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Reunião com instituições universitárias discute projetos da Fesporte
Discutir detalhes da implantação de dois projetos no Estado de Santa Catarina pela Fesporte: o Programa de Iniciação Desportiva (PID) e Mexa-se. Este foi o tema central de uma reunião virtual, nesta quarta-feira, 19, entre o presidente da Fesporte, Kelvin Soares, e representantes de instituições de ensino superior.
No encontro Kelvin falou dos objetivos dos dois programas. Os participantes elogiaram a iniciativa da Fesporte e se comprometeram em fazer parte de uma parceria com a instituição.
O PID pretende oferecer de forma gratuita esportes coletivos, individuais, de raquetes, dança e de lutas para um público-alvo de mais de 581 mil de crianças em diversos núcleos espalhados pelo Estado de Santa Catarina no contraturno escolar.
As ações esportivas serão desenvolvidas nas unidades de ensino estaduais ou espaços cedidos pelos municípios. Além das unidades de ensino superior o projeto terá a parceria, pelo governo, da Fesporte e Secretaria Estadual de Educação. Municípios interessados também podem participar.
Já o Mexa-se tem como objetivo desenvolver e implementar um programa de atividade física e dança para adultos e idosos no Estado de Santa Catarina, com idade a partir de 45 anos, para prevenção e promoção da saúde no âmbito das políticas públicas. Dança, corrida, ginástica funcional serão as modalidades oferecidas gratuitamente pelos projeto.
A parceria será entre Governo Estadual, por meio da Fesporte, instituições de ensino superior e Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc).
Os universitários das universidades parceiras receberão bolsas estudantis para ministrarem as aulas nos dois projetos, que serão executados em nove macrorregiões: Grande Oeste, Meio Oeste, Planalto Norte, Nordeste, Foz do Rio Itajaí, Vale do Itajaí, Grande Florianópolis, Serra Catarinense e macrorregião Sul.
Projetos de Sucesso em SC: atletismo da UCA, de São José
Quem passa durante o dia pela Avenida Beira Mar de São José, altura do bairro Campinas, durante o dia, deve ter se deparado com um grupo de pessoas uniformizadas com vestes vermelhas fazendo exercícios pela região, cuja camisas estão estampadas as iniciais U.C.A. Mas o que você talvez não saiba é que há muito mais por trás destes treinos.
UCA, na verdade, significa União Catarinense de Atletismo. O projeto promove diversas atividades que vão além do da prática do atletismo, como a realização de eventos paralímpicos, treinamento, reabilitação e acompanhamento dos paratletas, incentivando-os a participação em eventos culturais, esportivos, acadêmicos e sociais.
Essa diversividade das atividades da UCA produziu bons frutos e esta produção pode ser personificada por meio de dois nomes destaques dos 100 metros do atletismo brasileiro: Micaela Mello, 21 anos, campeã sul- americana no sub- 23, em 2018, na prova com barreiras, em Cuencas, no Equador; e Lucas Ferrari, 31 anos, paratleta olímpico. Ele participou dos 100 metros T-37 das Olimpíadas de Londres, em 2012, e já garantiu medalhas de prata nos Jogos Parapan-Americanos no México, em 2011, e na edição no Canadá, em 2015.
Micaela Mello figura entre as grandes revelações do atletismo brasileiro nos últimos anos nos 100 metros com barreiras. Sendo multicampeã das competições a Fesporte, ela treina forte visando conquistar o índice olímpico para participar das Olimpíadas em Tóquio, que inicia em julho deste ano.
Micaela e Lucas são crias da UCA, entidade sem fins lucrativos, criada em 2013, cujo objetivo é promover de forma gratuita a prática do atletismo para crianças e jovens, incluindo projetos sociais, e paratletas com deficiências físicas, intelectuais, visuais e também os paralisados cerebrais e outras deficiências específicas.
O professor de educação física, Anderson Chaves, atual coordenador da UCA, lembra que apesar das atividades começarem em 2011, por meio dos projetos Atletismo 10 e Projeto Correr Para o Futuro, a entidade só foi criada oficialmente em 20 de setembro de 2013, já com o nome UCA.
Micaela Mello, campeã sul-americana dos 100m com barreiras (Foto: Washington Alves/Exemplu
Naquela época, segundo ele, a idéia era criar uma equipe de atletas não filiados para participar de eventos estaduais, como os da Fesporte e da Federação Catarinense de Atletismo. O desejo era um antigo sonho de Anderson, um ex-atleta do atletismo.
E o sonho do professor saiu do papel e se tornou realidade e logo no primeiro ano de atividade, com o Atletismo 10, contou com a participação de 37 atletas. O projeto deu um salto de qualidade quando recebeu o apoio oficial da prefeitura por meio da Fundação Municipal de Esportes e Lazer de São José (Funesj), Federação Catarinense de Atletismo e patrocínio da Bolsa Atleta, impulsionando ainda mais o esporte na região.
Nos anos seguintes o número de atletas aumentou possibilitando conquistas para a equipe. Um exemplo foi à quebra do recorde absoluto de Santa Catarina na modalidade de revezamento 4x100m masculino, em 2018, no Troféu Brasil de Atletismo, com o tempo de 39s72, além de medalhas em campeonatos estaduais e também em competições como Olimpiada Estudantil Catarinense (Olesc) e Jogos Escolares de Santa Catarina (Jesc).
Apesar da vitória, os atletas adultos, do alto rendimento, não eram o único público que Anderson pretendia ajudar. Por isso, mesmo criando a UCA, o educador manteve o embrião da entidade: o Projeto Correr Para o Futuro. “Nosso objetivo foi manter o incentivo à crianças e adolescentes à prática de esportes e para isso firmamos parceria com Secretaria Municipal de Educação de Educação de São José e a Funesj e continuamos a atender estudantes das escolas públicas do município, na faixa etária de 7 a 14 anos, em diversos pólos na região josefense”.
Este ano o Correr Para o Futuro completa 10 anos de atividade, sendo oito deles dentro da estrutura organizacional da UCA. Segundo Anderson, uma das metas do projeto está sendo cumprida: incentivar a prática e popularizar o esporte na região da Grande Florianópolis, especialmente em São José. “Estamos orgulhosos de todo o trabalho feito. Das nossas conquistas e dos atletas que lançamos para todo o mundo”, destaca Chaves.
Faixa etária de 7 a 14 anos também é atendida com atletismo pelo projeto (Foto: Arquivo pessoal)
Mas, de acordo com o professor, as metas não param por aí, já que o objetivo é que em 2021 os atletas da UCA tenham mais destaque em competições estaduais e internacionais. E para cumprir este objetivo o fundador da entidade lembra que houve algumas novidades nos treinamentos, sempre conduzidos por dois professores técnicos. O primeiro pas/COB)sso foi à subdivisão das provas com suas respectivas especialidades: saltos, velocidade e barreira; meio fundo e fundo; arremesso, lançamento e iniciação.
A mudança surtiu efeito desejado. E uma prova disso é que já no primeiro semestre de 2021 alguns atletas começaram a se destacar na marcha atlética , entre eles Emily Pistor, 27 anos, (prova de 20km) e Rudney Dias, 31 (nos 50km). A dupla foi recentemente convocada pela Seleção Brasileira para a Copa Pan-Americana de Marcha Atlética, em Guaiaquil, no Equador.
Outros dois atletas UCA foram convocados pela seleção brasileira para participarem do Campeonato Sul-Americano de Atletismo, também em Guaiaquil dias 29 a 31 de maio : Guilherme Kurtz, 26 anos (1.500 metros) e Micaela Mello (100m com barreiras).
Ainda no rol de destaques da União Catarinense de Atletismo constam as paratletas Camila Muller e Edilene Teixeira. Camila conquistou duas medalhas de ouro e uma de prata nas provas de 200, 400 e 1500 metros nos Jogos Paralímpicos Universitários Brasileiros, em 2017, em São Paulo. Já Edilene Teixeira é atual líder do ranking sul-americano de maratona classe T11 e segunda no ranking mundial. Ambas estão pré-convocadas para as Paralimpíadas em Tóquio, na modalidade de maratona de deficientes visuais.
Lucas Ferrari, 31 anos, paratleta olímpico: cria da UCA (Foto: divulgação)
O sucesso da UCA é explicado pela forma de sua atuação, pois o projeto promove diversas atividades que vão além da prática de esporte, como a realização de eventos paralímpicos, treinamento, reabilitação e acompanhamento dos paratletas, incentivando-os a participação em eventos culturais, esportivos, acadêmicos e sociais.
Enfim, o sucesso de Micaela, Emily, Camila, Edilene, Lucas, Rudney e Guilherme é uma prova de que a ideia do fundador da UCA, Anderson, de criar uma instituição para proporcionar atletismo de qualidade tinha fundamento. “Nosso projeto tem a proposta de melhora a vida de crianças, adolescentes e adultos por meio do esporte e com isso melhorar a saúde física e também mental de todos. Estamos proporcionando também a socialização, a melhora na autoestima, o senso de responsabilidade dos atletas. Ao mesmo tempo que prezamos pela qualidade de vida dos atletas, também pretendemos popularizar o atletismo na região e dar oportunidades para que mais pessoas possam se profissionalizar na área de esportes”, finaliza Anderson Chaves.
Calendário da Fesporte 2021 com novas datas
Com o objetivo de cumprir todas as regras sanitárias a Fesporte realinhou novas datas para as competições da Olimpíada Estudantil Catarinense (Olesc) Jogos Escolares de Santa Catarina (Jesc) 12 a 14 anos e Jogos Escolares Paredesportivos de Santa Catarina (Parajesc).
Segundo a gerente de esporte de base e inclusão, Josélia Teixeira, a etapa estadual dos Jesc foi dividida em três blocos de competição em Timbó. O primeiro será realizado de 20 a 22 de agosto com modalidades individuais: ginástica rítmica, judô, caratê, natação e taekwondo.
O segundo será disputado de 27 a 29 de agosto com nova leva de modalidades individuais: atletismo, atletismo adaptado, badminton, ciclismo, tênis de mesa, vôlei de prais, xadrez e wrestling.
Já o terceiro e último bloco da etapa estadual ocorre de 3 a 7 de setembro com as modalidades coletivas: futsal, basquete, handebol e vôlei.
A ginástica artística da competição será no Sesi, de Blumenau, no período de 3 a 5 de setembro, e a natação, será em Indaial, município situado ao lado de Timbó.
Antes, no calendário anterior, as competições da etapa estadual começariam com as modalidade coletivas a partir de 24 de setembro.
Parajesc
Com as mudanças de datas, as competições dos Parajesc sofreram alterações para que não houvesse choque de datas com as etapas regionais dos Jesc.
Assim a etapa estadual dos Parajesc será realizada agora de 23 a 26 de setembro, também em Timbó. Antes a competição estava prevista para agosto.
Na Olesc a mudança foi em um novo prazo final para inscrições de atletas e o envio do termo de compromisso para Fesporte. Antes este prazo se encerrava em junho, agora será no dia 2 de julho.
Segundo Luciano Heck, gerente de esporte de rendimento, o novo prazo atende um pedido de dirigentes municipais. “Muitos municípios só agora estão começando as atividades esportivas. Outros estão contratando professores, por isso estendemos o prazo de inscrição para que os municípios tivessem mais tempo nesta logística”.
As datas da etapa estadual da Olesc não mudam. As competições das modalidades individuas serão de 13 a 15 de outubro e as coletivas de 16 20. Ambas em Curitibanos.
Clique aqui e confira o calendário completo atualizado.
Esporte de SC de luto: morre Salézio Kindermann
A Fundação Catarinense de Esporte (Fesporte) lamenta o falecimento de Salézio Kindermann, neste sábado (15), aos 77 anos, em decorrência de complicações por conta da Covid-19.Ele estava internado há 37 dias no Hospital Maicé, em Caçador. O velório neste domingo é restrito aos familiares.
Dirigente esportivo com incontáveis ações em prol do esporte catarinense, dos quais o levaram a ser Comendador do Esporte de Santa Catarina, outorga concedida pelo Conselho Estadual de Esporte, a maior honraria do esporte catarinense, pelos grandes serviços prestados ao esporte do estado.
Salézio Kindermann era presidente e fundador do time de futebol feminino Avaí Kindermann e gestor do Nápoli, equipes que integram a elite do futebol feminino no Brasil.
A Fesporte se solidariza com todos familiares e amigos nesse momento de dor e saudades daquele que dedicou sua vida ao esporte.
O amor incondicional ao esporte será um de seus grandes legados. Para a família Fesporte Salézio está no seleto grupo de pessoas raras. Para Salézio o esporte era mais que gols, pontos, medalhas, troféus. Era a própria vida. Por isso seu nome está definitivamente marcado entre os grandes. Obrigado por tudo Salézio. Você foi e é um exemplo para nós. Seu legado transformou vidas e seu nome entra para a história.
Natural de Gravatal, litoral catarinense, Salézio chegou em Caçador 1965, na época com 21 anos. Em 1988, ele fundou o Hotel Kindermann. Também foi goleiro dos Falcões e integrou o Exército, em Tubarão.
“O esporte catarinense é feito de muitos abnegados. Seu Salézio, com certeza, está entre os maiores do nosso Estado. O esporte catarinense perde muito com a partida do seu Salézio. Um homem que não mediu esforços para auxiliar na construção do nosso esporte como referência para o Brasil. Obrigado por tudo seu Salézio”, destaca o presidente da Fesporte, Kelvin Soares.
Luto no Esporte, Falecimento de Salézio Kindermann
A Fundação Catarinensse de Esporte (Fesporte) lamenta o falecimento de Salézio Kindermann, nesse sábado (15), aos 77 anos em decorrência de complicações por conta da Covid-19.
Dirigente esportivo, com incontáveis ações ações em prol do esporte catarinense, dos quais o levaram a ser Comendador do desporto catarinense.
Salézio atualmente era presidente do Avaí/Kindermann e gestor do Napoli, ambos da cidade de Caçador, times de futebol feminino com referências no país.
A Fesporte se solidariza com todos familiares e amigos nesse momento de dor e saudades daquele que dedicou sua vida ao esporte.
Fesporte, TJD e federações assinam acordo de cooperação
Com a participação de representantes de federações esportivas de Santa Catarina, foi assinado nesta sexta, feira, 14, na sede da Fesporte, em Florianópolis, um acordo de cooperação entre Tribunal de Justiça Desportiva de Santa Catarina (TJD/SC), Fesporte e federações esportivas.O documento permitirá que o TJD/SC atue na prestação de tutela jurisdicional desportiva junto às modalidades cujas federações aderirem ao convênio, nos primeiro e segundo graus de jurisdição.
Estiveram na cerimônia Kelvin Soares, presidente da Fesporte, Vinícius Bion, presidente do TJD/SC, Michele de Souza, presidente do Conselho Estadual de Esporte (CED) e Fred Leite, presidente da Associação das Federações Esportivas de Santa Catarina (Afesc).
Antes do ato de assinatura, Bion destacou a parceria entre as instituições esportivas para o fortalecimento do esporte catarinense e para o retorno das competições em época de pandemia. “Sabemos das dificuldades que todos estamos passando com competições paralisadas e da luta incansável de todos os atores para o retorno com segurança. E essa retomada passa por este acordo que estamos firmando hoje que terá validade até 31 de dezembro 2022, quando termina o atual mandato da gestão do TJD”.
Dirigentes assinaram o acordo de cooperação (Foto: Antonio Prado)
Kelvin Soares enfatizou a força do esporte catarinense como referência para o Brasil. “O sistema esportivo do nosso Estado é o melhor do país. Estou visitando as estruturas esportivas dos municípios e percebendo a boa qualidade delas. Isso é fruto do trabalho de todos: dos municípios, das federações, das instituições como Fesporte, TJD, CED e dos nossos eventos esportivos como Jasc, Joguinhos, Olesc, entre outros”.
Kelvin lembrou ainda todo o trabalho feito e o esforço para o retorno seguro das atividades esportivas personificados pela Portaria 441/21 – assinada pela Secretaria de Estado da Saúde e Fesporte – que orienta a retomada das competições, treinamentos esportivos e práticas esportivas em época da pandemia da Covid 19.
Por fim, agradeceu a parceria existente entre a Fesporte e as instituições do sistema esportivo catarinense, destacando que o auxilio mútuo entre as entidades tem que ser constante no dia a dia.
Michele de Souza, por sua vez, enfatizou que assinatura do acordo de cooperação tem um simbolismo importante. “Esta assinatura simboliza muito o que queremos: a retomada. Diante das dificuldades estamos aprendendo a buscar alternativas para um retorno seguro”, finalizou.
Presidente da Fesporte, Kelvin Soares, e Vinícius Bion, do TJD, avaliam a reunião
Fred Leite (Afesc) e Michele de Souza (CED) comentam o encontro
Texto: Antonio Prado
Ascom Fesporte
Projetos de Sucesso em SC: Salto Veloso revela atletas
Como ocorre toda quinta-feira, hoje a Fesporte dá continuidade com sua série de reportagens sobre projetos esportivos de sucesso em Santa Catarina. O destaque desta vez é o Projeto “Esporte em Movimento”, de Salto Veloso, que já revelou atletas para a seleção brasileira de futsal
Muitos dos municípios catarinenses têm enraizado em sua cultura a prática esportiva. Isso explica por que Santa Catarina é uma das potências do Brasil no esporte escolar e de base. Um exemplo desta realidade é o município de Salto Veloso, localizado na microrregião do Alto Vale do Rio do Peixe, Meio Oeste Catarinense, com pouco mais de quatro mil habitantes.
Desde 2000, Salto Veloso realiza um projeto esportivo denominado “Esporte em Movimento”, que contempla gratuitamente cerca de 470 pessoas entre crianças, adolescentes, adultos e terceira idade com futsal, futebol de campo, voleibol, taekwondo, bocha e bolão.
As modalidades são distribuídas nas categorias fraldinha, infantil, infanto-juvenil, juvenil e adulto e terceira idade e realizadas de duas a três vezes por semana. O ponto central das atividades é o ginásio municipal. As aulas são ministradas pelos professores Alex Sandro Nogueira, Paulo Gonçalves, Pedro Zamboni e Dalvan Vedana.
Segundo Anderson Leobet, secretário de esportes de Salto Veloso, o projeto começou com força e entusiasmo, mas depois houve uma paralisação das atividades. Em 2008 ocorreu a retomada com o apoio da prefeitura local e do empresário Adir Comunello, filho da cidade e dono da marca Magnus, que patrocina a equipe multicampeã Magnus Futsal, de Sorocaba, SP.
Dimas, da Seleção Brasileira, foi revelado no projeto de Salto Veloso (Arquivo pessoal)
Ainda a partir de 2008 o projeto começou a ganhar visibilidade com a participação de Falcão, um dos maiores atletas de futsal de todos os tempos, após pedido de Comunello, que detém os direitos de imagem do atleta. Falcão passou a visitar Salto Veloso e o projeto embalou de vez.
Anderson Leobet explica que nas aulas são utilizadas obrigatoriamente uniformes e os participantes passam por um trabalho metodológico focado nos aspectos físico, técnico e educacional. “Existe também uma forte parceria com as escolas do município onde os alunos do projeto estudam no sentido de cobrar dos alunos dedicação, responsabilidade e compromisso com o processo educacional.”, enfatiza o dirigente. Está, portanto, explicado o sucesso da iniciativa.
Tanta dedicação e engajamento do projeto com a comunidade local – descendentes de italianos – foi capaz de revelar atletas para a seleção Brasileira de futsal do quilate de Dimas e Diego, além de outros para equipes internacionais como Éderson. Soma-se a eles outras revelações como Joel e Matias. Todos têm algo em comum: destacaram-se em eventos da Fesporte como Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc), Olesc, Joguinhos, Moleque Bom de Bola, entre outros.
Taekwondo está entre as modalidades ofertadas (Arquivo pessoal)
Hoje, Dimas, que ingressou no projeto aos 11 anos de idade, joga no Olímpius Roma, da Itália, e tem no currículo 50 convocações pela seleção brasileira, pela qual tem 42 gols assinalados. Diego, que também tem passagens pela Amarelinha, joga atualmente na equipe Kairat Almaty, do Cazaquistão.
Éderson, antes de parar precocemente devido a uma contusão no tornozelo esquerdo, desfilou seu talento pelas quadras de times da Itália, Portugal, Ucrânia e Kuwait. Joel, atualmente joga no Pescara, da Itália. Já Matias faz gol hoje defendendo as cores do Fontoura Xavier, do Rio Grande do Sul.
Enfim, quem visita a Capital Catarinense do Hambúrguer, Salto Veloso, que fica a 434 quilômetros de Florianópolis, vai conhecer, além de seus encantos - belíssimas cascatas de cachoeiras e trilhas, cantinas de vinhos, cultura italiana - um projeto esportivo de sucesso: Esporte em Movimento.
O futebol está contemplado no Projeto Esporte em Movimento (Arquivo pessoal)
"Salto Veloso, minha cidade natal, está no meu coração. Tenho grande admiração pelo projeto Esporte em Movimento, pois representa todo o esforço feito por nós para engrandecer o esporte do Brasil. Hoje [com o time Magnus Futsal] somos a melhor equipe de futsal do mundo e temos orgulho de Salto Veloso pelo que faz em prol das crianças da minha terra”, destaca o empresário Adir Comunello.
“Esse projeto é espetacular, pois além de contribuir com o esporte saúde de nossas crianças leva o nome do nosso município para o mundo”, finaliza Anderson Leobet. Sim. Adir e Anderson estão cobertos de razão. Santa Catarina agradece.
Principais conquistas
Campeão regional Bolão Feminino regional Jasc – 2003
Vice-campeão estadual do Moleque Bom de Bola - 2005
Campeão regional de bocha – Jasc - 2017
Campeão dos Jogos Abertos da Terceira Idade – Jasti -2015
Campeão estadual bocha masculino -2018
Texto: Antonio Prado
Ascom/Fesporte
Ao lado o jogador Falcão, apoiador do projeto
Fesporte, TJD e entidades assinam Acordo de Cooperação
Na próxima sexta-feira, 14, às 14h, no auditório da Fesporte, representantes das entidades de administração do desporto sediadas em Santa Catarina serão recebidas pelo Presidente da Fesporte, Kelvin Soares, e do Tribunal de Justiça Desportiva de Santa Catarina (TJD/SC), Vinícius Bion, para formalizar a assinatura do Acordo de Cooperação.
O documento permitirá que o TJD/SC atue na prestação de tutela jurisdicional desportiva junto às modalidades cujas federações aderirem ao convênio, nos primeiro e segundo graus de jurisdição.
“A estrutura esportiva de Santa Catarina é elogiada no Brasil pela grande parceria entre as instituições. E isso pode ser observado no campo jurídico ou no administrativo e esse evento é uma prova disso. Quem ganha com isso é o esporte catarinense”, destaca Kelvin Soares.
Parabéns para todas as mães!
O amor de mãe pode ser traduzido em uma palavra: doação. A mesma doação constrói grandes atletas e concretiza objetivos aos amantes e praticantes de esporte. Ser mãe e atleta significa superação em dobro. Ser mãe de atleta é abdicar um pouco de si para ver sua maior criação brilhar.
Por isso, neste Dia das Mães a Fesporte parabeniza a todas as mães, na certeza que elas são seres iluminadas, afinal mãe é aquela que está sempre de plantão por nós. Que no abraço faz o medo passar. Que pega na mão e mostra o caminho.
Parabéns Mamãe!
Daia Gamboa, atletismo, e a filha Clara
Mariana Miyamoto, ginástica, e a mãe Márcia
Anny de Bassi, atletismo, e a mãe Marilza
Branca e Adryan, atletismo, com a mãe Edirléia
Olha só o vídeo que a Fesporte preparou para o Dia das Mães!
Presidente da Fesporte visita municípios do Norte e Oeste Catarinense
Desde que assumiu a presidência da Fesporte, em fevereiro, Kelvin Soares fez diversas visitas a municípios catarinenses
O presidente da Fesporte, Kelvin Soares, durante esta semana, está fazendo uma série de visitas aos municípios do Norte e Oeste catarinense. Em seu itinerário estão inclusos os municípios de Caçador, Campo Alegre, Iomerê, Macieira, Mafra, Major Vieira, Matos Costa, Rio das Antas, Rio Negrinho, Salto Veloso e São Bento do Sul.
Nos encontros com os dirigentes e prefeitos, Kelvin Soares está conhecendo as infraestruturas esportivas de cada município, além de apresentar os novos projetos da Fesporte e esclarecer dúvidas referentes à retomada esportiva de acordo com a Portaria 441, assinada pela Secretaria de Estado da Saúde e Fesporte. Parcerias futuras entre Fesporte e municípios também estiveram na pauta dos encontros.
Entre os novos projetos da Fesporte - tema presente nas reuniões - está o Programa de Iniciação Desportiva (PID), que oferecerá, de forma gratuita, esportes coletivos e individuais, de raquetes e de lutas para um público alvo de um milhão de crianças em diversos núcleos espalhados pelo Estado. E também o Mexa-se, que ainda está em fase de desenvolvimento.
Texto: Letícia Martendal (estagiária)
Ascom Fesporte
Projetos de Sucesso em SC: APJ de Joinville
E dando continuidade com sua série de reportagens sobre projetos esportivos de sucesso em Santa Catarina, hoje a Fesporte reporta o projeto da Associação Paralimpica de Joinville (APJ)
O dia 1º de maio de 1994 ficou marcado como o dia em que o Brasil chorou a morte de Ayrton Senna. Muitos quilômetros do solo italiano, onde ocorreu o fatídico acidente, precisamente no quilômetro quatro da Rua Santa Catarina, no bairro Floresta, em Joinville, a data também ficaria marcada na vida de Vanderlei Quintino, na época, 20 anos. Era quatro horas da manhã quando o garoto se dirigia com sua moto para uma fábrica de placas de publicidade, onde era auxiliar de serralheiro, quando um Passat, na contramão, o atropelou.
O impacto foi tão grande que decepou quase toda a sua perna direita restando apenas 14 centímetros do membro. Naquele instante o motorista bêbado interrompeu o sonho de atleta de futsal do Clube Esportivo Vera Cruz, mas, mesmo sem querer, sua imprudência fez renascer em Vanderlei uma força ainda maior pelo esporte fazendo o operário dar um novo significado à vida.
Vendo que não podia mais praticar futsal com uma perna só, Vanderlei começou a intensificar a prática da natação, atividade que fazia apenas por lazer no Vera Cruz. Um amigo o presenciou na piscina e viu nele um potencial de atleta e o convidou a fazer parte da Associação dos Deficientes de Joinville (Adej).
Pela entidade, Vanderlei passou a competir esporadicamente na natação e percebeu que era o único deficiente a disputar com nadadores não deficientes. Entre os adversários nomes como o atleta olímpico Eduardo Fischer, recordista sul-americano dos 50 metros peito, que batia os recordes das provas enquanto Vanderlei sempre amargava o último lugar.
A Associação Paralímpica de Joinville trabalha com com 50 atletas da natação, canoagem e vôlei sentado (Arquivo pessoal)
Essa condição deixou o garoto bastante desconfortável porque a Adej trabalhava apenas com pessoas com deficiência física com a proposta de reabilitação. Naquele momento já passava por sua cabeça a ideia de criar uma entidade que trabalhasse também com esporte de rendimento e que contemplassem pessoas com outras deficiências. Na época, segundo ele, não havia entidade paralímpica com este perfil.
E foi diante desta realidade que em 15 de outubro de 2003 Vanderlei resolveu criar a Associação Paralímpica de Joinville (APJ). Para isso teve que bater de porta em porta de clínicas ortopédicas e escolas para arregimentar pessoas. E ele foi certeiro logo no primeiro que fisgou: Gustavo Gartz Santana, 9 anos. O menino, amputado da perna direita, vítima de um atropelamento por um caminhão, agarrou a chance com afinco e aos 21 anos, preparado por Vanderlei, se tornou campeão brasileiro dos 100 metros costas, classe S9 em 2008.
No mesmo ano, outra cria da APJ faria um feito ainda maior: Talisson Glock, amputado da perna esquerda, tornou-se campeão mundial no México nos 200 metros medley classe SM6. Nada mal para o garoto que já tinha conquistado a medalha de bronze na mesma prova e a prata no revezamento 4x100 livre classe alta, ambas nas Paralimpíadas do Rio, em 2016. Atualmente Talisson faz parte do time do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) que treina periodicamente em São Paulo.
Estímulo para crescimento pessoal
Hoje a Associação Paralímpica de Joinville conta em seus quadros com 50 atletas, que praticam modalidades como natação paradesportiva, vôlei sentado e canoagem. “Nosso principal objetivo é fazer da prática paradesportiva um estímulo para o crescimento pessoal, educacional e afetivo de pessoas com alguma deficiência, quer seja auditiva, física, intelectual, visual, motora, ou múltipla. Também não fazemos nenhuma distinção de idade, credo, cor da pele, condição econômica ou escolaridade”, destaca Vanderlei Quintino, que aos 47 anos, além de coordenar o projeto, é também paratleta da instituição. Tem no currículo títulos como o de bi-campeão do Mercosul em Maratonas Aquáticas, além 10 títulos Brasileiros nos 100 m borboleta S9 e S13 e outros dos Jogos Paradesportivos de Santa Catarina (Parajasc), que são organizados pela Fesporte.
Segundo o idealizador do projeto a APJ, com suas atividades, além dos já consagrados benefícios da prática de atividades físicas para a saúde e da melhoria da condição motora, também utiliza as modalidades paradesportivas como ferramentas de socialização, recreação lazer para as pessoas com necessidades PcD.
Identificação e revelação de talentos
“Já no campo da prática paradesportiva de alto rendimento a entidade trabalha na identificação e revelação de talentos para participação em competições paradesportivas e paralimpicas no âmbito regional, estadual, nacional e internacional”, destaca Vanderlei.
Para Vanderlei o amor ao esporte está acima de qualquer obstáculo. Isto explica, por exemplo, a força interior que adquiriu ao descobrir em 1997 que era portador de uma rara doença: Retinose pigmentosa, que é uma patologia ocular hereditária e degenerativa que causa deficiência visual grave. A enfermidade, que não tem tratamento eficaz, provoca diminuição da visão à noite ou com pouca luz e perda da visão lateral (visão de túnel).
Hoje, segundo Vanderlei, a doença fez com que perdesse 100% do campo periférico e a qualidade de contraste da visão frontal, correndo sério risco de ficar cego. Agora além da limitação física, por conta da amputação da perna, ele tem que lidar com a restrição da visão. Essas dificuldades, no entanto, não o desanima, e a cada dia realiza uma ação de superação. A última delas, recentemente, foi uma travessia a mar aberto de mais de 17 quilômetros entre as praias Da Bica da Salina, na cidade de Barra do Sul, até a Praia Central, em Barra Velha, perfazendo um tempo total de 5h39min com cinco paradas para hidratação.
Vanderlei Quintino (criador da APJ e o campeão mundial de natação Talisson Glock, cria do projeto (Foto: Arquivo pessoal)
Ação segundo Vanderlei – que foi acompanhada por dois caiqueiros – teve como objetivo conscientizar o combate à destruição do meio ambiente, inspirar as pessoas à prática do esporte e da atividade física, além de elevar autoestima de pessoas que se acham incapazes de praticar esportes e divulgar a importância da inclusão social por meio do esporte.
Além de comemorar o sucesso pessoal o paratleta, que é formado em Educação Física pela Universidade da Região de Joinville (Univille), comemora também a performance de alguns de seus pupilos da natação dentro do projeto APJ. É o caso de Luana Mendes, terceira no ranking nacional e atual tri-campeã brasileira nas Paralimpíadas Escolares na prova dos 200m medley da classe SM11 (categoria para cegos).
“Foi por meio do projeto de natação da Associação Paralímpica de Joinville que comecei competir e aprender a superar meus limites. E graças à natação encontrei novos amigos, novas formas de me divertir e conheci novas vitórias. Às vezes é meio cansativo, é complicado, mas sei que cada braçada na piscina vale a pena e meu esforço não será à toa, pois tenho certeza de que a natação ainda vai me dar muitas alegrias”, enfatiza a campeã Luana.
Vítor Braga, também fez bonito nas Paralimpíadas Escolares mesma competição no masculino sagrando tri-campeão na prova dos 100m livres da classe S6 (classe para deficiente físico). Vitor e Luana são exemplos claros de que quando o projeto na base é feito com seriedade, os resultados aparecem. Um exemplo é participação destacada da Associação Paralímpica de Joinville que conquistou em 2019, antes da paralisação pela pandemia, 34 medalhas na etapa regional Rio/Sul do Circuito Loterias Caixa Brasil Paralímpico, que aconteceu em abril, em Curitiba, PR. Foram nove medalhas de ouro, 14 de prata e 11 de bronze.
Texto: Antonio Prado
Ascom/Fesporte
Documentos necessários à liberação de eventos esportivos
A Fesporte já disponibiliza no seu site uma lista de orientações sobre os documentos necessários que as entidades devem remeter à Fesporte para pedido de autorização para realização de eventos esportivos de rendimento ou educacionais. (Clique aqui e baixe o documento) O texto segue o que estabelece a Portaria nº 441, de 27 de abril de 2021, que define critérios para retomada das competições, treinamentos esportivos e práticas esportivas em Santa Catarina, de acordo com as medidas de enfrentamento da disseminação da Covid-19.
Requerimento indicando modalidade, natureza do evento, quantidade estimada de pessoas envolvidas, localização, nome do responsável pelos protocolos e inquéritos epidemiológicos, com antecedência de 15 dias antes do evento, estão entre as orientações, assim como protocolos de segurança sanitária específicos da modalidade.
Confira as orientações
Conforme a Portaria Conjunta SES/FESPORTE nº 441, de 27 de abril de 2021, ficam estabelecidos os seguintes critérios e documentos necessários para avaliação pela FESPORTE acerca da autorização para realização de eventos de rendimento ou educacionais.
1. Requerimento indicando modalidade, natureza do evento, quantidade estimada de pessoas envolvidas, localização, nome do responsável pelos protocolos e inquéritos epidemiológicos, com antecedência de 15 (quinze) dias antes do evento;
2. Autorização, solicitação ou comunicação expressa da respectiva Confederação Desportiva ou de entidades estaduais ou municipais a ela filiadas, com sede no Estado de Santa Catarina. (Lei 17.291/2017), conforme a natureza do evento seja internacional, nacional ou estadual;
3. Protocolos de segurança sanitária específicos da modalidade;
4. Termo de Compromisso firmado pelo solicitante reafirmando observância da Portaria SES/FESPORTE nº 441 de 27 de abril de 2021, bem como as determinações expedidas pela FESPORTE.
TERMO DE COMPROMISSO
Eu ....................................................................., Presidente / Gestor da entidade ........................................................, afirmo ter ciência do teor da Portaria Conjunta SES/FEESPORTE Nº 441, de 27 de abril de 2021, e comprometo-me a respeitá-la no evento .............................................................................................., a ser realizado entre os dias ............................................., bem como as determinações emanadas pela FESPORTE.
.................................
Presidente / Gestor