Tênis de Mesa encerra com muita emoção, em Mafra
O tênis de mesa da etapa estadual dos Parajesc chegaram ao seu final, neste sábado, no município de Mafra. A competição reuniu jovens catarinenses em dois dias de disputa que culminaram em oito atletas pré-classificados para as Paralimpíadas Escolares 2017.
Foram dois dias de competições no ginásio E.E.B. Santo Antônio, em Mafra. No tênis de mesa, a classificação para Paralimpíadas Escolares se dá por índice, em vagas divididas por categorias (A e B) e gêneros (masculino e feminino) nas deficiências física e intelectual, gênero e categoria.
A edição 2017 das Paralimpíadas Escolares será realizada de 21 a 24 de novembro, em São Paulo. Serão dez modalidades em disputa (atletismo, bocha, futebol de 7, goalball, judô, natação, tênis de mesa e tênis em cadeira de rodas, futebol de 5 e vôlei sentado), e todas elas terão provas no CT Paralímpico, na Rodovia dos Imigrantes, na capital paulista. Mais de 1200 atletas de 12 a 17 anos são esperados para a competição nacional.
Os Parajesc é um evento do Governo do Estado, promovidos pela Fesporte, em parceria com Agências de Desenvolvimento Regional e municípios-sede.
OS ATLETAS PRÉ-CONVOCADOS PARA AS PARALIMPÍADAS ESCOLARES
CATEGORIA A
Classe DI - Thiago de Oliveira Becker - E.B.M. Alice Thiele - Blumenau
Classe DF - Gabriel de Olveira Antunes - CriciúmaCRICIUMA - EIEF - Paulo Petruzullis
Classe DI - Emily Camila de Castro - E.B.M Tiradentes - Blumenau
Classe DF - Fabiele Oliveira Priebe - E.E.B Professor Sílvio Romero - Bom Jesus do Oeste
CATEGORIA B
Classe DI -Luca s Wolter Hansen - E.E.B. Rui Barbosa - Timbó
Classe DF - Paulo Henrique - E.E.B. Nereu Ramos - Itapoá
Classe DF - Julia Vitória de Moraes Batista - E.E.B Luiz Delfino - Blumenau
Classe DI - Renata Cassanta Cunha - E.M.E.F. Monteiro Lobato - Itapoá
Maria Fernanda nas Olimpíadas de Surdos na Turquia
Maria Fernanda da Silva Costa, 15 anos, portadora de síndrome de Down e atleta de tênis de mesa, de Balneário Camboriú, esteve nesta terça-feira, 30, na sede da Fesporte, em Florianópolis, com o presidente da instituição Erivaldo Caetano Júnior, o Vadinho. Ela esteve acompanhada de sua mãe e treinadora Karen Jaqueline Silva.
No encontro discutiram sobre os preparativos para a participação da mesatenista na 23ª edição da Summer Deaflympics (Surdolimpíadas ou Olimpíadas de Surdo) que será realizada entre os dias 18 e 30 de julho em Samsun, Turquia. No dia 20 de dezembro de 2016 Maria foi convocada pela Confederação Brasileira de Desportos de Surdos.
Há pouco mais de três anos praticando tênis de mesa, Maria já participou de eventos da Fesporte como os Parajesc, competição em que foi medalha de ouro em 2014 na categoria deficiente intelectual.
“Estou muito confiante dela conquistar uma medalha de ouro para o Brasil na Turquia”, diz a mãe Karine. “Ela treina todos os dias em média uma hora e meia e está bastante focada na competição”, completa. “Essa menina é um exemplo para todos nós”, complementa Vadinho. “Ela mostra força, superação e conquistas por meio do esporte”, diz.
O início em Blumenau
O início da carreira de Maria no tênis de mesa foi em Blumenau, município onde nasceu, no Centro Municipal de Ampliação do Tempo e Espaço Pedagógico da Criança e do Adolescente- CEMATEPCA, uma instituição mantida pela prefeitura. Os primeiros passos foram com o professor de educação física Mário e a coordenadora do Paradesporto de Blumenau, Giseli Margot.
Maria Fernanda esteve na Fesporte acompanha da mãe e treinadora Karen Jaqueline Silva (Foto: Antonio Prado/Fesporte)
A primeira competição de Maria Fernanda foi em Timbó no ano de 2013, nos Parajest e nela conseguiu o terceiro lugar na categoria DI (Deficiência Intelectual). No mesmo ano Nanda ficou em 1° lugar nos Jogos Estudantis da primavera de Blumenau e 1° lugar Jogos Escolares Municipais de Blumenau.
Em 2014 passou a treinar com o técnico José Gamba Neto em Balneário Camboriú, e logo conseguiu 1° lugar nos Parajesti, na categoria Deficiente Auditivo ‘B’ em Timbó; 1° lugar nos Parajesc categoria deficiente intelectual em Blumenau, 3° lugar no Campeonato Brasileiro de Tênis de Mesa classe 11 feminino em Joaçaba; 3° lugar Campeonato Estadual de Tênis de Mesa em Florianópolis; e 3° lugar na Liga Leste Catarinense categoria ranking D feminino em Balneário Camboriú.
Em 2015 o fisioterapeuta e preparador físico da atleta Fernando Sandri, conversou com Karen indicando que Maria Fernanda passasse a treinar com a equipe do paradesporto de Itajaí. Passou então a treinar na Associação Itajaiense de Tênis de Mesa-AITM e Fundação Municipal de Esportes de Lazer de Itajaí-FMEL, com os técnicos Suéllen Almeida Batista responsável pela equipe do tênis de mesa paralímpico do município, Edson Luiz da Silva técnico do rendimento Olímpico, e auxiliar Tainá Mayara da Silva.
Síntese da carreira
1° lugar XX Olimpíada Estadual das APAES em Criciúma;
1° lugar Fenapaes APAE em Campo Grande edição nacional;
1° lugar Jogos Abertos em Caxias do Sul;
2° lugar PARAJESC em São Miguel do Oeste;
2º lugar Campeonato Brasileiro de Surdos individual em Joinville;
3° lugar Campeonato Brasileiro de surdos por dupla mista em Joinville;
3° lugar Circuito Catarinense de Tênis de Mesa ranking andante feminino em Jaraguá do Sul;
3º lugar PARAJESC categoria Deficiente Intelectual em São Miguel do Oeste;
4º lugar no PARAJASC categoria Deficiente Auditivo em São Miguel do Oeste.
Texto: Antonio Prado (48) 9 8802-7742
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Amor ao esporte supera limitações
Itajaí - São 416 paratletas de 59 municípios e 215 escolas disputando até domingo (4) as modalidades de atletismo, bocha, futebol sete, goaball, natação, tênis de cadeira de rodas, tênis de mesa e vôlei sentado nos Jogos Escolares Paradesportivos de Santa Catarina (Parajesc). Se a medalha de ouro caberá a poucos, pode-se se dizer que um sentimento é comum a todos os participantes: o amor ao esporte que foi capaz de superar as limitações físicas. Nildiomar César da Silva, de 17 anos, atleta de tênis em cadeira de rodas de Itajaí, é um deles. Há um ano e meio perdeu o pé direito quando trabalhava em uma fábrica de pescado. “Era funcionário do almoxarifado e me colocaram no setor de trituração de gelo. Um dia meu pé escorregou na rosca de gelo e perdi meu pé”, recorda. Em Itajaí, disputando os Parajesc pela primeira vez, Nildiomar vê no esporte o ingrediente que faltava para continuar a ser feliz.
Ele informa que logo após o acidente procurou o esporte para continuar a dar sentido à vida. Primeiro tentou natação, depois descobriu o tênis por intermédio da professora Marisa Ferreira, que hoje é sua técnica. “Me apaixonei pelo esporte e é isso que quero”, garante. Os Parajesc reservam três vagas do tênis em cadeira de rodas à etapa nacional da competição, a ser realizada no final do ano, em São Paulo, e como Itajaí foi a única equipe a se inscrever na modalidade, Nildiomar está garantido.
Grande desafio
“Será um grande desafio”, acredita o itajaiense, que está somente há um mês na modalidade e é estudante da 8ª série da Educação de Jovens Adultos da Escola Estadual Pedro Paulo Felipe. “A grande dificuldade é se adaptar à cadeira, já que ele não é um cadeirante. Mas, levando em consideração que está apenas há 30 dias neste esporte, vejo nele uma grande evolução”, prega a técnica Marisa Ferreira, que além do pupilo, treina também Luis Henrique Meriz (Escola Municipal Pedro Rizz) e Jucélio Torquatto (Escola Municipal Juditte Duarte de Oliveira).
Outra que tem um amor especial pelo esporte é Amanda Tabacki Alberton, de 18 anos, de São José. Atleta do tênis de mesa e com síndrome de down, ela participa da competição entre os deficientes intelectuais. “Ganhei a primeira partida e acho que estou melhor do que o ano passado, quando fui muito mal”, diz a estudante da 7ª série do Centro Educacional Interativo Floresta.
Amanda diz que os Parajesc foram importantes para ela aprender mais sobre o tênis de mesa. “Aqui aprendo a jogar, vejo pessoas, conheço amigos e estou procurando até um namorado”, diz, rindo. O técnico dela, Jorge Ricardo Flor, crê que o esporte tem ajudado Amanda. “Percebemos até que a comunicação dela melhorou. Ela já articula melhor as palavras, conversa com novas pessoas e isso é o lado social que o esporte proporciona”, finaliza Jorge. Os Parajesc são uma promoção Governo de Santa Catarina por meio da Fesporte em parceria com a prefeitura de Itajaí e secretarias de desenvolvimento regional.
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Premiação dos Jasc faz sucesso entre paratletas
Itajaí - Durante a cerimônia de abertura dos 4ª edição dos Jogos Escolares Paradesportivos de Santa Catarina (Parajesc), na noite desta quinta-feira (1), no Centreventos de Itajaí, o troféu e as medalhas da 53ª edição dos Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc) chamaram bastante atenção dos paratletas que chegavam para a festa. Colocada bem na entrada do anfiteatro do centreventos, a premiação fez com que muitos parassem para tirar fotos e para admirar a beleza das peças, que reproduzem a fechada da prefeitura de Blumenau, município sede da competição de 20 a 30 de novembro.
O troféu e as medalhas estilizadas de acordo com a cidade-sede serão uma das novidades da 53ª edição dos Jasc, e até lá vão percorrer o Estado em eventos promovidos pela Fesporte. A prefeitura foi escolhida por simbolizar a tradição germânica de Blumenau e ser reconhecida nacional e internacionalmente. Atletas de Blumenau foram os mais orgulhosos com as peças, mas outros também fizeram elogios. Em Itajaí, sede do 4º Parajesc, atletas e dirigentes também fizeram apostas sobre qual marco da cidade litorânea vai estampar as premiações do próximo ano, quando os Jasc serão em Itajaí. O Mercado Público e o Bico do Papagaio foram os mais comentados.
O troféu de campeão geral, exposto no centreventos, também mereceu comentários e brincadeiras de dirigentes e técnicos de Blumenau e Itajaí, duas das cidades apontadas como favoritas a ficar com ele no fim de novembro. O troféu, como o dado aos campeões de cada modalidade, receberá o nome de uma personalidade do esporte catarinense. No caso do campeão geral, o do ex-presidente da Fesporte Edimar Pinto, o Edinho.
Os Jogos Abertos de Santa Catarina são uma promoção do Governo de Santa Catarina, com realização da Fesporte e apoio das secretarias de Desenvolvimento Regional (SDRs) e prefeituras das cidades-sedes das etapas. Cerca de 5 mil atletas deverão disputar na fase estadual.
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Itajaí recebe mais de 400 paratletas
Itajaí - A partir de quinta-feira, dia 1º, até domingo, dia 4, Itajaí recebe 415 paratletas de 12 a 19 anos para a disputa da 4ª edição dos Jogos Escolares Paradesportivos de Santa Catarina (Parajesc). A abertura oficial será na quinta-feira, às 19h, no Centreventos. O evento é uma promoção do Governo de Santa Catarina por meio da Fesporte, em parceria com a prefeitura de Itajaí.
Os locais de competições já foram definidos. No Centreventos ocorrem as disputas de bocha paralímpica, tênis de mesa, vôlei sentado e goalball. No Itamirim serão as disputas de natação e tênis de campo em cadeira de rodas; na Aspmi os jogos de futebol de 7 e na pista municipal as disputas de atletismo.
Os Parajesc valem classificação para as Paralimpíadas Escolares, que ocorrem de 25 de novembro a 1º de dezembro, em São Paulo. No ano passado, Santa Catarina ficou em 3º lugar, com 106 medalhas. Para Aline Rita de Barros, coordenadora do Paradesporto da Fundação Municipal de Esportes e Lazer (Fmel) de Itajaí, o município anfitrião tem boa possibilidade de fazer um bonito papel na competição. “Os paratletas da fundação sempre conquistam bons resultados nos Parajesc e se classificam para as Paralimpíadas. E, apesar de neste ano estarmos participando com apenas 14 atletas, as nossas expectativas são as melhores”.
João Cascaes, da Fesporte, coordenador técnico da competição, destaca que os Parajesc têm um significado especial entre os eventos esportivos da Fesporte. “É um evento que fomenta o paradesporto na escola, revela novos talentos e fortalece a inclusão social do paratleta”. Cascaes destaca ainda que desde a criação dos Parajesc, municípios como Itajaí, Lages, Maravilha, Blumenau e Joinville passaram a trabalhar de forma mais significativa com o paradesporto. “Isso já trouxe bons frutos para Santa Catarina nas Paralimpíadas na forma de medalhas”, finaliza Cascaes.
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