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Joguinhos Abertos: mais de três décadas de história

Muito se fala na criação dos Jogos Abertos de Santa Catarina, que se inspirou no modelo dos Jogos Abertos do Interior de São Paulo, pela participação dos brusquenses nos últimos anos da década de 1950, até a primeira edição, em 1960, tendo à frente o empresário Arthur Schlösser. O que pouco se tem contado é que os Joguinhos Abertos também tiveram base no modelo paulista para a sua criação. 

O ano era 1986. Felipe Abrahão Neto, conhecido por toda a comunidade esportiva catarinense como Feio, exercia o cargo de coordenador de esporte da Secretaria de Cultura e Esporte. Na ocasião, início do Governo Pedro Ivo Campos, Feio programava uma reunião em Florianópolis envolvendo dirigentes esportivos do estado. Um dos convidados era o Professor Luiz Carlos Barbosa, o Kalu, que informou da impossibilidade de presença já que participaria dos Joguinhos Abertos em São Paulo, o que despertou interesse ao coordenador de esportes e motivou a criação dos Joguinhos Abertos de Santa Catarina. O projeto foi trazido por Kalu, que se tornou braço direito na realização do sonho de Felipe Abrahão Neto.

A ideia despertou o interesse do Feio, que sabia da necessidade de se preencher uma lacuna no desenvolvimento da base esportiva, uma vez que, na época, os Jogos Escolares de Santa Catarina, criados em 1973, não contemplavam todas as idades do esporte de base. Motivado, Feio pediu a Kalu que trouxesse o projeto para Santa Catarina. Kalu não só trouxe o modelo como ajudou no desenvolvimento do projeto de criação dos Joguinhos Abertos de Santa Catarina, que levou dois anos até a primeira edição. 

Foi no dia 24 de novembro de 1988 que se abriu a primeira edição dos Joguinhos Abertos de Santa Catarina, no coração de Santa Catarina, na cidade de Curitibanos, terra que adotou o paranaense Felipe Abrahão Neto. Na ocasião, os Joguinhos já contaram com a participação de 163 municípios brigando pelo primeiro título, que foi conquistado por Concórdia, em 4 de dezembro, dia do encerramento.

Felipe Abrahão Neto (o Feio) recebe flores na abertura oficial da primeira edição dos Joguinhos Abertos, em Curitibanos       Foto: Acervo/Curitibanos

Foram 32 edições desde a criação dos Joguinhos. Somente em 2009, em decorrência da gripe A (H1N1), houve cancelamento. Além de Concórdia, outras quatro cidades conseguiram essa conquista: Chapecó, que conquistou seu primeiro título na última edição (2019 – Rio do Sul); Florianópolis, com dois títulos; Blumenau, com 13 e Joinville, com 14 conquistas. 

Blumenau e Joinville escrevem uma história acirrada na disputa por títulos dos Joguinhos Abertos. Até 2002, os blumenauenses mantinham uma supremacia que parecia dar o mesmo enredo escrito nos Jogos Abertos. De 1990 a 2002, só não foram campeões em 1997 e 2002, quando perderam para Joinville e Florianópolis, respectivamente, ficando com o vice-campeonato. A partir de 2003, Joinville começa a figurar como uma ameaça essa hegemonia da capital do Vale do Itajaí. Era o segundo título dos joinvilenses, depois de 1997, mas o primeiro de uma sequência histórica. De 2003 a 2019, só não ergueram o troféu maior em 2008, 2011 (ambos foram Blumenau) e 2019 (para Chapecó), além de 2009 (cancelado).

E para aumentar a disputa entre o Vale e o Norte, o último título de Joinville empatou as duas cidades em sequência de conquistas: sete para cada uma. Blumenau conquistou títulos seguidos entre 1990 e 1996; e Joinville, entre 2012 e 1018.

Das sedes dos Joguinhos, Criciúma e Caçador foram as que mais receberam a competição: quatro vezes cada uma. A cidade-berço, Curitibanos, sediou três vezes, mesmo número de Joaçaba.

Na ocasião da criação dos Joguinhos, o Professor Kalu destacou como principal importância do projeto, que a ideia era fortalecer a iniciação desportiva, formando atletas em Santa Catarina e diminuindo custos de atletas, além de criar a oportunidade para aumentar a quantidade de atletas e incentivar a profissionalização. E foi o que aconteceu. Tanto é que grandes nomes do esporte brasileiro e internacional, como Gustavo Kuerten (Guga), Fernando Scherer (Xuxa), Tiago Splitter, Carlos Shwanke, Natália Zílio, Rosamaria Montibeller, Sérgio Galdino, Darlan Romani, entre tantos que tiveram os nossos Joguinhos Abertos como importante programa esportivo na estruturação de suas carreiras.

Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte

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Este é Eduardo Malczevski, o atleta mais rápido da Olesc

Quinta-feira é dia de #TBT e a Fesporte relembra o feito do atleta Eduardo Malczevski, de Blumenau, que bateu o recorde dos 100m rasos da 19ª Olimpíada Estudantil Catarinense (Olesc), na tarde de sexta-feira, 13 de setembro de 2019 em Videira, primeiro dia de competições.

Eduardo completou a prova com o tempo de 10s81. Vindo de contusão na coxa direita, ele disse que não esperava fazer um tempo abaixo dos 11s. Na época ele estava treinando há um ano e meio para esse tipo de prova e já havia quebrado o recorde estadual na categoria, na última semana, antes da Olesc, em Jaraguá do Sul, com o tempo de 10s68.

A marca anterior, de 10s87, permanecia desde 2004. A prova ainda teve em segundo lugar Ryan Ottomeyer, de São José, com 10s95; e em terceiro, Arthur Ruckl, de Joinville, com 11s38.

Abaixo confira o vídeo com a performance de Eduardo

 

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Felipe Wu, medalhista olímpico do tiro, elogia os Jasc

O medalhista olímpico de tiro, Felipe Wu, participa dos Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc) desde 2009. Nesta rápida entrevista realizada nos Jasc 2018, em Caçador, ele fala de sua participação no evento. Felipe Wu estreou como atleta de Joinville sendo apenas o 18º na pistola a ar 10 metros. 

O primeiro titulo veio em 2011, também por Joinville, repetindo a dose em 2012. Depois foi campeão em 2013, 2014, 2015 e 2017. Em 2018, nos Jasc de Caçador, foi medalha de prata na prova de armas curtas, pois vindo de um mundial na Coreia, não teve tempo de disputar sua especialidade: a pistola a ar 10 metros.

Ele entrou para a história ao conquistar a medalha de prata nas olimpíadas Rio 2016. O Brasil não subia ao pódio na modalidade desde a olimpíada da Antuérpia, em 1920.

Confira abaixo o vídeo

 

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CPB oferece curso on-line de árbitro de para-atletismo

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) está oferecendo curso de árbitro de atletismo paradesportivo para as regiões Sul e Sudeste. As aulas acontecem gratuitamente nos dias 8, 15 e 22 de agosto, das 14h às 18h. As inscrições estarão abertas até o dia 5 de agosto (acesse aqui para inscrever-se).

O curso acontece no mesmo formado do de natação, lançado juntamente ao de atletismo. Para participar é necessário atender a alguns requisitos: residir num dos estados da região Sul ou Sudeste (ES, MG, PR, RJ, RS, SC e SP), já ser árbitro de atletismo e ter concluído curso "Movimento Paralímpico: Fundamentos Básicos do Esporte", que está disponível na internet (acesse aqui).

Fonte: Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro ( O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. )

Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte

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Vamos relembrar a bocha paralímpica nos Parajasc 2017

Hoje é dia de relembrar os melhores momentos do segundo dia da bocha paralímpica nos Parajasc 2017, realizados em dezembro de 2017 em Criciúma. Os atletas deram um show de esportividade, determinação e superação.

Praticada por atletas com elevado grau de paralisia cerebral ou deficiências severas, a bocha paralímpica só apareceu no Brasil na década de 1970. A competição consiste em lançar as bolas coloridas o mais perto possível de uma branca (jack ou bolim). 

Os atletas ficam sentados em cadeiras de rodas e limitados a um espaço demarcado para fazer os arremessos. É permitido usar as mãos, os pés e instrumentos de auxílio, e contar com ajudantes (calheiros), no caso dos atletas com maior comprometimento dos membros.

Em 2017  município de Joinville conquistou o título de campeão geral dos Parajasc com  42 pontos, enquanto que o vice-campeão foi Chapecó, que somou 19 pontos. Itajaí terminou na terceira colocação com 16 pontos.

Nos segmentos Deficiência Intelectual e Deficiência Visual, Joinville conquistou o título geral e, além disso, ficou na segunda colocação na Deficiência Auditiva e Física.

Ao todo, de 1º até o dia 6 de dezembro, foram 1.700 atletas de 52 municípios, em Criciúma, na disputa de 12 modalidades - atletismo, basquetebol, basquetebol em cadeira de rodas, bocha, bocha paralímpica, ciclismo, futsal, golbol, handebol em cadeira de rodas, natação, tênis de mesa e xadrez, nos segmentos de deficiência física, auditiva, intelectual e visual.

 

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Godinho prevê realização de eventos em outubro

O presidente da Fesporte, Rui Godinho da Mota, anunciou, na última quinta-feira (16), a projeção de realizar cinco dos grandes eventos promovidos pela instituição. Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc), Joguinhos Abertos, Olimpíada Estudantil Catarinense (Olesc), Moleque Bom de Bola e Noite de Gala do Festival Escolar Dança Catarina são os eventos previstos no calendário alternativo para 2020, diante da crise sanitária gerada pela pandemia de covid-19.

“Grande parte das disputas são escolares, por isso, elas também são prejudicadas pelo não retorno das aulas em Santa Catarina. E como já passamos da metade do ano, não teríamos mais condições de fazer todas as suas etapas. Então, encaminhamos ao Conselho Estadual de Esporte a possibilidade de disputa de cinco dos grandes eventos. Possivelmente, vamos abrir as inscrições a partir do mês de agosto, para a realização das fases microrregionais e regionais em setembro e, a partir de outubro, as etapas estaduais”, explicou o gestor. Em relação aos Jasc, Joguinhos e Olesc, por serem poliesportivos, a ideia é realizá-los por modalidade, estendendo-se de outubro a dezembro. 

O presidente observa que levará algum tempo ainda até o enfraquecimento da pandemia, por isso não seria prudente fazer as competições estaduais antes de outubro. “Temos que ser cuidadosos, para que não sejamos displicentes com as pessoas que não tiveram os devidos cuidados. Queremos, sim, que o esporte catarinense continue, queremos manter todos em atividade e vamos lutar para fazer esses eventos, nem que tenhamos que comprar testes para os atletas. A ideia é realizá-los em locais que consigamos controlar a questão do alojamento, alimentação e deslocamento, para que não tenha dispersão de pessoas, e que as competições durem o menor tempo possível”, disse Godinho, destacando que tudo depende ainda do Governo.

Rui lembra ainda que em decorrência da pandemia, não estão sendo feitos e repasses, o que implica em mudança de formato da Fesporte neste ano. Além disso, já existem solicitações para que cidades possam voltar a ser sede em 2021, considerando a ausência de público nas competições. “Por conta desse cenário, também iremos viabilizar as transmissões ao vivo para o público e tentar ajustar o horário dos jogos a períodos em que todos possam acompanhar esses eventos. Nosso objetivo é trazer as pessoas para mais perto do esporte e manter essa chama acesa”, completou.

O presidente salienta que, desde o primeiro decreto, no dia 18 de março, a Fesporte vem estudando calendário e mudanças na formatação de competições e na estrutura de eventos para tentar realizar o que for possível neste ano, diminuindo ao máximo o prejuízo para o esporte catarinense. Em maio, foi então apresentado ao governador Carlos Moisés três propostas de calendário, considerando possibilidade de retorno em julho, outro em agosto, e o terceiro em setembro. 

A Fesporte contou com a colaboração de federações e outras instituições esportivas para a elaboração dos calendários. O prazo ainda está dentro das previsões da Fesporte, e Rui Godinho vê com bastante otimismo a volta dos eventos da Fesporte.

Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte

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Revelada em eventos da Fesporte, Mari busca olimpíada

A ginasta joinvilense, Mariany Miyamoto, 19 anos, já está em Portugal com a seleção brasileira de ginástica rítmica participando de uma série de treinamentos com a equipe de conjunto visando a uma vaga na Olimpíada de Tóquio, programadas para 2021. Mari foi revelada nos eventos da Fesporte, sendo campeã e destaque em todas as competições que participou: Olesc, Joguinhos, Jasc e Jesc.

Mariany foi eleita pelos jornalistas que cobriram os Jasc em 2018 a melhor atleta da competição. “Para a família Fesporte é uma alegria muito grande ver uma atleta que nasceu dentro de nossas competições e chegar ao topo entre as melhores do Brasil, com várias medalhas de ouro em competições internacionais”, destaca Rui Godinho, Presidente da Fesporte. 

Mari busca trilhar caminhos de outras ginastas catarinenses que começaram nos eventos da Fesporte e posteriormente defenderam o Brasil em olimpíada como Luisa Matuso, de Florianópolis, e Jéssica Maier, de Timbó.

Texto: Antonio Prado

Confira a entrevista que Mari deu ao blog Memória Esportiva de Santa Catarina, nos Jasc 2018 em que conta sua carreira 

 

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Jiu-jítsu pode ter seletiva para os Jasc em setembro

A Federação Catarinense de Jiu-Jitsu (FCJJ) está organizando a seletiva da modalidade para os Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc). Apesar da pandemia da covid-19, os organizadores contam com a possibilidade de realização da seletiva nos dias 26 e 27 de setembro, no Centro Multiuso de São José.

A modalidade, que cumpre seu último ano em caráter provisório nos Jasc, teve, assim como outras modalidades, adaptações nas regras de classificação para o evento, uma vez que o número de competidores, por categoria, foi reduzido para 16, conforme determinação da Fesporte, em decorrência do novo coronavírus. As disputas envolverão atletas das faixas azul à preta.

Segundo o presidente da FCJJ, Paulo Henrique Duarte, todas as medidas de prevenção da doença e de segurança dos atletas, técnicos, árbitros e demais envolvidos serão tomadas. Para cadastrarem-se na competição, os municípios deverão realizar testes rápidos, que deverão se repetir na semana do evento. Para Duarte, o Centro Multiuso é um dos mais adequados para a competição, por se arejado e bastante amplo, o que permitirá manter o afastamento recomendado.

O espaço será restrito aos credenciados, e não haverá presença de público no local. Os confrontos serão transmitidos ao vivo via internet.

Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte

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