curriculares da época: atletismo, basquete e vôlei, além do handebol, que estava sendo introduzido ao programa escolar na época. Era voltado a estudantes principalmente de ensino médio, mas não havia limite idade regulamentar, embora fosse mais comum a idade de 18 anos, que correspondia ao ano de conclusão do segundo grau. As competições eram feitas com as seleções de cada uma das 12 CREs que existiam na época.
“A partir da reedição de 1977, a coisa engrenou. O esporte se propagou com muita facilidade e os aperfeiçoamentos foram acontecendo à medida que eram necessários e na visão das pessoas que administravam o esporte”, destacou Ademar. Para ele, as evoluções mais significativas foram a inclusão de modalidades e do gênero feminino, além da divisão das competições por faixas etárias: de 12 a 14 anos e de 15 a 17 anos, e as adaptações no regulamento técnico. Atualmente 16 modalidades fazem parte da programação dos Jesc: atletismo, badminton, basquetebol, ciclismo, futsal, ginástica artística, ginástica rítmica, handebol, judô, luta olímpica, natação, taekwondo, tênis de mesa, voleibol, vôlei de praia e xadrez. O futebol disputado no Moleque Bom de Bola também integra os Jesc, porém é realizado em evento distinto.
Até 2019, as competições por faixa etária eram realizadas distintamente, em datas e sedes diferentes. A partir da próxima edição, seguindo o modelo dos Jogos Escolares da Juventude (evento nacional), a realização das duas faixas etárias ocorre na mesma programação, num único município-sede.
“A realização dos Jesc motivou muito a participação dos alunos nas aulas de Educação Física e deu à disciplina um impulso muito grande. Os Jesc foram um grande propulsor na prática do esporte e fez aumentar muito a importância de eventos como os Jogos Abertos de Santa Catarina”, ressaltou o professor Ademar.
Segundo ele, a participação de quase 100% das escolas catarinense nos Jesc fez com que o esporte escolar catarinense crescesse muito. Ele lembra que, na década de 1990, Santa Catarina ainda era mero figurante, bem abaixo de estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Minas Gerais e Paraná, mas tornou-se um modelo de gestão em esporte escolar e atualmente fica abaixo apenas do estado paulista.
Ademar enaltece muito o trabalho dos professores, abnegados, que abrem mão de muitas coisas pelo esporte e por eventos como os Jesc, que já revelaram diversos atletas, como Sérgio Galdino, Ana Moser, Natália Zílio, Tiago Splitter, Fernando Sherer, Darlan Romani, Tamires de Liz, entre tantos outros.
A terceira parte da entrevista com Ademar Silva traz a história do Moleque Bom de Bola. Confira na próxima postagem.
Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte
Definidos critérios para retomada de competições esportivas
A Secretaria de Estado da Saúde publicou nessa segunda-feira (14), no Diário Oficial do Estado, a Portaria SES nº 703, que define critérios para a retomada dos eventos e competições esportivas organizados pela iniciativa privada e pela Fesporte.
Clique aqui para acessar a Portaria SES nº 703 no DOE nº 21.352, p.16
Na manhã da mesma segunda-feira, o presidente Rui Godinho esteve em reunião com representantes do Centro de Operações Emergenciais de Saúde (Coes), da Defesa Civil e da Secretaria da Saúde, ocasião em que foram discutidos ajustes no protocolo para a retomada de competições. Após a reunião, Godinho se mostrava otimista em relação à publicação do protocolo ainda na noite de segunda.
A portaria dispõe que se entende por eventos organizados pela iniciativa privada, aqueles realizados pelas federações e confederações esportivas ou por entidade que possua Certificado de Registro de Entidade Esportiva (CRED), expedido pelo Conselho Estadual de Esporte, desde que o evento seja autorizado pela Fesporte ou pela respectiva federação da modalidade, que são responsáveis pelo controle e fiscalização do cumprimento do protocolo.
O protocolo de retomada das competições esportivas durante o período que durar a pandemia atende exclusivamente atletas com idade igual ou superior a 16 anos. Atletas com idade inferior são atendidos apenas para os eventos promovidos pelo governo do Estado, em cujo regulamento haja essa previsão etária.
Como referência para classificação protocolar, as modalidades foram definidas em três tipos: sem contato direto, como atletismo e ciclismo; com contato direto, como as competições de luta; e as coletivas, como voleibol, basquete e futsal, entre outras. Essas referências permitirão um retorno às competições de forma gradual e monitorada, de acordo com a avaliação do risco potencial para covid-19 nas regiões de saúde. Assim, modalidades individuais sem contato direto podem ser realizadas em regiões de saúde cujo risco potencial seja grave, alto ou moderado; as individuais com contato direto e as coletivas só poderão ocorrer em regiões de risco alto ou moderado.
Os participantes deverão responder o questionário. Para modalidades com contato direto e coletivas, deverão ser realizados testes rápidos, cujos custos caberão aos participantes. Em caso de um ou mais atletas testarem positivo, a equipe fica impedida de competir. No caso de modalidades que não estejam elencadas na publicação, as entidades representantes oficiais deverão entrar em contato com a Fesporte, que fará a análise de enquadramento de classificação da modalidade e as respectivas medidas protocolares.
O amplo protocolo publicado em cinco colunas do DOE ainda dispõe de todas as medidas de segurança e controle sanitário determinados pelos órgãos de saúde. Itens como a proibição de presença de público e controle restrito de acesso estão entre os que compõem a lista de medidas no protocolo.
Para Rui Godinho, o esporte sai vitorioso. “Esse é um momento pelo qual aguardávamos ansiosos. Entendemos o momento pelo qual passamos, mas sabemos também que é possível fazer esporte com consciência, atendendo as determinações quanto às medidas de contenção do avanço do coronavírus. E temos a certeza que a prática de esporte fortalece o sistema imunológico e promove saúde à sociedade”, concluiu o presidente da Fesporte.
Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte
Fesporte apresenta propostas para liberar competições
A manhã e início de tarde desta segunda-feira (14) foram bastante movimentados para a Fesporte, que busca garantir avanços na liberação de competições esportivas no estado. Reuniões com órgãos de saúde e Federação Catarinense de Municípios (Fecam) alinharam a retomada de competições esportivas, não só da Fesporte, mas também daquelas organizadas pelas federações esportivas e outros órgãos de gestão esportiva.
Pela manhã, a reunião foi na Defesa Civil, com representantes do Centro de Operações de Emergência em Saúde (Coes) e da Secretaria Estadual de Saúde. A pauta para tratar de ajustes no protocolo de liberação de atividades esportivas. A Fesporte elaborou uma proposta e com alterações que possibilitassem o retorno não somente de competições da Fesporte, mas também daquelas são organizadas pelas federações e outras entidades esportivas e entregou aos órgãos de saúde para análise.
À tarde, a reunião foi com o presidente da Fecam e prefeito do Município de Rodeio, Paulo Roberto Weiss, para tratar da realização dos Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc) e retomada das atividades esportivas em geral de forma a conhecer também o posicionamento da instituição e estabelecer uma ponte com os municípios, de forma que todos os procedimentos de retomada estejam claros e alinhados, uma vez que as medidas de restrição em relação à covid-19 são variáveis a cada município.
Segundo Rui Godinho, presidente da Fesporte, a conversa foi positiva e deixou-os bastante otimistas. “Ambas as reuniões foram extremamente produtivas. Conseguimos alinhar nosso posicionamento com a Saúde e com a Fecam em relação à retomada das atividades esportivas em Santa Catarina e a necessidade urgente de que isso aconteça. Acreditamos que hoje à noite saia esse protocolo e que a gente possa retomar como nossos jogos – os Jasc –e também que as federações possam fazer suas competições estaduais e que, além disso, possa sediar competições nacionais novamente”, disse Godinho.
Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte
Ademar Silva: um agente na construção do esporte escolar
A equipe da assessoria de comunicação da Fesporte entrevistou uma importante personalidade no desenvolvimento do esporte escolar em Santa Catarina: o professor Ademar Silva. Ele falou de seu início de carreira, a paixão pelo esporte, o início dos Jogos Escolares e a criação do Moleque Bom de Bola. A entrevista aconteceu no dia 24 de agosto, na residência do professor, tomando todas as medidas sanitárias de cuidados contra a covid-19. Esta é a primeira de uma série de quatro publicações da longa entrevista, que leva ao público, por intermédio do site e mídias sociais, alguns relatos que resgatam a história do nosso esporte escolar.
O professor Ademar Silva, aposentado desde 2016, é um dos principais responsáveis pelo avanço do esporte escolar em Santa Catarina. Com 42 anos de dedicação à base esportiva, com organização e realização de eventos, Ademar conta como tudo começou e destaca a criação da Fesporte como um fator importante na alavancagem do esporte catarinense como um dos principais modelos de gestão no país.
Santa Catarina transformou-se num dos mais importantes modelos de gestão esportiva e uma das principais forças do esporte de base no país, como mostram as conquistas que se acentuaram nos últimos anos, no esporte escolar, em nível nacional e internacional.
Por trás desse modelo vencedor, destacou-se um profissional que se dedicou por 42 anos ao esporte escolar. Ademar Silva, nascido em maio de 1956, em Biguaçu, teve a oportunidade de competir na primeira edição dos Jogos Escolares de Santa Catarina (Jesc), em Florianópolis, na modalidade de voleibol, em 1973, quando cursava o segundo grau. Em 1974, já como acadêmico de Educação Física, começou a lecionar na Escola Básica Abel Capella, no município de Governador Celso Ramos, até formar-se em 1976, pela Escola de Educação Física de Santa Catarina, na Udesc.
Mas foi em São Miguel do Oeste, para onde se mudou, em 1977, que passou a trabalhar mais na preparação dos jovens alunos para os Jesc. É que, no Extremo Oeste, Silva além de trabalhar na rede particular de ensino, também atuava como orientador de Educação Física da região, pela Coordenadoria Regional de Educação (CRE). A função de orientar cerca de 150 professores de Educação Física lhe permitiu organizar as competições dos Jesc na região e trazer as equipes classificadas para a etapa estadual, que aconteceria em Tubarão, naquele ano.
Na próxima parte da entrevista com Ademar Silva, conheça a história dos Jesc.
Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte
Fesporte adere à campanha setembro amarelo
A Fesporte adere ao Setembro Amarelo, campanha de prevenção ao suicídio realizada desde 2014 pela Associação Brasileira de Psiquiatria, em parceria com o Conselho Federal de Medicina. O objetivo da iniciativa é de prevenir e reduzir os casos de suicídios na sociedade. No Brasil são registrados cerca de 12 mortes por suicídio e em Santa Catarina são cerca de 4 mil tentativas por ano.
O dia 10 de setembro é, oficialmente, o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, mas a campanha acontece durante todo o ano.
Segundo o presidente da Fesporte, Rui Godinho, a prevenção ao suicídio é uma responsabilidade de todos. “Devemos estar atentos diante de uma possível situação de sofrimento, o acolhimento e o suporte são ferramentas indispensáveis para a prevenção do suicídio e nós que fazemos parte da família Fesporte não poderíamos ficar de fora desta campanha que pode salvar vidas”, reforça Godinho.
O isolamento social necessário para o combate e o controle da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) trouxe incertezas e dificuldades a muitas pessoas. Algumas, inclusive, foram acometidas de estresse, ansiedade e até mesmo depressão. Daí a necessidade do engajamento ainda mais efetivo no Setembro Amarelo.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) nove em cada dez mortes por suicídio podem ser evitadas. Já o Ministério da Saúde (MS) diz que no Brasil, 32 pessoas comentem suicídio por dia.
Segundo educadores e autoridades de saúde a educação é considerada uma das primeiras medidas preventivas contra o suicídio. Falar sobre o assunto, conscientizar as pessoas, esclarecer e abrir espaço para falar sobre suicídio são ações importantes que podem salvar vidas.