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Paralimpíadas: catarinenses quebram recordes

 

A etapa nacional das Paralimpíadas Escolares, que está sendo realizada na cidade de São Paulo, maior evento esportivo para crianças e jovens com deficiência do mundo, reúne estudantes em fases diversas de formação esportiva. E os atletas catarinenses estão se destacando com conquistas de medalhas e quebra de recordes. 

Um exemplo vem do atleta João Vitor Diamantina, de 13 anos, da Escola municipal Prof. Antônio Rohden da cidade de Braço do Norte. Ele conquistou o novo recorde no Lançamento de peso nas Paralimpíadas Escolares, superando o seu próprio recorde ao arremessar 14m51cm. Segundo a sua técnica, professora Jane Neves Pereira, "Antônio já vinha se preparando muito para esta competição, e tudo este resultado foi fruto da sua obstinação e de muito treinamento".

Outra excelente marca vem de João Vitor Moreira dos Santos, que foi recordista escolar nos 75 metros (classe T43) com o tempo de 12s38 na categoria sub16. É aluno da Escola de Educação Básica Professor Hermínio Heusi da Silva, da cidade de Romelândia (SC). O professor Elisandro afirma que esta é a primeira vez que o João Vitor participa das Paralimpíadas Escolares. "Já na fase regional ele bateu o recorde de 2019, nos 75 metros rasos. E além disso, foi campeão brasileiro no salto em distância e ainda tem chance de outro ouro nos 250 metros".

Para muitos, as Paralimpíadas Escolares são a porta de entrada para atletas que estão descobrindo o movimento paralímpico e participam de uma grande competição pela primeira vez. Ao mesmo tempo, estudantes que competem há anos neste evento chegam ao momento de se despedir dele para passar às provas de alto-rendimento.

 

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Atletas de SC são destaques no 1º dia das Paralimpíadas

Atletas catarinenses são destaques no 1º dia, quinta, 7, da etapa regional 3 das Paralimpíadas Escolares, em São Paulo. 

Nicolas Fonseca Coelho, na Natação; Gustavo Tancredo Pavan e Ismael Isac Galdino Pavan, no Atletismo; emplacaram três medalhas de ouro cada um no primeiro dia de competições. 

Nicolas tem 15 anos, é de Criciúma, estuda no Colégio Marista, no 9º ano do Ensino Fundamental e conquistou os três ouros nas provas: 100 metros peito, 100 metros costa e 200 metros medley. 

Gustavo tem 13 anos, é de Xaxim, estuda na escola municipal Dr. Ari Lunardi no 7º ano do ensino fundamental e conquistou ouro nas provas de lançamento do dardo, lançamento de disco e arremesso de peso. 

Ismael tem 17 anos, é de Joinville, estuda na escola municipal Pauline Parucker, no 9º ano do ensino fundamental e as medalhas de ouro foram conquistadas após vencer as provas de: 100 metros rasos, 400 metros rasos e o lançamento do dardo. 

 

Ismael, Gustavo e Nicolas foram os destaques catarinenses no 1º dia das Paralimpíadas  Foto: Delamare de Oliveira Filho (Ascom/Fesporte)

 

No primeiro dia de competição, Santa Catarina conquistou um total de 95 medalhas no Atletismo, sendo 62 de ouro, 19 de prata e 14 de bronze. 

Já os paratletas da Natação, conquistaram 51 medalhas, sendo 30 de ouro, 14 de prata e 7 de bronze. 

O criciumense Nicolas após as conquistas se mostrou muito orgulhoso em representar o estado e fez a seguinte fala: “Estou muito feliz com meus resultados e estar representando da melhor forma o estado de Santa Catarina, conquistando três medalhas de ouro já no primeiro dia”.

A técnica do garoto Gustavo, Ivanete Zanco, depois das conquistas destacou a importância desse feito. “Para nós de cidade pequena [Xaxim] estar representando Santa Catarina é um grande orgulho”.

Em seguida enalteceu a importância dos profissionais de educação física nesse processo: “Nós professores precisamos buscar estes atletas para que os mesmos tenham possibilidades diversas neste mundo. Muito mais do que medalhas, esses momentos oportunizam uma grande evolução pessoal para cada um que aqui está”. 

 

Rafaela Krol: no esporte não há derrota

 

Rafaela Krol na prova dos 250 metros T54   com cadeira de corrida                     Foto: Delamare de Oliveira Filho (Ascom/Fesporte)

 

Outro destaque na conquista de medalha, uma prata, e principalmente no pensamento e nas atitudes, foi Rafaela Krol Carraro, de 14 anos, do Cemma, do município de Mafra. 

Rafaela, da modalidade do atletismo, conquistou a medalha de prata na prova dos 250 metros T54 sub 16 com cadeira de corrida. Após a prova, a garota falou da alegria em participar dessa competição. “Adoro participar das Paralimpíadas, é uma das melhores coisas da minha vida. Quero agradecer a todos que torceram por mim e à minha mãe que sempre me acompanha”. 

Ao ser questionada sobre a conquista da medalha, ela fez uma declaração muito madura para uma adolescente de 14 anos: “Fiquei com a prata, e a princípio parece que perdi. Mas no esporte, não perdemos. Sempre aprendemos algo e com esse resultado sei que tenho coisas para melhorar. Foi muito boa a experiência”. 

Texto – Delamare de Oliveira Filho (Ascom/Fesporte) – (48) 99683 5416

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Santa Catarina conquista primeiro ouro nas Paralimpíadas Escolares

“A natação mudou a minha vida”. Essas foram as primeiras palavras pronunciadas pela paratleta Vitória Cristina Abranges, após conquistar a primeira medalha de ouro para Santa Catarina na modalidade da natação, nos 400 metros livre, classe 8, na etapa regional 3 das Paralimpíadas Escolares, em São Paulo, nesta quinta, 7. 

Vitória tem 14 anos e é estudante do 8º ano, da escola municipal enfermeira Hilda Anna Krich, em Joinville. A garota começou na prática desportiva em 2018, aos 9 anos, como uma brincadeira, na escolinha paralímpica (chamada carinhosamente de Cepinho), na Univille. 

Com o tempo, os treinadores observaram que Vitória tinha potencial e a convidaram para treinar, visando competições futuras. Aos 12 anos, foi treinar a modalidade de natação, no Centro esportivo para pessoas especiais (Cepe). 

Vitória Cristina Abranges destaca a oportunidade de estar nas Paralimpíadas Escolares, representando Santa Catarina e agradeceu a sua técnica, Camila Correa, e a todos que torceram. “Estou muito feliz em estar aqui e conquistar minha primeira medalha de ouro. Quero agradecer minha técnica Camila e as pessoas que torceram por mim. É isso. Vamos Santa Catarina”. 

 

 A técnica Camila, a paratleta Vitória e sua mãe, Márcia, comemoram o 1o ouro de SC     Foto: Delamare de Oliveira Filho (Fesporte)

A felicidade e o orgulho tomavam conta da técnica, Camila Correa. “Estou muito feliz pela Vitória, pela evolução dela nos processos de treinamento. Essa medalha foi muito importante para abrirmos a competição com chave de ouro”. 

Para a mãe, Márcia Conceição Nunes Abranges, que acompanha Vitória, nas mais diversas competições, falta palavras para expressar tamanha emoção. “É um orgulho poder acompanhá-la e ver nossa filha crescendo e conquistando os seus objetivos. Faltam palavras para expressar o que sinto nesse momento”. 

As provas da natação acontecem nos dois turnos (matutino e vespertino), hoje e amanhã. Esta é a etapa regional 3 das Paralimpíadas Escolares, onde participam paratletas dos estados do: Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina. 

Já aconteceram as outras duas etapas regionais, uma em Brasília e a outra em Belém. 

Entre os dias 27 de novembro e 02 de dezembro, acontece a etapa nacional com mais de 1800 paratletas das 27 unidades federativas do Brasil, no Centro Paralímpico Brasileiro, em São Paulo.  

Texto – Delamare de Oliveira Filho (Ascom/Fesporte) – (48) 99683 5416

 

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Santa Catarina é vice-campeã das Paralimpíadas Escolares 2022

 

A delegação de Santa Catarina se sagrou vice-campeã das Paralimpíadas Escolares 2022 realizada em São Paulo. O anúncio foi feito pelo presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Mizael Conrado, na cerimônia de encerramento do maior evento esportivo do mundo para jovens com idade escolar, na noite desta sexta-feira, 25, no Centro de Treinamento Paralímpico, na capital paulista. 

São Paulo foi o grande campeão com 594 pontos, seguido por Santa Catarina com 308 e Pará com 304. A delegação de Santa Catarina, com mais de 150 integrantes, incluindo atletas, treinadores, guias, staffs, tapers, fisoterapeuta e assessoria de imprensa é a maior da história. Ao longo da competição conquistou 154 medalhas, sendo 83 de ouro, 33 de prata e 38 de bronze.

 Willian Scheffer, chefe da delegação de Santa Catarina recebe o troféu de vice-campeão                   Foto: Divulgação OCPB

Tivemos vários atletas que se destacaram nessa edição da competição. Entre eles, Nicolas Coelho Fonseca que conquistou 5 medalhas de ouro na natação e Gabriely Hostin, também da natação, que conquistou 4 medalhas de ouro. 

Para o treinador de atletismo de Santa Catarina, Elizandro Braz, “essa conquista é fruto do trabalho do dia a dia de muitos técnicos/professores que reflete o compromisso e dedicação. O resultado de hoje nos mostra que estamos no caminho certo e a cada competição o paradesporto catarinense cresce mais”.

A classificação geral das Paralimpíadas Escolares 2022, de acordo com o regulamento oficial, foi definida pela soma das colocações dos estados obtidas em cada uma das modalidades, que obedece a uma pontuação pré-estabelecida para cada posição na tabela.

Além das premiações para os três primeiros colocados, outros dois troféus foram entregues na cerimônia. O secretário estadual de Esportes da Paraíba, Zezinho Botafogo, foi homenageado como o "Amigo do Esporte Paralímpico" e o estado do Ceará recebeu o prêmio "Confraternização". 

Mizael Conrado, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, se mostrou bastante safisfeito com essa edição do evento. “É motivo de muita alegria ver crianças e jovens de todo o país competindo, com qualidade e em um nível técnico altíssimo. Tivemos um número recorde de participantes e de modalidades, além de três fases regionais [Brasília, Natal e São Paulo], o que qualificou ainda mais a disputa nacional", destacou. 

A edição deste ano foi a maior da história, com cerca de 1300 atletas oriundos de 25 estados e do Distrito Federal - a exceção é o Piauí, e contou com 14 modalidades: atletismo, badminton, basquete em cadeira de rodas (formato 3x3), bocha, futebol de cegos, futebol PC, goalball, halterofilismo, judô, natação, taekwondo, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas e vôlei sentado. 

Os halterofilistas estrearam no evento e 63 atletas com Síndrome de Down estiveram presentes em disputas de atletismo, natação e badminton. 

Santa Catarina teve participantes em 10 modalidades, com exceção do parataekwondo, halterofilismo e basquete em cadeira de rodas e futebol de 5. 

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Mimadinha em casa, durona no Judô

 

Mimadinha em casa, durona no Judô. Esse foi o combinado entre a pequena Amelí e seu pai Carlos Eduardo Teixeira, o grande incentivador para que ela treinasse Judô. Em sua primeira competução, Amelí Teixeira conquista a medalha de ouro nas Paralimpíadas Escolares 2022 no Judô. 

A menina, Amelí Teixeira, 12 anos, natural de Lontras, nasceu prematuramente com 6 meses e por conta do excesso de oxigênio desenvolveu a doença denominada retinopatia da prematuridade que levou Amelí a ter deficiência visual. 

Amelí iniciou no judô em 2021 com o professor Alexandre Duarte, após o pai incentivá-la a praticar tal modalidade. Para ele, um ex judoca, era a possibilidade de Amelí superar alguns desafios do cotidiano. 

É a primeira competição nacional de Amelí e para a mãe, Priscila Aparecida Theis, tudo isso tem ajudado a filha a ter mais autonomia e ser mais forte na vida. “O esporte é muito importante para ela saber lidar com os obstáculos da vida. O judô é um estímulo para o físico e para a mente”, afirma Theis. 

E em seguida afirmou que, “toda essa logística está sendo uma experiência incrível para Amelí. Conhecer as pessoas que ela conheceu aqui e ter a mesma experiência de vida parecida com a dela, é muito além do esporte. Eles se sentem valorizados como indivíduos e como cidadãos”, finalizou. 

Equipe de Judô de Santa Catarina - Amelí, o treinador Alexandre Duarte e Heloisa.        Foto: Delamare de Oliveira Filho (Ascom/Fesporte)

 

Já o treinador, o professor Alexandre Duarte, destaca a oportunidade que as crianças com deficiência visual têm ao praticar esporte. Essa inclusão faz com que tenhamos adultos diferenciados e independentes.

“Elas se sentem úteis e importantes. Observem Amelí. Para ela foi uma quebra de paradigma. A menina delicadinha, praticando judô, um esporte de contato. Ela achou o espaço dela e vem conquistando os seus resultados. É muito  gratificante oportunizar esses momentos para Ameli e para outras crianças”.

Um dos momentos mais emocionantes foi no momento da entrega da medalha de ouro. Ao receber a medalha, Amelí notou que havia algo escrito em Braille. 

Ao se deparar com tal surpresa, ela tocou o objeto conquistado, fez a leitura em Braille, suspirou forte e exclamou com entusiasmo, “ouro 2022. Que legal eu ganhei ouro”. 

Amelí com sua medalha de ouro nas Paralimpíadas Escolares         Foto: Delamare de Oliveira Filho (Ascom/Fesporte) 

 

Com a linguagem do Braille, Amelí pôde ter a sensação de ser a medalha de ouro no judô, categoria até 41kg nas Paralimpíadas Escolares 2022. Como sua mãe, Priscila, explanou dias antes ao conversarmos com ela e a filha sobre a competição, “o deficiente visual só enxerga aquilo que as mãos tocam”.

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SC disputa dois bronzes no encerramento das OE

Cuiabá - As equipes de handebol feminino e de basquete masculino de Santa Catarina foram derrotadas nesta sexta-feira (7) pelas semifinais das duas modalidades das Olimpíadas Escolares 15-17 anos, em Cuiabá (MT). Neste sábado, último dia da competição, os dois times voltam à quadra para disputar a medalha de bronze.

Invictas na fase classificatória, as meninas do handebol da escola Roberto Grant, de São Bento do Sul, perderam por 20 a 16 para o Colégio Jemina Goes (CE).  À tarde, o basquete masculino do Colégio Evangélico, de Jaraguá do Sul, foi superado pelo Santa Dorotéia (DF) por 54 a 50. Os jaraguaenses encerraram os dois quartos da partida perdendo por nove pontos. Na segunda metade do jogo, eles tentaram a virada, mas não conseguiram tirar a diferença. "Chegamos a virar, e estávamos um ponto à frente faltando um  minuto. Mas erramos três ataques e eles não perdoaram. Eles tinham um time mais alto, fizemos um jogo de superação, mas no final não deu", lamentou o técnico Rafael Mueller. As derrotas das duas equipes mantêm Santa Catarina na 2ª Divisão do handebol feminino e do basquete masculino das Olimpíadas Escolares 15-17 anos.

“Nunca erramos tanto no ataque”, lamentou o técnico Marcelo Campos. “Agora é uma questão de honra ficar em terceiro lugar”, disse Campos. O primeiro período terminou 12 a 6 para a equipe cearense. No segundo, as catarinenses fizeram 10 a 8. “A Kinberly (goleira) foi muito bem no segundo tempo, mas erramos muitas bolas de ataque. Se tivéssemos acertado um arremesso quando estava 17 a 15, a história poderia ter sido outra”, comentou Campos. A artilheira do time, mais uma vez, foi a armadora direita Ana Almeida, que marcou seis gols. Na disputa pelo bronze, o time de Concórdia enfrenta a equipe da Paraíba, que já foi derrotada pelas catarinenses na etapa classificatória.

Santa Catarina disputa as Olimpíadas Escolares com 162 atletas de 31 cidades e de 71 escolas estaduais, municipais e particulares. Os catarinenses disputam as modalidades de atletismo, basquete, ciclismo, futsal, handebol, judô, natação, taekwondo, tênis de mesa, vôlei de quadra e de praia e xadrez, todos no masculino e no feminino, além da ginástica rítmica feminina.

Maior e mais importante competição estudantil do país, as Olimpíadas Escolares são organizadas e realizadas pelo COB em parceria com o Ministério do Esporte e confederações olímpicas. O governo do Estado, por intermédio da Fesporte, fornece a todos os integrantes da delegação catarinense passagens terrestres, agasalho completo com duas camisetas, além de atendimento fisioterápico, complementação alimentar, como cereais e frutas, e água mineral e suco para hidratação.