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Sábado, 02 Julho 2016 16:53

Basquete escolar de Campos Novos é destaque em Lontras Destaque

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O basquete em Santa Catarina está vivendo uma nova realidade O basquete em Santa Catarina está vivendo uma nova realidade Orlando Pereira

O trabalho voluntário iniciado há 13 anos pelo professor Nereu Sutil colocou Campos Novos no cenário catarinense, na modalidade de basquetebol. No total são cerca de 250 atletas, em diversas categorias, nos dois naipes, número que chega a 320 durante o verão. O time feminino decide neste domingo (3) com Rio do Sul a medalha de ouro da etapa Regional Centro-Oeste da 29ª edição dos Joguinhos Abertos de Santa Catarina. A competição que encerra na terça-feira (5) é uma promoção do Governo do Estado,através da Fundação Catarinense de Esportes (Fesporte), em parceria com a Agência de Desenvolvimento Regional de Ibirama e Prefeitura de Lontras.

Tudo começou quando a integradora da Fesporte, Clarice Luvison, atendeu ao pedido do treinador fornecendo duas bolas. Ele reuniu inicialmente 12 atletas e menos de 60 dias depois tinha triplicado.  O número continuou crescendo, obrigando a estabelecer categorias com horários diferenciados. Sutil reconhece que fazer basquete num município com população em torno de 34 mil habitantes não é fácil. “Contamos com o apoio da sociedade em geral, em especial dos pais”. “Quando todos se unem fica mais fácil carregar o fardo”.

O treinador classifica Rio do Sul como candidato ao título, mas acredita que a sua equipe vai brigar em igualdade de condições. No ano passado ficou em segundo lugar. Independente do resultado Sutil se dá como satisfeito. É que o seu time, que ainda é sub-16, tem mais dois anos de joguinhos.

O basquete em Santa Catarina está vivendo uma nova realidade, de acordo com o coordenador da modalidade nos Regionais de Lontras, Enaldo Batista de Souza. Ele observou que são 50 equipes disputando os campeonatos a partir das categorias sub-12 e sub-13 durante todo o ano. “Todas as despesas são pagas pela federação com recursos da Trimania”. O principal problema, principalmente no naipe feminino, é que assim que completa 18 anos as atletas param de competir, em razão dos estudos e necessidade de trabalhar.

 

Texto: Orlando Pereira - Mais Informações  - (47) 8803-1538

Lido 1978 vezes Última modificação em Sábado, 02 Julho 2016 17:32