A catarinense, Manuela Assur Gonçalves Dezotti, 15 anos foi a melhor brasileira no campeonato mundial de patinação artística que foi realizada no fim do mês de maio em Triestre, na Itália. Na classificação geral da modalidade, Manuela foi a 15a colocada e a melhor classificada entre as brasileiras.

História

O talento de Manuela na patinação artística vem de família,  já que seus pais também são patinadores e passaram a praticar a modalidade por influência da filha ainda criança mas que já dava os seus primeiros passos.

 Atualmente, Manu como é conhecida é atleta da categoria cadete e viveu a primeira experiência defendendo a seleção brasileira no mês de abril, quando representou o estado de Santa Catarina em uma etapa da Copa do Mundo realizada em Brasília (DF). 

A batalha para ser manter no esporte como acontece com milhares de atletas Brasil a fora, não é diferente com Manuela que através da ajuda da família já participou de diversas ações vendendo rifas, entre várias outras ações que a permitissem seguir competindo na modalidade que escolheu para a sua vida.

“Comecei ainda criança e nunca mais parei. A sensação de deslizar sobre rodas me dá uma liberdade indescritível”, contou. As habilidades evoluíram ao longo do tempo, com novos saltos e giros sendo praticados. Após um ano, participou do seu primeiro campeonato: Dente de Leite" complementa a jovem que em seu currículo soma outras conquistas como pentacampeã estadual na modalidade freedance e tetracampeã na modalidade livre. 

Um dos desafios da carreira da jovem atleta,  é manter o bom condicionamento físico para que consiga desempenhar bem nas competições de patinação artística. Ao longo da carreira, a patinadora teve duas graves lesões, uma no ombro e também no tornozelo.

Ao conquistar o expressivo resultado no campeonato mundial da Itália, a atleta reverenciou todo o apoio da família desde os primeiros passos no esporte até o resultado considerado já histórico para o esporte catarinense.

A surfista catarinense, Laura Raupp, conquistou o título da etapa de abertura do Dream Tour 2024 que foi encerrada no último fim de semana em Porto de Galinhas (PE). A atleta de 18 anos,  natural da cidade de Florianópolis (SC), é um dos grandes talentos da atualidade  e vive em 2024 o que é o melhor ano da sua carreira. 

O Dream Tour é a principal competição do surf brasileiro e realiza ao longo do ano seis etapas, reunindo os melhores surfistas do país em critério técnico definido pelo ranking da Confederação Brasileira de Surf (CBsurf). 

Em competições da World Surf League, Laura brilha também em 2024, com dois títulos conquistados, o primeiro na etapa da Praia dos Molhes em Torres (RS) e o segundo conquistado na tradicional onda de Saquarema (RJ). Outro resultado de destaque, foi no QS Layback Pro realizado no mês de março na Praia Mole, em Florianópolis quando foi a vice-campeã.

 “Esse ano foi a minha primeira vez em Porto de Galinhas, um lugar receptivo e lindo. Deram altas ondas, mas em certo momento tivemos até uma tempestade no meio da bateria, mal nos enxergávamos, mas deu pra achar umas boas e conquistar a vitória. Tudo isso foi resultado de muito treino, muita chuva e sol, além de estar todos os dias na água, sempre buscando evoluir.  Quero agradecer todas as atletas que estão elevando o nível da competição e a Silvana por essa oportunidade. Estou super feliz com a vitória”, disse Laura ao site da Confederação Brasileira de Surf.

Mesmo enfrentando uma adversária com muita experiência como Silvana Lima, Laura viveu sua segunda final no Dream Tour, já que enfrentou Tainá Hinckel em Maceió, ficando com a segunda colocação. Desta vez, somou 10.33 pontos e levou o título para casa, enquanto Silvana fez 8.90.

A final feminina foi literalmente um encontro de gerações. Silvana Lima, de 39 anos, é hexacampeã brasileira, duas vezes vice-campeã mundial diante de Laura Raupp de apenas 18 mas que hoje representa o estado de Santa Catarina  no Brasil e no mundo. Também nesta temporada, a surfista disputa o calendário do Challenger Series que realiza seis etapas ao longo do ano e vale classificação para a World Surf League de 2025. As duas iniciais já foram realizadas na Austrália e a próxima acontece entre os dias 1o a 08 de julho em Balitto na África do Sul.

 

 

 

A equipe feminina da Uniarp/Avaí Kindermann (Universidade Alto Vale do Rio do Peixe) é a campeã do Fisu América 2024, jogos pan-americanos universitários, em Punta Del Este, no Uruguai.

A atual campeã dos Jogos Abertos de Santa Catarina, garantiu uma vaga para a Copa do Mundo Universitária que acontecerá na China, em 2025. 

A partida final, em um duelo de catarinenses, foi disputada no último domingo, 2, envolvendo a equipe da Uniarp e a equipe da Unesc (Universidade do Extremo Sul de Santa Catarina), de Criciúma. 

No tempo regulamentar, um empate de 0 a 0. Na prorrogação, aconteceram os gols. O primeiro gol foi marcado pela Unesc. A Uniarp aos seis minutos do tempo extra, Lourdes Gonzales, marcou os dois gols que deram o título para a equipe de Caçador.

A equipe da Uniarp/Avai Kindermann conquistou este título de forma invicta, com 6 vitórias, a final na prorrogação, marcou 26 gols e sofreu apenas um. 

Teve a maior artilheira de todas as edições deste torneio, Lourdes Gonzalez, com 11 gols e a maior artilheira em uma mesma partida, com sete gols. E ainda, teve a goleira menos vazada, com apenas um gol, Bia Nicoletti. 

Texto – Delamare de Oliveira Filho (Ascom/Fesporte)

 

Todos os atletas que entraram com recurso serão retornados via e-mail até ás 19h desta terça-feira, dia 04 de junho de 2024.

O esporte de Santa Catarina viveu um dia histórico nesta terça-feira, dia 04 de junho de 2024. A atleta Bruna Daniel, natural de Criciúma (SC),  será a primeira da história do esporte brasileiro a disputar edição de Paralimpíadas e Jogos Olímpicos, marcando presença já em Paris. 

Nesta terça-feira (04),  a notícia que circula o país premia o esporte catarinense já que a atleta foi convocada pela Confederação Brasileira de Tênis Mesa para as Olimpíadas de Paris e além do paradesporto, passará a construir uma nova história de títulos e conquistas. Na modalidade paralímpica, a catarinense já tem um extenso currículo,  inclusive com medalhas conquistadas nas edições dos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro em 2016 (dois bronzes) e em Tóquio 2021 ( uma prata e  um bronze)

A nível continental, Bruna Daniel já havia atingido um feito histórico no ano de 2023,  quando se tornou a primeira atleta paralímpica a disputar os Jogos Pan-Americanos que foram realizados em Santiago no Chile e na ocasião conquistou  uma honrosa medalha de prata.

 

A atleta de tiro esportivo, Geovana Meyer, representará a cidade de Joinville e o estado de Santa Catarina nos Jogos Olímpicos de Paris que acontecem entre 26 de julho a 11 de agosto na capital francesa. Geovana conquistou a classificação no Campeonato das Américas que foi realizado em Buenos Aires na Argentina no mês de abril.

A classificação de Geovana já remete também a um feito histórico para o esporte catarinense e brasileiro. A competidora é apenas a segunda da história do país a se classificar para as Olimpíadas na disciplina Carabina 3 posições. A primeira havia sido Rosana Budag ainda nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro realizados no ano de 2016.

A classificação da atleta, teve ampla repercussão nacional e diversos veículos de mídia oficiais dos jogos olímpicos mostraram ao Brasil e ao mundo a conquista histórica da atleta catarinense. 

Para assegurar mais uma vaga Olímpica para o Brasil durante o Campeonato das Américas, Geovana Meyer fez uma prova consistente desde o início do Pré-Olímpico Continental de Tiro Esportivo 2024. Na primeira rodada eliminatória, foi a quinta colocada em sua bateria com 572 pontos. Depois, na classificatória, foi a sexta com 580, garantindo uma das oito vagas à decisão.

Já na final, ela se manteve entre as primeiras desde o começo da disputa. Nos 15 tiros de joelhos, ficou na segunda posição com 150.8 pontos. Nos 15 tiros seguintes na posição deitada, Geovana caiu para quarta posição com 304.7, mas nos tiros em pé ela se recuperou. Não só retomou a segunda posição, como abriu vantagem para assegurar a vaga para o Brasil.

 Crédito: Confederação Brasileira de Tiro Esportivo

 

 

 

 

 

 

 

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