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Fesporte lança segunda edição do Desafio das Modalidades Esportivas

A primeira edição, entre os dias 30 de julho e dia 5 de agosto, teve um alcance de 1,6 milhões de pessoas no Instagram. Agora, nesta quarta-feira, 12, a partir das 10h, a Fesporte prepara a segunda edição do Desafio de Modalidades Esportivas On-Line, batizado de Modeon. A idéia da instituição tem o objetivo mobilizar a comunidade esportiva de Santa Catarina e despertar a força de engajamento das diversas modalidades esportivas neste período de pandemia. Esta segunda edição abrange 64 modalidades do esporte catarinense. Na primeira disputa foram 32. 

O regulamento determina que o Modeon é um desafio on-line realizado em confrontos por meio de votação no story do instagram @fesportesc. Os confrontos duram 24h, período em que o público vota na sua modalidade preferida. Ganha o confronto a modalidade que tiver maior votação sobre a sua adversária passando de fase até chegar à grande final. Os participantes têm até o dia 20 de agosto para votar.

“Com os eventos esportivos parados, por conta da Covid-19, buscamos uma alternativa de movimentar a comunidade esportiva. A idéia era saber qual a modalidade tinha mais torcida no estado, por meio do voto no Instagram da Fesporte. Nos surpreendemos positivamente com o engajamento de atletas, dirigentes, pais, filhos, irmãos, presidentes de federações, todos pedindo votos para sua modalidade preferida. Enfim, o Modeon virou um case de sucesso”, destaca o presidente da Fesporte, Rui Godinho.

Na primeira edição o judô foi o campeão geral com 43.071 votos, uma média de 8.614 por confronto, seguido da natação, em segundo lugar, com 35.118, e em terceiro lugar o jiu-jisuo, com 32.726 votos. Foram sete dias de competição, 93 publicações, 150 mil interações, mais de 1,2 milhões de visualizações, com um alcance de 1,6 milhões de pessoas. Quase nove mil pessoas passaram a seguir a Fesporte no Instagram e ajudaram a totalizar os 243.053 votos. 

Participam da segunda edição do Modeon as modalidades de atletismo, automobilismo, badminton, basquete 3x3, basquete, bocha, bodyboard, bolão 16, bolão 23, boliche, boxe, canastra, canoagem, caratê, ciclismo, dança, dominó, escalada esportiva, esgrima, esportes eletrônicos, futebol, futebol 7, futebol de areia, futsal, ginástica rítmica, ginástica artística, golbol, golfe, halterofilismo, handebol, hipismo, hóquei de grama, jiu-jitsuo, judô, kitesurf, luta oliímpica, motociclismo, muaythai, nado sincronizado, natação, pádel, parabadminton, patinação, pentatlo moderno, pólo aquático, punhobol, remo, rúgbi, saltos ornamentais, skate, squash, stand up, surfe, taekwondo, tênis, tênis de mesa, tiro, tiro com arco, triatlo, truco, vela, vôlei, vôlei de praia e xadrez.

Texto: Antonio Prado

 

Texto: Antonio Prado

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Presidente Rui Godinho elogia o sucesso Modeon

Confira só o vídeo em que o presidente da Fesporte, Rui Godinho, fala do sucesso do 1º Desafio de Modalidades Esportivas On-Line, batizado de Modeon. A ideia era saber qual a modalidade tinha mais torcida no estado. Clica aí que em breve a Fesporte terá muitos mais novidades. Mais de 243 mil participam do Desafio das Modalidades.

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Marcelo Brigadeiro assume diretoria de esporte da Fesporte

O campeão mundial de luta livre Marcelo Marcel Franco José da Silva, conhecido como Marcelo Brigadeiro, assume nesta sexta-feira, 7, a diretoria de esportes da Fesporte. Brigadeiro tem 38 anos e é natural do Rio de Janeiro, onde se formou em medicina veterinária pela Universidade Federal Fluminense (UFF). É integrante do Conselho Estadual de Esporte. 

Iniciou aos seis anos de idade nas artes marciais, praticando judô, e hoje é faixa preta quarto dan na Luta-Livre, modalidade pela qual é campeão mundial, europeu, tricampeão brasileiro e heptacampeão estadual. Como treinador, viveu de 2007 a 2011 em Liverpool, na Inglaterra, e foi nomeado três vezes consecutivas o melhor do cargo na Europa, comandando a Team Kaobon. Desde 2011, vive em Balneário Camboriú e atualmente é head coach da Astra Fight Team. Ele já produziu mais de 100 eventos na área esportiva e atualmente empresaria alguns dos grandes atletas das artes marciais.

“Assumir como diretor de esportes da Fesporte significa ter a oportunidade de modernizar o esporte catarinense. Essa modernização pode vir na inclusão de novas modalidades na área de atuação da Fesporte e até mesmo na implantação de grandes eventos esportivos. Com isso podemos fortalecer o turismo esportivo, aproveitando as inúmeras belezas naturais de Santa Catarina”.

Brigadeiro diz que é movido a desafios e a que sua condição de diretor na Fesporte seguirá este norte. “Tudo que fiz e faço em minha vida foi para ser o melhor, e agora, nessa nova etapa, não aceito menos que isso”, finalizou o novo diretor de esporte.

Texto: Antonio Prado

 Assista o vídeo da posse do novo diretor com a presença do presidente da Fesporte, Rui Godinho

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O pai de cada dia na vida do atleta

Segundo domingo do mês de agosto, dia 9, é um dia especial, porque é quando homenageamos uma das figuras mais importantes na vida de cada um: o pai. Seja ele um pai biológico, seja padrasto, seja ainda aquele avô, tio ou um amigo mais velho a quem consideramos pai. Ele é muitas vezes o equilíbrio entre os extremos. É aquele que cobra, que dá bronca, que exige; mas é também aquele que abraça, que ama (muitas vezes sem saber dizer) e que se orgulha tanto a ponto de fazer rolar aquela lágrima de emoção que ele sempre escondia.

Dizem que a maioria dos técnicos é como pai. Briga, exige, coloca no banco, manda de novo para o jogo, esbraveja, gesticula; mas também motiva, vibra, torce e corre para o abraço quando a vitória chega ou faz erguer a cabeça quando ela não vem.

Mas imagine quando o técnico é o próprio pai, a exemplo de Bernardinho, pai do Bruninho do vôlei; Charles Medina, padrasto de Gabriel Medina; ou mesmo Larri Passos, a quem Gustavo Kuerten nunca escondeu considerar um pai. A verdade é que no mundo dos esportes, esses não são casos isolados. Há muito atleta que vira técnico e inevitavelmente acaba treinando o próprio filho, quando este resolve seguir os passos do pai.

 

Dividindo com o filho as emoções das quadras 

Um exemplo disso é o técnico João Altamiro de Moraes Lopes, mais conhecido como Pingo, pai do Rafael Castagna Lopes. Pingo jogou basquetebol pelo Diocesano de Lages e foi campeão estadual em 1978. A carreira de jogador, que iniciou em 1972, durou 10 anos. Já a de técnico começou em 2012 em Lages, pela Apabla (Associação de Pais e Amigos do Basquete de Lages). E, nesse novo projeto, não ficaria de fora o filho Rafael, que já se espelhava no irmão mais velho, Renan, que já jogava, mas não seguiu com a modalidade. Juntos, Pingo e Rafael conquistaram títulos regionais na Olesc e nos Joguinhos Abertos.

Rafael, do basquete de Lages, com o pai e técnico, Pingo                                                        Foto: Divulgação/Arquivo pessoal

Pingo destaca a experiência de dividir com o filho os momentos no esporte e a emoção que acontece dobrada com o filho em quadra, mas defende que questões do esporte não possam ter muitas interferências no lar. “Às vezes, a gente acaba trazendo essas coisas pra casa, mas sempre procurei separar bem quadra e família”, disse ele. Apesar disso, destaca que há prazer em ter uma parte da família no trabalho, mas nem por isso poupa o filho das broncas. “A bronca nele era mais forte. Por ser filho, você tem mais liberdade, mas ele também entendia isso”, completou o técnico.

 

Uma família na mesa

E o que dizer de uma família inteira numa modalidade. No tênis de mesa, a família Nakashima tem levado muitos troféus e medalhas para o Norte do estado. Celso Toshimi Nakashima é pai e técnico de Alexia (21) e Enzo (19), além de Steffi (23), que já não atua mais na modalidade, e esposo da também mesatenista Alice. Natural de Cambé, no Paraná, Toshimi começou a praticar tênis de mesa em 1975, em Curitiba. Em 1981, começou a participar dos Jasc, por Porto União, depois por Capinzal, e, a partir de 1986, por Joinville, onde está estabelecido. Começou a atuar como técnico em 1983, no Paraná. No ano seguinte, já exercia a função em Capinzal. Ele já perdeu as contas de tantos títulos no estado como atleta e como técnico. Além disso, foram 22 títulos do Brasileiro Intercolonial e o orgulho de ter participado de três Paralimpíadas como técnico e conquistado prata nos jogos paraolímpicos de Beijing 2008.

Família Nakashima tem levado muitos troféus e medalhas para o Norte do estado                                                                         Foto: Divulgação/Arquivo pessoal 

Alexia e Enzo colecionam dezenas de títulos que vão das competições da Fesporte, como Joguinhos Abertos e Olesc, a brasileiros, sul-americanos e pan-americanos. “Ser pai e técnico ao mesmo tempo é o máximo que poderia ter acontecido na minha carreira, porque no fundo talvez você espere poder um dia dirigir um filho. Pra mim é um privilégio, emoção, orgulho; acho que tudo que tem de bom eu sinto quando estou com eles. Às Vezes, estou também como jogador, com eles, na mesma equipe”. 

Ele ainda fala da aflição e sofrimento mais forte quando os filhos vão jogar fora e ele não acompanha como técnico e da vantagem que tem em ser técnico dos próprios filhos. “Em função de vivermos o dia a dia, desde criança, a gente sabe de todos os momentos em que eles estão em dificuldade, no sentido psicológico ou emocional. Como pai, é mais fácil perceber isso no atleta. Toshimi define como gratidão ver os filhos atuando na mesma modalidade que ele, e atribui ao trabalho desenvolvido desde a escolinha e aos professores que se envolveram.

 

Ajudando a filha a realizar um sonho

Clodomir Cordeiro, o Chico, 47 anos, é treinador de handebol em Videira, desde 2018 e comanda sua filha Thereza Devenzi, 13 anos, nas competições da Fesporte. Para ele ser pai e técnico ao mesmo tempo é a realização de dois sonhos em um. Ele admite que estar nesta condição faz com que o sofrimento seja maior durante as competições. “O mais difícil é estar no torneio e não ser apenas pai. Isso aumenta o sofrimento, mas há o lado positivo, pois como pai e técnico você consegue fazer as cobranças (para a filha) de forma integral antes durante e depois dos treinos, mesmo sabendo que às vezes passamos do ponto nas cobranças por ser minha filha”.

O técnico Chico e a filha Thereza                                                                                                                                                    Foto: Divulgação/Arquivo pessoal

Segundo Chico o lado gratificante é ver de perto a evolução técnica da filha no handebol, por meio do comprometimento nos treinamentos. “Isso faz que eu sinta um orgulho, já que eu estou ajudando a minha filha a realizar um sonho, a ser vencedora dentro e fora das quadras”, admite o treinador. 

Como atleta Chico tem na carreira um vice-campeonato dos Joguinhos Abertos de Santa Catarina, terceiro lugar no campeonato estadual juvenil, alguns títulos regionais nos Joguinhos e como treinador de equipe feminina um terceiro lugar nos Jasc. Já a filha Maria Thereza tem no currículo o título de campeã sub-12 da Liga Catarinense de handebol. Além de Maria, Chico é pai de João Pedro, que aos três anos já brinca no futsal.

 

Das angústias de pai às alegrias de técnico

No caratê de Chapecó, Antônio e Marco também fazem uma forte dupla de pai e filho. Antônio Marcio Rodrigues dos Anjos (43), o pai, faixa preta (quarto dan), foi campeão brasileiro em 2007 e 2012, campeão brasileiro universitário pela CBDU em 2012 e campeão pan-americano em 2013. Formado em Educação Física e História, dos Anjos iniciou a carreira como carateca em 1993, e em 2005, já atuava também como técnico, função que desempenha atualmente no Município de Chapecó e nas seleções catarinense e brasileira. Como técnico, obteve títulos em todas competições da modalidade nos eventos da Fesporte, muitos deles dirigindo o filho Marco Antônio  dos Anjos, contando ainda com dois mundiais infantis por equipe, um título sul-americano (2019) e dois pan-americanos (2018 e 2019). Aos 20 anos, Marco, que iniciou no caratê aos seis, coleciona conquistas estaduais, nacionais e internacionais. Atualmente, na sua categoria, é o segundo do ranking mundial sub-21 da WKF, o primeiro do ranking nacional sub-21 e segundo no sênior.

 

Antônio é técnico de Chapecó e das seleções catarinense e brasileira Foto: Divulgação/Arquivo Pessoal

“Ser técnico é uma tarefa difícil, mas muito gratificante, pois há um ganho do ponto de vista das emoções, que vêm em dobro”, disse Antônio. Ele defende que, em casa, é possível também ser técnico e que treinar o filho dá uma vantagem sobre outros técnicos, porque a intimidade e a proximidade favorecem, segundo ele. “Eu e meu filho conseguimos nos comunicar até por gestos”. Por outro lado, alerta que problemas de treinos não devem entrar em casa. “Para mim é uma grande felicidade ver meu filho se destacando na modalidade que eu ensinei. Ser técnico e pai é algo especial, pois você vive as angústias de pai e as alegrias de técnico”. E quanto às broncas no filho atleta, ele diz que se tornam mais assertivas, embora não menos duras, à medida que a carreira do atleta vai se solidificando.

 

Alegria na vitória e incentivo na derrota

Outro caso é o da família D’Ávila, do caratê por Joinville. Célio é pai dos caratecas Vitor (23 anos) e Miguel (7). Ele começou com atleta em 1989, em Joinville. Em 1993, já atuava como técnico. Desde 2009, tem sido técnico da modalidade nos Joguinhos Abertos, conquistando, até o momento 10 títulos, sendo nove por Joinville e um por Brusque. A família toda aderiu à modalidade. Além dos filhos Vitor e Miguel, a esposa Valdirene também pratica caratê e recebe treinos de Célio.

Família de caratecas sob o comando de Célio D'Ávila

Célio D’Ávila destaca que o fato de conhecer a rotina do filho facilita mais na preparação física e técnica e que, para o filho, é também importante porque ele tem maior confiança. “O mais difícil é ser técnico e ficar em casa e não poder estar lá, ajudar para ele conseguir a vitória”, relatou abordando as ocasiões em que não está atuando como técnico do filho. “É uma mistura de orgulho, realização profissional, ter meu filho atuando comigo, e hoje como técnico, seguindo os passos do pai”, referindo-se ao mais velho, Vitor. 

D’Ávila ainda ressalta que ser técnico do filho é ter sentimento em dobro, mas que nas vitórias a alegria é compartilhada, vivenciada com o filho atleta, e na derrota, apoiar e incentivar.

 

Uma adrenalina a mais

Técnico de caratê de Blumenau, Veroni Pereira, 59 anos, treina três filhos na modalidade: Juliano Douglas, 37 anos, faixa preta 2º dan; Josiane Carla, 34, faixa preta (1º dan) e Marco Antônio, 18,  faixa preta (1º dan). Veroni começou a praticar o caratê em 1983, inicialmente buscando métodos de defesa pessoal. Entre os anos de 1992 e 1995, Veroni atuou diretamente como atleta e, em 1996, fundou sua própria equipe: a Associação Vasto Verde de Karatê, mesmo ano que assumiu como técnico a seleção blumenauense de caratê da Secretaria Municipal de Esportes.

Veroni exibe troféu conquistado nos Jasc 2018                                                                                            Foto: Divulgação/Arquivo pessoal

Ao longo dos anos, já perdeu a conta de quantos títulos levantou nas competições da Fesporte treinando os filhos. O que ele não esquece, no entanto, é o significador de ser pai e atleta ao mesmo tempo. “Ser pai é uma tarefa muito difícil e ser técnico do seu próprio filho significa uma responsabilidade maior ainda. A estratégia de luta é diferente dos demais atletas de sua equipe, a adrenalina é diferente e tem que ter cuidado para não atrapalhar. Com a derrota a tristeza é em dobro, mas com a vitória a alegria é tripla”.

 

Coisas de proteção de pai

Além da relação entre pais técnicos e filhos atletas, no mundo esportivo também não é raro que filhos sigam o mesmo caminho do pai na arbitragem.

“Vê-lo fazendo minha função não tem preço”. As palavras brotam da boca de um orgulhoso Deraldo Oppa, presidente da Federação Catarinense de Atletismo, ao descrever a emoção de estar lado a lado com seu filho, Gabriel Oppa, como árbitro, mas principalmente como locutor oficial do atletismo nas competições da Fesporte. Deraldo é um dos principais dirigentes e árbitros do Brasil. E tal condição foi crucial para ser o escolhido como o locutor oficial, em língua portuguesa, do atletismo das Olimpíadas 2016 no Rio.      

Nas competições, Deraldo Oppa admite que fica tenso ao acompanhar o trabalho do filho, mas não deixa que isso atrapalhe a relação profissional entre ambos. “Dentro da competição sou pai e hierarquicamente superior, já que coordeno a modalidade, mas procuro tratá-lo em condições de igualdade, com profissionalismo assim como aos demais árbitros”, esclarece.

Gabriel ao lado do pai, Deraldo Oppa, nas olimpíadas do Rio 2006                                                                                               Foto: Divulgação/Arquivo pessoal

Oppa informa que o filho largou a faculdade de Direito para entrar de vez no mundo do esporte ao ir como voluntário para as Olimpíadas do Rio, em 2016. Depois dele participar da olimpíada, no atletismo, ele disse: “Pai me encontrei. Vou largar o Direito e fazer Educação Física. E assim fez e nós o apoiamos”. Oppa lembra que o momento mais marcante foi quando os dois trabalham na Rio 2016 no dia dos pais.

Por fim sentencia: “Trabalhar com meu filho é muito gratificante, gostoso. Quando ele erra, procuro conversar, mostrar onde pode melhorar, às vezes de coração partido, doendo, porque eu não gosto de ver meu filho errar, enfim, coisas de proteção de pai”.

 

Técnicos, árbitros ou ainda atletas, um pai pode ter muitas funções, mas o que importa mesmo é a felicidade e a emoção de buscarem os mesmos objetivos e trilharem juntos o caminho da glória e da realização de sonhos; é poder contar com o pai de cada dia; é ter ao seu lado esse herói sem capa, mas com superpoderes que fazem os momentos serem ainda mais intensos; esse herói que tem como armas a voz e os gestos para sacudir o moral; a vibração para elevá-lo ao melhor de si; os abraços, beijos e todo tipo de carinho para estimulá-lo a ir além do que ele mesmo foi; e o amor, porque senão, não seria pai.

Texto: Heron Queiroz e Antonio Prado/Ascom/Fesporte

 

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Mais de 243 mil participam do Desafio das Modalidades

O que fazer para movimentar milhares de atletas e dirigentes esportivos em tempos de pandemia em que as competições estão paralisadas? Foi pensando nisso que a Fesporte  criou o 1º Desafio de Modalidades Esportivas On-Line, batizado de Modeon. A idéia era saber qual a modalidade tinha mais torcida no estado, por meio do voto no Instagram da Fesporte.  A iniciativa virou uma febre entre a comunidade esportiva com as disputas começando dia 30 de julho e finalizando dia 5 de agosto.

Enfim, o certo é que a primeira edição Modeon foi um sucesso. O evento foi idealizado pelas gerências técnicas da Fesporte e a Assessoria de Comunicação (Ascom), como o objetivo de mobilizar a comunidade esportiva de Santa Catarina e despertar a força de engajamento das modalidades esportivas neste período de pandemia. 

Federações, atletas, técnicos, familiares, amigos, amantes do esporte, todos se envolveram nessa brincadeira saudável e tão importante para manter a proximidade entre os esportistas, mesmo com as restrições sociais e a falta de competições. 

Foram sete dias de competição, 93 publicações, 150 mil interações, mais de 1,2 milhões de visualizações, com um alcance de 1,6 milhões de pessoas. Quase nove mil pessoas passaram a seguir a Fesporte no Instagram e ajudaram a totalizar os 243.053 votos. Foram 32 modalidades participando desta primeira edição, que teve o judô como vencedor, somando, em cinco confrontos, 43.071 votos, uma média de 8.614 por confronto. 

O segundo lugar ficou com a natação com 35.118 votos, seguido do jiu-jítsu, em terceiro lugar com 32.726 votos.

Participaram da primeira edição 32 modalidades: atletismo, caratê, ciclismo, basquete, bocha, bolão 16, bolão 23, boxe, dança, judô, natação, jiu-jítsu, luta olímpica, ginástica rítmica, ginástica artística, handebol, futsal, futebol, voleibol, vôlei de praia, triatlo, tiro armas curtas, tiro armas longas, tiro ao prato, tênis, tênis de mesa, taekwondo, golbol, punhobol, surfe, remo e xadrez.

O sucesso foi tão bom, que a Ascom já está preparando a segunda edição, envolvendo mais modalidades e, com elas, mais pessoas que vão compartilhar os momentos de emoção.

Texto: Heron Queiroz

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Pati Maldaner: de Pinhalzinho à Comary e ao mundo

Natural de Pinhalzinho, no Oeste catarinense, Patrícia Dawes Maldaner, ou simplesmente Pati, estará na Granja Comary, em Teresópolis (RJ), onde acontecerão os treinos da seleção brasileira feminina de futebol sub-17, de 12 de agosto a 9 de setembro. A notícia chegou na sexta-feira (31), mas já não é novidade. Esta é a sexta convocação de Patricia, que vem fazendo parte da lista das 26 convocadas para a categoria desde outubro de 2019. 

Em fevereiro, as brasileiras participaram de um torneio triangular em Portimão, Algarve (Portugal), envolvendo também a seleção da casa e a da Áustria. Numa competição equilibrada as brasileiras voltaram com o título definido no saldo de gols. Antes disso, em janeiro, Pati também vestiu a “amarelinha” num amistoso contra a equipe sub-20 do Peru, na Granja Comary. As brasileirinhas sub-17 não deram chances e venceram por 6 a 0.

 

Patrícia usou a "amarelinha" na vitoria de 6 a 0 sobre o sub-20 do Peru, em janeiro deste ano                                                                                Foto: Adriano Fontes/CBF

Na ocasião da realização dos Jogos Escolares de 12 a 14 anos, em agosto 2019, em que Pati teve a experiência de atuar como auxiliar técnica, em entrevista à Ascom/Fesporte, ela contou que sonhava com a convocação para a seleção sub-17. Mais que um sonho, era, talvez, uma premonição do que aconteceria dois meses depois.

Patrícia falou sobre a convocação com exclusividade para a Ascom/Fesporte: “É sempre uma alegria e uma honra enorme fazer parte da seleção, mas também uma responsabilidade muito grande que eu carrego por trás de tudo isso em nome do clube, da Chapecoense, e também do estado de Santa Catarina”, disse ela 

Desde que surgiu no futebol e no futsal dos eventos de base da Fesporte, Pati tem-se destacado. Aos 17 anos, a zagueira já coleciona importantes títulos de categorias de base de futsal e futebol, pelo Colégio José Marcolino Eckert, de Pinhalzinho, e pela Escola Lourdes Lago, de Chapecó.

O talento da bela ruiva ajudou sua escola a obter os principais títulos em 2015, em âmbito estadual, nacional e internacional. Pati foi uma das que comandou a equipe à conquista de cinco troféus naquele ano, o dos Jesc 12-14, do Catarinense de Futsal Feminino Sub13, do Moleque Bom de Bola, dos Jogos Escolares da Juventude (em Fortaleza), e dos Jogos Escolares Sul-Americanos da Juventude (no Paraguai). 

Ainda pelo Colégio José Marcolino Eckert, conquistou em 2016 o título do futsal no estadual da Olimpíada Estudantil Catarinense (Olesc) e o Estadual de Futsal Feminino Sub-15. Em 2018, Pati passou a integrar o projeto de futebol em parceria com a Associação Desportiva Lourdes Lago e a Associação Chapecoense de Futebol (Adell/Chapecoense), obtendo o título do futebol nos Joguinhos Abertos daquele ano, além dos campeonatos catarinenses sub15 e sub17. Em 2019, veio a conquista do Brasileiro Feminino Sub-18 e a terceira colocação no Campeonato Mundial Escolar de Futebol Feminino, na Sérvia, em abril. 

Polivalente, Patricia já atuou em diversas posições, que vão de goleira a atacante, mas tem se firmado cada vez mais na zaga e se preparando para o Sul-Americano Sub-17, que acontece de 30 de novembro a 19 de dezembro, no Uruguai.

Embora já tenha 17 anos, Patricia poderá integrar o selecionado brasileiro para a Copa do Mundo, que acontece na Índia. É que, em função da pandemia de covid-19, o mundial, que aconteceria neste ano, foi transferido para 2021 (de 17 de fevereiro a 7 de março), porém mantendo o direito de convocação de quem completou a idade limite em 2020. E, se depender da craque, ela estará lá, buscando mais um título, numa carreira que está, praticamente, só começando.

Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte

 

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Estado investe R$ 2,7 mi em projetos esportivos municipais

O Estado investiu mais de R$ 2,7 milhões em projetos esportivos propostos por municípios catarinenses em 2020. Os investimentos, operacionalizados pela Fesporte, foram feitos com recursos descentralizados da fonte do Fundo Social do Governo do Estado.

Os primeiros repasses de convênios firmados aconteceram em abril de 2020. Desde então, foram 14 projetos que contemplaram municípios de pequeno a grande porte, visando a melhorias de estrutura em instalações esportivas, aquisição de veículos e de equipamentos para prática de esportes e atividades físicas, entre outros.

Confira aqui os detalhes dos 14 repasses

 

“Mesmo com boa parte deste período de pandemia sendo cumprida com trabalho remoto, a Fesporte tem cumprido com todas as ações e obrigações que lhe cabe, atendendo a todas as demandas administrativas, dentre elas a conclusão dos convênios, que certamente oportunizarão os municípios a desenvolver ainda mais seus projetos esportivos”, disse o presidente da Fesporte, Rui Godinho da Mota.

Outros projetos estão tramitando e aguardando a conclusão para repasse ainda este ano. A quantidade de convênios e os valores deverão ser brevemente divulgados pela Diretoria de Administração (Dide) da Fesporte.

Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte

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Fesporte calcula 6,8 mi para recuperar instalações esportivas

A Fesporte calcula um custo aproximado a R$ 6,8 mi para a recuperação de instalações esportivas atingidas pelo ciclone-bomba que atingiu o estado no último dia 30 de junho. O Programa de Inventariação Esportiva desenvolvido pela Fesporte desde 2019 e lançado no início de 2020 contribuiu para que fosse realizado um estudo rápido sobre o impacto causado pelo fenômeno às praças esportivas em todo o estado catarinense.

O estudo apontou que 162 instalações esportivas, em 74 municípios catarinenses, foram afetadas. Dentre elas, 62% são estaduais, 32% municipais e 6% privadas. O total também corresponde a 68% pertencentes a instituições escolares (62% estaduais e 6% municipais), e 32% não pertencem a escolas.

A maioria das instalações afetadas apresentou danos gerais de grande proporção: foram 56%, além de 26% de danos moderados, 16% pequenos e 2% muito pequenos. Dos que contaram com estragos na cobertura, 40% grandes, 39% moderados, 13% pequenos e 3% muito pequenos.

Do total de investimento para a recuperação, R$ 1,8 milhão são instalações pertencentes a escolas estaduais, e R$ 818 mil de escolas municipais. Já os espaços esportivos que não pertencem a escolas, o custo é de R$ 3,7 milhões em patrimônios municipais e R$ 390 mil em propriedades privadas.

Por meio do sistema de inventariação os municípios cadastram as praças esportivas instaladas e suas condições. Com isso, o projeto permitiu que houvesse uma resposta em curto prazo para que se encaminhasse ao Governo do Estado um relatório acerca das ações necessárias e do investimento correspondente. 

O projeto de Inventariação de Instalações Esportivas já cadastrou 140 unidades de todo o estado com necessidades de reparos, conforme disponível na internet (acesse aqui). Todo o mapeamento de espaços esportivos do Projeto de Inventariação permite à Fesporte ter conhecimento da localização de cada praça esportiva, o tipo e as condições, facilitando o trabalho de vistoria para realização de eventos. 

 

Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte

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CPB oferece curso on-line de árbitro de para-atletismo

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) está oferecendo curso de árbitro de atletismo paradesportivo para as regiões Sul e Sudeste. As aulas acontecem gratuitamente nos dias 8, 15 e 22 de agosto, das 14h às 18h. As inscrições estarão abertas até o dia 5 de agosto (acesse aqui para inscrever-se).

O curso acontece no mesmo formado do de natação, lançado juntamente ao de atletismo. Para participar é necessário atender a alguns requisitos: residir num dos estados da região Sul ou Sudeste (ES, MG, PR, RJ, RS, SC e SP), já ser árbitro de atletismo e ter concluído curso "Movimento Paralímpico: Fundamentos Básicos do Esporte", que está disponível na internet (acesse aqui).

Fonte: Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro ( O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. )

Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte

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Godinho prevê realização de eventos em outubro

O presidente da Fesporte, Rui Godinho da Mota, anunciou, na última quinta-feira (16), a projeção de realizar cinco dos grandes eventos promovidos pela instituição. Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc), Joguinhos Abertos, Olimpíada Estudantil Catarinense (Olesc), Moleque Bom de Bola e Noite de Gala do Festival Escolar Dança Catarina são os eventos previstos no calendário alternativo para 2020, diante da crise sanitária gerada pela pandemia de covid-19.

“Grande parte das disputas são escolares, por isso, elas também são prejudicadas pelo não retorno das aulas em Santa Catarina. E como já passamos da metade do ano, não teríamos mais condições de fazer todas as suas etapas. Então, encaminhamos ao Conselho Estadual de Esporte a possibilidade de disputa de cinco dos grandes eventos. Possivelmente, vamos abrir as inscrições a partir do mês de agosto, para a realização das fases microrregionais e regionais em setembro e, a partir de outubro, as etapas estaduais”, explicou o gestor. Em relação aos Jasc, Joguinhos e Olesc, por serem poliesportivos, a ideia é realizá-los por modalidade, estendendo-se de outubro a dezembro. 

O presidente observa que levará algum tempo ainda até o enfraquecimento da pandemia, por isso não seria prudente fazer as competições estaduais antes de outubro. “Temos que ser cuidadosos, para que não sejamos displicentes com as pessoas que não tiveram os devidos cuidados. Queremos, sim, que o esporte catarinense continue, queremos manter todos em atividade e vamos lutar para fazer esses eventos, nem que tenhamos que comprar testes para os atletas. A ideia é realizá-los em locais que consigamos controlar a questão do alojamento, alimentação e deslocamento, para que não tenha dispersão de pessoas, e que as competições durem o menor tempo possível”, disse Godinho, destacando que tudo depende ainda do Governo.

Rui lembra ainda que em decorrência da pandemia, não estão sendo feitos e repasses, o que implica em mudança de formato da Fesporte neste ano. Além disso, já existem solicitações para que cidades possam voltar a ser sede em 2021, considerando a ausência de público nas competições. “Por conta desse cenário, também iremos viabilizar as transmissões ao vivo para o público e tentar ajustar o horário dos jogos a períodos em que todos possam acompanhar esses eventos. Nosso objetivo é trazer as pessoas para mais perto do esporte e manter essa chama acesa”, completou.

O presidente salienta que, desde o primeiro decreto, no dia 18 de março, a Fesporte vem estudando calendário e mudanças na formatação de competições e na estrutura de eventos para tentar realizar o que for possível neste ano, diminuindo ao máximo o prejuízo para o esporte catarinense. Em maio, foi então apresentado ao governador Carlos Moisés três propostas de calendário, considerando possibilidade de retorno em julho, outro em agosto, e o terceiro em setembro. 

A Fesporte contou com a colaboração de federações e outras instituições esportivas para a elaboração dos calendários. O prazo ainda está dentro das previsões da Fesporte, e Rui Godinho vê com bastante otimismo a volta dos eventos da Fesporte.

Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte

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Revelada em eventos da Fesporte, Mari busca olimpíada

A ginasta joinvilense, Mariany Miyamoto, 19 anos, já está em Portugal com a seleção brasileira de ginástica rítmica participando de uma série de treinamentos com a equipe de conjunto visando a uma vaga na Olimpíada de Tóquio, programadas para 2021. Mari foi revelada nos eventos da Fesporte, sendo campeã e destaque em todas as competições que participou: Olesc, Joguinhos, Jasc e Jesc.

Mariany foi eleita pelos jornalistas que cobriram os Jasc em 2018 a melhor atleta da competição. “Para a família Fesporte é uma alegria muito grande ver uma atleta que nasceu dentro de nossas competições e chegar ao topo entre as melhores do Brasil, com várias medalhas de ouro em competições internacionais”, destaca Rui Godinho, Presidente da Fesporte. 

Mari busca trilhar caminhos de outras ginastas catarinenses que começaram nos eventos da Fesporte e posteriormente defenderam o Brasil em olimpíada como Luisa Matuso, de Florianópolis, e Jéssica Maier, de Timbó.

Texto: Antonio Prado

Confira a entrevista que Mari deu ao blog Memória Esportiva de Santa Catarina, nos Jasc 2018 em que conta sua carreira 

 

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Vanderlei Cordeiro de Lima fala sobre o esporte de SC

Neste vídeo durante os Jogos Escolares da Juventude para estudantes de 15 a 17 anos em novembro de 2015 em João Pessoa, na Paraíba, o medalhista olímpico Vanderlei Cordeiro de Lima diz o que pensa sobre o esporte escolar de Santa Catarina. Vaderlei é bicampeão da maratona dos Jogos Pan-Americanos (Ouro em Santo Domingo 2003 e Winnipeg 1999), bronze nas Olimpíadas de Atenas, 2004, e  o único latino-americano outorgado com a Medalha Pierre de Coubertin, a maior condecoração de cunho humanitário-esportivo concedida pelo Comitê Olímpico Internacional (COI).

V

Nas olimpíadas de Atenas, em 2004, na altura do km 35, a pouco mais de sete quilômetros da chegada no estádio Panathinaiko, quando ainda tinha cerca de 25 a 30s de diferença – cerca de 150 m – sobre os demais corredores e a medalha de ouro parecia eventualmente ganha, Vanderlei foi atacado no meio da rua por um espectador, o ex-padre irlandês Cornelius Horan, que o jogou fora da pista.

 Ajudado por um espectador grego, Polyvios Kossivas, a se desvencilhar do agressor, voltou à prova ainda na liderança, mantendo ainda a metade da vantagem que tinha. Entretanto, o inesperado e o susto da agressão sofrida tiraram a concentração do atleta que não conseguiu manter o mesmo ritmo em que corria, sendo ultrapassado nos quilômetros finais pelo italiano Baldini e pelo norte-americano Meb Keflezighi, mas mesmo assim conseguindo ficar com a medalha de bronze, apenas 15s na frente do quarto colocado, Jon Brown, da Grã-Bretanha.

A maratona olímpica de Atenas tinha entre seus competidores alguns dos maiores nomes da história desta prova, além de Tergat, então recordista mundial. Também participavam dela Erick Wainaina, bronze em Atlanta 1996 e prata em Sydney 2000 na mesma prova, o sul-coreano Lee Bong-Ju, prata em Atlanta 1996 e o campeão europeu Stefano Baldini, da Itália. Mesmo com esta concorrência, a partir de pouco antes da metade do percurso Vanderlei abriu do pelotão e correu sozinho, liderando a disputa por mais de uma hora e abrindo cada vez mais vantagem sobre os demais corredores.

Durante o encerramento dos Jogos, foi anunciado que por seu feito, seu espírito esportivo em continuar na disputa mesmo sendo atacado e a humildade demonstrada após a prova, Vanderlei seria agraciado com a Medalha Pierre de Coubertin, concedida pelo COI para a atletas que valorizam a competição olímpica mais do que a vitória e que é considerada uma honra elevadíssima atribuída pela entidade. Ela lhe foi entregue no Rio de Janeiro, em 7 de dezembro de 2004, numa cerimônia oficial em sua homenagem com a presença de seu benfeitor grego, Polyvios Kossivas. Na mesma cerimônia, ele também foi escolhido como "Atleta Brasileiro do Ano de 2004".

 

 

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