Itajaí lidera os Jogos Abertos com 51 pontos
Itajaí lidera a classificação geral que vai definir o campeão da 57ª edição dos Jogos Abertos de Santa Catarina, que entra nesta segunda-feira, 5, no seu quarto dia de disputa em Lages. Os itajaienses conquistaram no domingo os troféus de bolão 23 (masculino); judô (masculino); e tênis nos dois naipes, e ainda quinto no atletismo (feminino) totalizando 51 pontos.
Na segunda colocação aparece São José, que foi campeão do atletismo (masculino e feminino); judô (feminino), e vice do judô masculino) com 47. Depois aparece Blumenau com 24, mas ainda não ganhou troféus, o mesmo ocorrendo com Lages, que está com 19. Chapecó aparece com 18, tendo sido campeão do tiro armas curtas. Caçador com o título da bocha (masculina) está em sexto lugar com 14 pontos.
No quadro de medalhas São José aparece em primeiro com 20 de ouro; 12 de prata e 13 de bronze. Na segunda colocação vem Itajaí que levou 15 de ouro; nove de prata; e sete de bronze.
Depois está Joinville, em terceiro, com 10 de ouro; oito de prata e 11 de bronze. Blumenau aparece em quarto lugar com sete de ouro; 10 de prata; e 14 bronze. Depois vem Chapecó. Ganhou sete de ouro; quatro medalhas de prata e nove de bronze. A cidade-sede dos Jasc vem em seguida com cinco de ouro; nove de prata; e três de bronze.
Os Jasc são uma promoção do Governo de Santa Catarina, por intermédio da Fesporte em parceria com a prefeitura e Agência de Desenvolvimento Regional de Lages.
Orlando Pereira
(47) 99945-6578
Caçador é penta campeão consecutivo na bocha
O município de Caçador sagrou-se penta campeão consecutivo da bocha masculino e ficou com o troféu da modalidade. As disputas encerraram na noite deste domingo, 5, no Parque de Exposições de Lages, nos 57º Jogos Abertos de Santa Catarina. A equipe de Xaxim ficou em 2º lugar e Blumenau em 3º.
Nas canchas de Lages, 16 equipes disputaram a modalidade. A grande final foi emocionante entre Caçador e Xaxim. A equipe do Meio-Oeste começou vencendo no trio por 15 a 10.
Na segunda partida Xaxim empatou vencendo no individual por 15 a 11, com grande atuação do jovem João Caneppele, de apenas 20 anos e jogador da Seleção Brasileira de Bocha.
O tira teima ficou para o jogo de duplas. E Caçador também conta com um jogador de seleção, Ildemar. O atleta, que muitos apontam como o melhor bochófilo do Brasil, chamou a responsabilidade e foi decisivo para a conquista do penta.
“Estávamos confiantes na vitória. A nossa dupla não perde uma partida há quatro anos”, disse Ildemar, que joga com Luisão. “Agora vamos tentar o hexa em casa nos Jasc do ano que vem”, acrescentou.
Nos últimos anos, Caçador conquistou cinco vezes os Jogos Abertos, cinco vezes a Taça Ouro e duas vezes o Brasileiro de Bocha.
Equipe campeã: Ildemar, Tiago, Luisão, Gerson e Alisson. Técnico Clademir.
Texto: Murilo Roso - (49) 9 88140731
Caçador é penta campeão consecutivo na bocha
O município de Caçador sagrou-se penta campeão consecutivo da bocha masculino e ficou com o troféu da modalidade. As disputas encerraram na noite deste domingo, 5, no Parque de Exposições de Lages, nos 57º Jogos Abertos de Santa Catarina. A equipe de Xaxim ficou em 2º lugar e Blumenau em 3º.
Nas canchas de Lages, 16 equipes disputaram a modalidade. A grande final foi emocionante entre Caçador e Xaxim. A equipe do Meio-Oeste começou vencendo no trio por 15 a 10.
Na segunda partida Xaxim empatou vencendo no individual por 15 a 11, com grande atuação do jovem João Caneppele, de apenas 20 anos e jogador da Seleção Brasileira de Bocha.
O tira teima ficou para o jogo de duplas. E Caçador também conta com um jogador de seleção, Ildemar. O atleta, que muitos apontam como o melhor bochófilo do Brasil, chamou a responsabilidade e foi decisivo para a conquista do penta.
“Estávamos confiantes na vitória. A nossa dupla não perde uma partida há quatro anos”, disse Ildemar, que joga com Luisão. “Agora vamos tentar o hexa em casa nos Jasc do ano que vem”, acrescentou.
Nos últimos anos, Caçador conquistou cinco vezes os Jogos Abertos, cinco vezes a Taça Ouro e duas vezes o Brasileiro de Bocha.
Equipe campeã: Ildemar, Tiago, Luisão, Gerson e Alisson. Técnico Clademir.
Texto: Murilo Roso - (49) 9 88140731
Atletismo encerra com quatro recordes em Lages
Após três dias de competição, o atletismo da 57ª edição dos Jogos Abertos de Santa Catarina encerrou as competições neste domingo com mais dois recordes, além dos tradicionais prêmios especiais concedidos aos melhores atletas dos naipes masculino e feminino.
Depois de Amanda Scherer, de Blumenau, no arremesso de peso, e Simone Pontes Ferraz, de Joinville, nos 3 mil metros com obstáculos, foi a vez de mais dois atletas entrarem para a lista de recordistas dos Jogos Abertos.
Pela manhã, Almir Cunha dos Santos, de Blumenau, saltou 15m75 e bateu o recorde da prova de salto triplo que pertencia a Ricardo Torres, 15m55, obtido em 2014. À tarde, Marcos Paulo Balbinot, de Chapecó, arremessou o martelo a 61m83 de distância, superando a marca de 60m79, que já durava 11 anos. "Não esperava bater esse recorde, pois não estamos no período de base de treino, visando ao Troféu Brasil em 2018", contou Balbinot.
No final da tarde, os técnicos das equipes estiveram reunidos para eleição dos melhores atletas dos Jasc. Almir Cunha dos Santos foi escolhido no masculino, e Simone Pontes Ferraz, no feminino. "É muito emocionante. Sou uma atleta mediana que conseguiu se tornar uma grande atleta. É um momento histórico, pois me tornei uma atleta de elite e hoje sou a principal maratonista do Brasil. Espero defender o Brasil nas Olimpíadas de Tóquio em 2020", declarou Simone que agora é pentacampeã dos Jasc nas provas de 3 mil metros e 1500 metros com obstáculos e ainda levou o bronze no revezamento 4x400 metros, vencido por São José.
Os Jasc são uma promoção do Governo de Santa Catarina, por intermédio da Fesporte, em parceria com a prefeitura e Agência de Desenvolvimento Regional (ADR) de Lages.
Texto: Cristiano Rigo Dalcin
(48) 99984-3619
São José conquista hegemonia no atletismo após sete anos
São José conquistou a hegemonia do atletismo catarinense ao vencer as disputas no masculino e feminino da 57ª edição dos Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc) neste domingo, 5, no Estádio Vidal Ramos Júnior, em Lages. Desde 2010, a mesma cidade não vencia os dois naipes na mesma edição.
A vitória de São José começou a ser construída desde o primeiro dia, e, ao término da quinta das seis etapas, a equipe da Grande Florianópolis já podia comemorar o título de campeão geral da modalidade. "É um feito fabuloso, e inédito para a cidade. Fazem sete anos que desenvolvemos o projeto em São José, com 99% de investimento do município, por meio da Fundação Municipal de Esportes, e um planejamento a longo prazo que começou a se concretizar em Joaçaba (2015), quando vencemos no masculino", relatou o técnico Anderson Sebastião Chaves.
Um dos principais destaques da equipe josefense foi o velocista Jonathan Rodrigues, 22 anos, que deixa Lages com quatro medalhas na bagagem, sendo três de ouro e uma de prata. Campeão da prova mais rápida do atletismo, Jonathan conquistou o terceiro ouro neste domingo no revezamento 4x400 metros rasos, que encerrou as disputas no masculino.
Antes já havia integrado a equipe vencedora do revezamento 4x100 metros e segundo colocado nos 200 metros rasos. "Agora vou buscar o sonho olímpico", avisou o atleta. Blumenau, do velocista William Deschamps, ficou em segundo lugar, seguido de Itajaí.
Município colhe frutos do investimento
No feminino, Débora dos Santos e Micaela do Melo fizeram a dobradinha para São José nos 400 metros com barreira e atestaram o investimento feito pelo município da Grande Florianópolis. "São José investe forte no esporte e é o que faz a diferença para a gente", disse Debóra, ao lado de Micaela, segunda colocada na prova e ouro nos 100 metros com barreiras.
Lages, a cidade sede, também fez bonito com a segunda colocação na classificação geral do naipe feminino, a frente da tradicional equipe de Joinville. A dobradinha do salto em altura com Monique Warmeling (ouro) e Mônica Araújo de Freitas (prata), e a vitória de Eliane Martins no salto em distância, foram fundamentais para o vice-campeonato. "Missão cumprida", disse Eliane, que treina em São Paulo, e foi uma das meninas convocadas pelo professor João Nunes para reforçar a equipe anfitriã dos 57º Jogos Abertos.
Medalha de prata no salto em distância e ouro no salto no triplo, a joinvilense Letícia Oro Melo, 20 anos, ficou frustrada com a segunda colocação na prova de sua especialidade e o terceiro lugar da equipe na classificação geral. Ao mesmo tempo, revelou estar animada com o futuro. "Comecei a treinar para o salto triplo faz um mês e ganhei o ouro", declarou a saltadora, que destacou o fato de Joinville disputar a modalidade apenas com atletas da casa.
Os Jasc são uma promoção do Governo de Santa Catarina, por intermédio da Fesporte, em parceria com a prefeitura e Agência de Desenvolvimento Regional (ADR) de Lages.
Texto: Cristiano Rigo Dalcin
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Tiro ao pombo e paletó no xadrez: curiosidades dos Jasc
No atual formato, os Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc) contempla 27 modalidades. Mas nos primeiros anos da competição surgiram algumas que hoje estão fora do programa. Uma delas é o tiro ao pombo.
A modalidade foi introduzida em 1971, na 12ª edição dos Jasc, em Rio do Sul, e depois esteve também nos Jasc de Chapecó, em 1975, e Tubarão, 1976. Logo depois foi extinta após protestos de várias pessoas e imprensa. Pelo regulamento, cada atleta recebia cinco pombos. Para continuar na competição, o atirador tinha que obter 100% de aproveitamento. Para valerem os pontos, depois de alvejada, a ave ainda tinha de cair dentro de uma área demarcada.
Cerca de 100 pombos eram disponibilizados na competição. Uma média de 20 deles conseguia fugir da mira dos atiradores. As aves mortas eram doadas para instituições de caridade.
Além do tiro ao pombo, outra modalidade era peculiar não por ação polêmica, mas pela elegância. Estamos falando do xadrez. Entre as mais de 60 imagens da primeira edição dos Jasc, em 1960, na cidade de Brusque, é histórica a foto do fundador dos Jasc, Arthur Schlösser, com os atletas e dirigentes da modalidade impecáveis de paletó de linho. Na época a indumentária era “lei”.
Texto: Antonio Prado
(48) 99696- 3045
Tecnologia moderna chegando ao ciclismo
Medidores de potência de pedaladas e frequência cardíaca são hoje instrumentos comuns nos kits utilizados pelos ciclistas em competições e treinamentos. Parte desta tecnologia é semelhante à que se vê hoje nos jogadores de futebol, naquele aparelho colocado em uma espécie de corpete e que forma um pequeno cocuruto sob a camisa, perfeitamente visível nas transmissões de tevê.
Os atletas do ciclismo utilizam uma cinta na altura do peito, com um pequeno aparelho que transfere dados a um microcomputador fixado no guidom. André Ghor, representando Brusque e sétimo colocado na prova de estrada dos Jogos Abertos, teve seus dados disponíveis para controle durante os 140 quilômetros do percurso, misto de terreno plano com trechos de serra. O segundo colocado, Gabriel Machado, de Chapecó, também fez uso desta tecnologia, assim como a maioria dos participantes desta prova.
Milton Della Giustina, ciclista das antigas e atualmente dedicado ao comércio de equipamentos da sua modalidade, lembra que o medidor de frequência cardíaca existe desde a década de 90. “Este medidor não é mais novidade, mas temos muita coisa moderna entre os itens utilizados hoje pelo ciclista.”
E uma delas, que vem sendo incrementada aos poucos no ciclismo de todo o Brasil, é mesmo o medidor de potência das pedaladas, em combinação com o da frequência cardíaca. “Os dois juntos servem para nos orientar nos treinamentos e para o equilíbrio de rendimento durante uma prova”, explicaram Ghor e Gabriel.
Esta tecnologia, recém-implantada por aqui, está ajudando bastante os ciclistas da nova geração, como André e Gabriel Machado. Ambos competem, também, por São José dos Campos, pela equipe Funvic, e estão adquirindo experiência e conhecimento em competições internacionais graças ao acesso às tecnologias criadas mais recentemente para o ciclismo. O primeiro contato prático com a modernidade aconteceu no tour da China, disputado mês passado pelos dois, resultando num sétimo e em um nono lugar da equipe paulista.
Texto: Mário Madaglia
Jasc se rende a talento que escreveu história dos Jogos
Medalha de ouro na 7ª edição dos Jogos Abertos de Santa Catarina, na prova dos 4x100, o lageano Nereu Alves de Sá, 69 anos, foi homenageado neste domingo, 5, durante a premiação da mesma prova dos Jasc 2017. A família Sá (Nereu, Francisco, Osni e Edmundo) se destacou no cenário esportivo catarinense com 12 medalhas, sendo cinco de ouro, três de prata e quatro de bronze. Além Lages, Francisco defendeu as cores de Joinville e Jaraguá. Osni foi goleiro antes de Raimundo Colombo, enquanto Edmundo jogou por Itajaí.
Nereu ficou emocionado com a homenagem recebida justamente no momento do encerramento da prova que até hoje está marcada em sua memória, como se fosse 1966. A competição foi no 1º Batalhão Ferroviário. A medalha conquistada naquela ocasião ele colocou no caixão do pai, que morreu oito antes depois. “Finalmente vou conseguir fazer uma réplica e essa aqui será mais uma para a coleção”.
Nos Jasc de 1968, em Mafra, Nereu conseguiu classificação para a final dos 4x100, mas não participou. Tudo por conta do concurso para ingressar no INSS. “Queriam que eu viesse de teco-teco, mas não tive coragem e optei por táxi porque tinha medo daquela coisa”. O ex-atleta retornou em seguida, mas não chegou a tempo de correr. Menos mal que passou no concurso e conquistou a sua medalha de ouro. A viagem da delegação entre Lages e Mafra foi de “Maria Fumaça”.
Os Jasc são uma promoção do Governo de Santa Catarina, por intermédio da Fesporte em parceria com a prefeitura e Agência de Desenvolvimento Regional de Lages.
Texto: Orlando Pereira
(47) 99945-6578