O dia em que escolas festejaram o título do Moleque Bom de Bola
Nesta segunda-feira, 27, é dia de relembrar o maior momento da 28ª edição do Campeonato Catarinense Escolar de Futebol, o Moleque Bom de Bola, em Antônio Carlos. Naquele domingo, dia 3 de novembro, a escola Lourdes Lago, de Chapecó, e o Colégio Incentivo, de Biguaçu, ficaram com os títulos feminino e masculino, respectivamente.
Naquela ocasião não era a primeira vez que as duas equipes subiam ao primeiro lugar do pódio na mesma edição.Em 2016, em São Ludgero, as duas equipes também levantaram o caneco, mas, coincidentemente, de lá para cá, nenhuma delas havia conquistado título.
A final feminina foi uma reedição daquela final de 2016, com as duas equipes do Oeste. Seria a chance de a Escola Vidal Ramos Júnior, de Concórdia, conquistar o tricampeonato e dar o troco na forte adversária, a Escola Lourdes Lago. O time concordiense criou oportunidades, mas o ataque parava nas mãos da boa goleira Leilane. O empate sem gols levou a decisão para os pênaltis, que resultou em 5 a 4 para as meninas do “Lurdão”, que levaram o título para Chapecó.
No masculino, os garotos do Colégio Incentivo chegaram ao terceiro título da competição, de um total de seis finais. Tiveram pela frente um adversário duro, surpresa da competição, a Escola Alice da Silva Gomes, de São João Batista, que pela primeira vez chegou a uma etapa estadual do Moleque Bom de Bola, e fez bonito, chegando à final. O jogo estava empatado em 1 a 1. Quando tudo parecia levar a mais uma disputa por pênaltis, mas o Incentivo mostrou superioridade e venceu a partida por 3 a 1.
Cerca de 600 atletas de 32 escolas (16 de cada gênero) estiveram em Antônio Carlos, desde o dia 30 de outubro, para o Moleque Bom de Bola. O evento foi promovido pelo Governo de Santa Catarina – @governosc – por intermédio da Fesporte, em parceria com o Município de Antônio Carlos.
Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte
Fesporte calcula 6,8 mi para recuperar instalações esportivas
A Fesporte calcula um custo aproximado a R$ 6,8 mi para a recuperação de instalações esportivas atingidas pelo ciclone-bomba que atingiu o estado no último dia 30 de junho. O Programa de Inventariação Esportiva desenvolvido pela Fesporte desde 2019 e lançado no início de 2020 contribuiu para que fosse realizado um estudo rápido sobre o impacto causado pelo fenômeno às praças esportivas em todo o estado catarinense.
O estudo apontou que 162 instalações esportivas, em 74 municípios catarinenses, foram afetadas. Dentre elas, 62% são estaduais, 32% municipais e 6% privadas. O total também corresponde a 68% pertencentes a instituições escolares (62% estaduais e 6% municipais), e 32% não pertencem a escolas.
A maioria das instalações afetadas apresentou danos gerais de grande proporção: foram 56%, além de 26% de danos moderados, 16% pequenos e 2% muito pequenos. Dos que contaram com estragos na cobertura, 40% grandes, 39% moderados, 13% pequenos e 3% muito pequenos.
Do total de investimento para a recuperação, R$ 1,8 milhão são instalações pertencentes a escolas estaduais, e R$ 818 mil de escolas municipais. Já os espaços esportivos que não pertencem a escolas, o custo é de R$ 3,7 milhões em patrimônios municipais e R$ 390 mil em propriedades privadas.
Por meio do sistema de inventariação os municípios cadastram as praças esportivas instaladas e suas condições. Com isso, o projeto permitiu que houvesse uma resposta em curto prazo para que se encaminhasse ao Governo do Estado um relatório acerca das ações necessárias e do investimento correspondente.
O projeto de Inventariação de Instalações Esportivas já cadastrou 140 unidades de todo o estado com necessidades de reparos, conforme disponível na internet (acesse aqui). Todo o mapeamento de espaços esportivos do Projeto de Inventariação permite à Fesporte ter conhecimento da localização de cada praça esportiva, o tipo e as condições, facilitando o trabalho de vistoria para realização de eventos.
Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte
Ana, a pequena notável, é a melhor da Olesc
A sexta-feira 13 é, para muitas pessoas, o dia do azar. Mas foi neste dia que a ginasta Ana Luíza Francesci, de Joinville, se consagrou como a melhor atleta da ginástica rítmica da 19ª edição da Olimpíada Estudantil Catarinense (Olesc), em Videira. Logo no primeiro dia de competição, na mesma sexta, Aninha, de apenas 11 anos, brilhou nos aparelhos mãos livres e corda. As apresentações somaram 43.950 pontos, impressionaram a arbitragem e garantiram à joinvilense a medalha de ouro no individual geral.
No dia seguinte, sábado, 14, já com o titulo de melhor ginasta, ela entrou novamente no tablado para disputar mais duas decisões no individual por aparelho. Na disputa do aparelho mãos livres foi ouro novamente e prata no aparelho corda. Perdeu o primeiro lugar para Natalia Metzner, de Blumenau.
Ao fazer uma avaliação do título do individual geral Ana Luíza Francesci foi enfática: “Foi uma honra muito grande (a conquista da medalha de ouro), pois foram horas e dias de treinamento, incluindo sábados e domingos. Isso é muito satisfatório, pois sei que todo o esforço valeu a pena”.
Irmã de campeã
Irmã da também da ginasta supercampeã Luana Metzner, na qual se inspira, as palavras de Ana soam como um processo de mudança de patamar. Nada mal para uma atleta que na Olesc do ano passado nem se lembra em qual colocação ficou no individual geral. Recorda-se apenas que foi prata no aparelho mãos livres e bronze no individual por equipe.
Para a treinadora Vanessa Hagemann, a principal virtude de sua pupila é expressão corporal. “A Ana tem uma delicadeza corporal que encanta. Algumas árbitras estrangeiras dizem que ela tem um estilo europeu e isso, para o mundo da ginástica, tem um valor muito grande. Mas, além disso, ela é uma atleta dedicada nos treinos, perfeccionista, sabe o que quer, tem atitude e um imenso talento”.
Por esse talento, entendem-se medalhas. Aninha diz que não sabe exatamente quantas conquistou na curta carreira, que iniciou com cinco anos de idade. “Acho que é de vinte e cinco a trinta medalhas”, chuta. Questionada sobre as cores das medalhas ela diz com segurança: “A maioria é de ouro”. Estes reconhecimentos vieram com títulos como estadual em 2017, quando foi campeã geral no pré-infantil, campeã sul-americana 2018, mesmo ano que foi campeã brasileira no aparelho corda.
Então. Alguém duvida de que essa pequena notável vá longe?
Texto: Antonio Prado/Ascom Fesporte
Joguinhos Abertos: mais de três décadas de história
Muito se fala na criação dos Jogos Abertos de Santa Catarina, que se inspirou no modelo dos Jogos Abertos do Interior de São Paulo, pela participação dos brusquenses nos últimos anos da década de 1950, até a primeira edição, em 1960, tendo à frente o empresário Arthur Schlösser. O que pouco se tem contado é que os Joguinhos Abertos também tiveram base no modelo paulista para a sua criação.
O ano era 1986. Felipe Abrahão Neto, conhecido por toda a comunidade esportiva catarinense como Feio, exercia o cargo de coordenador de esporte da Secretaria de Cultura e Esporte. Na ocasião, início do Governo Pedro Ivo Campos, Feio programava uma reunião em Florianópolis envolvendo dirigentes esportivos do estado. Um dos convidados era o Professor Luiz Carlos Barbosa, o Kalu, que informou da impossibilidade de presença já que participaria dos Joguinhos Abertos em São Paulo, o que despertou interesse ao coordenador de esportes e motivou a criação dos Joguinhos Abertos de Santa Catarina. O projeto foi trazido por Kalu, que se tornou braço direito na realização do sonho de Felipe Abrahão Neto.
A ideia despertou o interesse do Feio, que sabia da necessidade de se preencher uma lacuna no desenvolvimento da base esportiva, uma vez que, na época, os Jogos Escolares de Santa Catarina, criados em 1973, não contemplavam todas as idades do esporte de base. Motivado, Feio pediu a Kalu que trouxesse o projeto para Santa Catarina. Kalu não só trouxe o modelo como ajudou no desenvolvimento do projeto de criação dos Joguinhos Abertos de Santa Catarina, que levou dois anos até a primeira edição.
Foi no dia 24 de novembro de 1988 que se abriu a primeira edição dos Joguinhos Abertos de Santa Catarina, no coração de Santa Catarina, na cidade de Curitibanos, terra que adotou o paranaense Felipe Abrahão Neto. Na ocasião, os Joguinhos já contaram com a participação de 163 municípios brigando pelo primeiro título, que foi conquistado por Concórdia, em 4 de dezembro, dia do encerramento.
Felipe Abrahão Neto (o Feio) recebe flores na abertura oficial da primeira edição dos Joguinhos Abertos, em Curitibanos Foto: Acervo/Curitibanos
Foram 32 edições desde a criação dos Joguinhos. Somente em 2009, em decorrência da gripe A (H1N1), houve cancelamento. Além de Concórdia, outras quatro cidades conseguiram essa conquista: Chapecó, que conquistou seu primeiro título na última edição (2019 – Rio do Sul); Florianópolis, com dois títulos; Blumenau, com 13 e Joinville, com 14 conquistas.
Blumenau e Joinville escrevem uma história acirrada na disputa por títulos dos Joguinhos Abertos. Até 2002, os blumenauenses mantinham uma supremacia que parecia dar o mesmo enredo escrito nos Jogos Abertos. De 1990 a 2002, só não foram campeões em 1997 e 2002, quando perderam para Joinville e Florianópolis, respectivamente, ficando com o vice-campeonato. A partir de 2003, Joinville começa a figurar como uma ameaça essa hegemonia da capital do Vale do Itajaí. Era o segundo título dos joinvilenses, depois de 1997, mas o primeiro de uma sequência histórica. De 2003 a 2019, só não ergueram o troféu maior em 2008, 2011 (ambos foram Blumenau) e 2019 (para Chapecó), além de 2009 (cancelado).
E para aumentar a disputa entre o Vale e o Norte, o último título de Joinville empatou as duas cidades em sequência de conquistas: sete para cada uma. Blumenau conquistou títulos seguidos entre 1990 e 1996; e Joinville, entre 2012 e 1018.
Das sedes dos Joguinhos, Criciúma e Caçador foram as que mais receberam a competição: quatro vezes cada uma. A cidade-berço, Curitibanos, sediou três vezes, mesmo número de Joaçaba.
Na ocasião da criação dos Joguinhos, o Professor Kalu destacou como principal importância do projeto, que a ideia era fortalecer a iniciação desportiva, formando atletas em Santa Catarina e diminuindo custos de atletas, além de criar a oportunidade para aumentar a quantidade de atletas e incentivar a profissionalização. E foi o que aconteceu. Tanto é que grandes nomes do esporte brasileiro e internacional, como Gustavo Kuerten (Guga), Fernando Scherer (Xuxa), Tiago Splitter, Carlos Shwanke, Natália Zílio, Rosamaria Montibeller, Sérgio Galdino, Darlan Romani, entre tantos que tiveram os nossos Joguinhos Abertos como importante programa esportivo na estruturação de suas carreiras.
Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte
Este é Eduardo Malczevski, o atleta mais rápido da Olesc
Quinta-feira é dia de #TBT e a Fesporte relembra o feito do atleta Eduardo Malczevski, de Blumenau, que bateu o recorde dos 100m rasos da 19ª Olimpíada Estudantil Catarinense (Olesc), na tarde de sexta-feira, 13 de setembro de 2019 em Videira, primeiro dia de competições.
Eduardo completou a prova com o tempo de 10s81. Vindo de contusão na coxa direita, ele disse que não esperava fazer um tempo abaixo dos 11s. Na época ele estava treinando há um ano e meio para esse tipo de prova e já havia quebrado o recorde estadual na categoria, na última semana, antes da Olesc, em Jaraguá do Sul, com o tempo de 10s68.
A marca anterior, de 10s87, permanecia desde 2004. A prova ainda teve em segundo lugar Ryan Ottomeyer, de São José, com 10s95; e em terceiro, Arthur Ruckl, de Joinville, com 11s38.
Abaixo confira o vídeo com a performance de Eduardo
Felipe Wu, medalhista olímpico do tiro, elogia os Jasc
O medalhista olímpico de tiro, Felipe Wu, participa dos Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc) desde 2009. Nesta rápida entrevista realizada nos Jasc 2018, em Caçador, ele fala de sua participação no evento. Felipe Wu estreou como atleta de Joinville sendo apenas o 18º na pistola a ar 10 metros.
O primeiro titulo veio em 2011, também por Joinville, repetindo a dose em 2012. Depois foi campeão em 2013, 2014, 2015 e 2017. Em 2018, nos Jasc de Caçador, foi medalha de prata na prova de armas curtas, pois vindo de um mundial na Coreia, não teve tempo de disputar sua especialidade: a pistola a ar 10 metros.
Ele entrou para a história ao conquistar a medalha de prata nas olimpíadas Rio 2016. O Brasil não subia ao pódio na modalidade desde a olimpíada da Antuérpia, em 1920.
Confira abaixo o vídeo
CPB oferece curso on-line de árbitro de para-atletismo
O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) está oferecendo curso de árbitro de atletismo paradesportivo para as regiões Sul e Sudeste. As aulas acontecem gratuitamente nos dias 8, 15 e 22 de agosto, das 14h às 18h. As inscrições estarão abertas até o dia 5 de agosto (acesse aqui para inscrever-se).
O curso acontece no mesmo formado do de natação, lançado juntamente ao de atletismo. Para participar é necessário atender a alguns requisitos: residir num dos estados da região Sul ou Sudeste (ES, MG, PR, RJ, RS, SC e SP), já ser árbitro de atletismo e ter concluído curso "Movimento Paralímpico: Fundamentos Básicos do Esporte", que está disponível na internet (acesse aqui).
Fonte: Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro ( O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. )
Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte
Vamos relembrar a bocha paralímpica nos Parajasc 2017
Hoje é dia de relembrar os melhores momentos do segundo dia da bocha paralímpica nos Parajasc 2017, realizados em dezembro de 2017 em Criciúma. Os atletas deram um show de esportividade, determinação e superação.
Praticada por atletas com elevado grau de paralisia cerebral ou deficiências severas, a bocha paralímpica só apareceu no Brasil na década de 1970. A competição consiste em lançar as bolas coloridas o mais perto possível de uma branca (jack ou bolim).
Os atletas ficam sentados em cadeiras de rodas e limitados a um espaço demarcado para fazer os arremessos. É permitido usar as mãos, os pés e instrumentos de auxílio, e contar com ajudantes (calheiros), no caso dos atletas com maior comprometimento dos membros.
Em 2017 município de Joinville conquistou o título de campeão geral dos Parajasc com 42 pontos, enquanto que o vice-campeão foi Chapecó, que somou 19 pontos. Itajaí terminou na terceira colocação com 16 pontos.
Nos segmentos Deficiência Intelectual e Deficiência Visual, Joinville conquistou o título geral e, além disso, ficou na segunda colocação na Deficiência Auditiva e Física.
Ao todo, de 1º até o dia 6 de dezembro, foram 1.700 atletas de 52 municípios, em Criciúma, na disputa de 12 modalidades - atletismo, basquetebol, basquetebol em cadeira de rodas, bocha, bocha paralímpica, ciclismo, futsal, golbol, handebol em cadeira de rodas, natação, tênis de mesa e xadrez, nos segmentos de deficiência física, auditiva, intelectual e visual.