Com duas vitórias, sobre o Rio Grande do Sul (Feminino) e Rondônia (Masculino) as duas equipes de Santa Catarina buscam a medalha de ouro nos Jogos da Juventude em Ribeirão Preto (SP). Na primeira e principal divisão, Santa Catarina e Rio de Janeiro e medirão forças pela medalha de ouro no Feminino. Já no Masculino, por conquistarem a final, os meninos catarinenses já conseguiram o acesso à Divisão 2 para os jogos de 2024. Mas neste domingo enfrentam na final a equipe de Goiás Ambos os confrontos acontecerão no Ginásio do Sesi. 

O vôlei está agitando as torcidas nas arquibancadas dos Jogos da Juventude. As semifinais levantaram o público com belas jogadas. Com gritos de guerra, torcedores e membros das delegações vibravam a cada ponto importante. Em clássico do Sul do Brasil, as catarinenses tiveram dificuldade, mas bateram as gaúchas por 3 sets a 0. 

Já nas arquibancadas durante os jogos da equipe feminina de SC, se destaca a pequena, mas vibrante, torcida que veio da cidade de Guaraciaba. Eliege Kopsel, mãe da jogadora Bruna, afirma que “é dever dos pais prestar o apoio e incentivo aos filhos, também, em situação como esta. Competições como está, as pessoas só analisam os resultados, mas mães e pais das atletas buscam trabalhar o psicológico, tranquilizar para que elas consigam o melhor resultado possível”.

No masculino, após a vitória na semifinal, que leva o time catarinense à disputa da medalha de ouro, conseguiu também a colocação para a Divisão B do vôlei masculino. Todos afirmaram que, além da medalha, este acesso era muito importante não só para os jogadores, mas também para o vôlei catarinense. 

 

Um terço dos Jogos da Juventude já passou. Com o fim do chamado 1º bloco, que teve as disputas de atletismo, badminton, ciclismo, ginástica rítmica, taekwondo e wrestling, Santa Catarina segue na quarta posição da competição com oito ouros, sete pratas e 13 bronzes, somando 28 no total. Para a chefe da delegação de SC, Joselia Teixeira, “esta é uma posição transitória. Com as novas modalidades que passarão a ser disputadas, unindo a qualidade dos nossos atletas, temos muita confiança na recuperação e conseguir subir no quadro de medalhas”, explicou.

Joselia diz ainda que o trabalho de base foi muito bem desenvolvido em todo o estado, demonstrado em todas as competições que envolveram jovens de 14 até 17 anos. “Ainda tem muito pela frente, modalidades com muita distribuição de medalhas como a natação e o judô”. Em relação aos atletas, Santa Catarina também teve destaques no atletismo, onde Vinicius de Brito conquistou as novas marcas brasileiras e sul-americanas nos 110 metros com barreiras. 

Das 27 delegações, apenas Acre e Roraima ainda não subiram ao pódio nenhuma vez, mas isso pode mudar nas próximas ondas. A partir desta quarta-feira (06), começa o ‘Bloco 2’ com as disputas da ginástica artística, triatlo, vôlei, tênis de mesa e judô.  “A nossa análise do evento está sendo a melhor possível. Mostrando a força que podemos ter durante os jogos, com certeza os resultados irão aparecer a nossa classificação poderá ser surpreendente”, concluiu.

 

A Assembleia Legislativa promoveu, na segunda-feira (4), uma sessão especial para celebrar os 50 anos de criação do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte da Universidade do Estado de Santa Catarina (Cefid-Udesc). Na ocasião, também foram homenageadas pessoas e instituições que contribuíram para o desenvolvimento da unidade. Uma delas foi a Fundação Catarinense de Esporte, a Fesporte, onde o presidente Paulão recebeu a placa comemorativa em nome da instituição.

Na abertura da solenidade, que reuniu lideranças políticas, representantes de poderes e órgãos públicos e integrantes da comunidade acadêmica, foi apresentado um vídeo sobre a trajetória do Cefid desde a sua criação oficial, em 6 de fevereiro de 1973, ainda sob a denominação de Escola Superior de Educação Física. “Uma justa homenagem a uma categoria que batalha em benefício das crianças e jovens na educação pelo esporte. Minha vida foi cercada de grandes profissionais e agradeço por todo o apoio na formação deste atleta que sou hoje”, expressou o presidente da Fesporte.

O deputado Mário Motta (PSD), que propôs a homenagem, em seu pronunciamento destacou os vários momentos de sua aproximação do Cefid. Formado em educação física no município de Tupã (SP), Motta se tornou professor de educação física em Lages em 1974. E na década de 1980, foi presidente da Associação de Professores de Educação Física de Santa Catarina e também o coordenador pedagógico de Educação Física na Secretaria de Estado da Educação.

 

O terceiro dia de Jogos da Juventude 2023, na cidade de Ribeirão Preto (SP) foi de mais conquistas para a delegação de Santa Catarina. Devido a outro grande desempenho dos atletas em suas modalidades, o Estado vem somando mais medalhas, com 19 no total até o momento, sendo seis de ouro, quatro de prata e nove de bronze.

Outras modalidades

Os destaques do dia ficaram para as duas medalhas de ouro vindas do Atletismo. A primeira conquistada no Lançamento de Dardo por Eduardo Radatz. E a segunda por Thiago Henrique Prestes no Pentatlo. “Estou muito feliz com esta medalha, pois há muito tempo que venho buscando este título e só agora eu consegui. Foi uma boa surpresa, pois a virada veio na última prova e só acreditei quando o narrador anunciou as posições finais”, disse Thiago.

Atletismo nos Jogos da Juventude

As provas de atletismo estão sendo realizadas na Academia da Força Aérea, em Pirassununga (SP), sendo a base mais distante de Ribeirão Preto (SP). O Atletismo encerra sua participação nesta segunda-feira (04), dia em que serão disputadas onze finais: 200m, lançamento de disco, 3000m, salto em distância e lançamento de dardo, na categoria feminina. No masculino, serão decididas as medalhas do salto triplo, salto em altura, 200m, arremesso de peso e 3000m, além do revezamento 4x400m misto. Também serão realizadas as provas finais do pentatlo feminino.

Transmissões ao vivo

A TV Brasil acompanha as emoções dos Jogos da Juventude, evento promovido pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), de 1º a 16 de setembro, em Ribeirão Preto, São Paulo. Além de transmitir ao vivo em sua programação diversas modalidades do torneio, a emissora pública também fará cobertura sobre as competições em matérias e entrevistas exclusivas para o telejornal Repórter Brasil e o programa Stadium.   E nesta segunda-feira, dia 4, acontecem as seguintes transmissões: Badminton - tarde - Canal Olímpico/YT Time Brasil; Wrestling - tarde - Canal Olímpico/YT Time Brasil e Taekwondo - tarde - Canal Olímpico/YT Time Brasil.

 

No primeiro dia do atletismo nos Jogos da Juventude Ribeirão 2023, em Ribeirão Preto (SP) começou muito bem para Santa Catarina. A conquista do novo recorde brasileiro e do sul-americano da categoria sub-18 nos 110 metros com barreiras foi conquistada por Vinícius de Brito. O atleta fez o tempo de 13s20. “Ainda parece um sonho com tudo o que aconteceu. E agora é só felicidade por ter conquistado essa marca. Era um objetivo que eu almejava faz tempo, agora chegou e fico muito feliz de ter batido esse recorde”, disse Vinicius.

 

Natural da cidade de Rio do Sul (SC), Vinicius iniciou no atletismo aos 12 anos, mas por pouco o hoje campeão e recordista sul-americano dos 110m com barreiras poderia estar sem a medalha, já que o futebol era o seu esporte na infância. “Eu jogava futsal em uma cidade vizinha a Rio do Sul. Depois do falecimento de meu pai, pedi para um colega me levar para jogar futebol. O estádio de futebol é ao lado da do atletismo. E, por azar ou sorte, eu errei a sala”, contou aos risos.

 

A rápida evolução de Vinicius nas provas de velocidade comprovou que o “erro” foi, na verdade, o maior acerto dele. “Conforme eu fui treinando e vi que era isso mesmo o que eu queria para mim, minha família me apoiou. E hoje estou aqui”, concluiu.

 

O recorde

 

Na disputa dos Jogos da Juventude, o jovem catarinense superou o recorde sul-americano anterior da categoria, de 13s38, que pertencia a John Paredes, da Colômbia, desde 2019. Vinicius também estabeleceu o novo recorde dos Jogos da Juventude, marca que era de 13s48, estabelecida na edição de 2013 por Julio Cesar Nascimento de Oliveira, do Rio de Janeiro. “Estou muito feliz de ter conquistado essa marca. Era um objetivo e fico muito feliz de ter superado esse recorde”, disse Vinicius poucos momentos após o histórico triunfo.

 

Com colaboração de texto e fotos do COB

 

A grande maioria dos brasileiros se passarem ao lado de Andreia Regina da Silva, certamente não irão saber o que ela faz ou qual a sua aproximação com o esporte e nem a relação dela com o basquete. Pois ela esteve na cidade de Curitibanos, durante os Joguinhos Abertos de Santa Catarina, para uma visita a alguns amigos e acabou sendo descoberta. Hoje Andreia é reconhecida como a primeira mulher a apitar um jogo de basquete masculino em uma Olimpíada. Foi na partida entre Estados Unidos e Irã, em Tóquio 2020, vencida pela equipe norte-americana por 120 a 66.

“Foi um dia inesquecível. Quando a escala do jogo saiu e vi o meu nome para trabalhar no jogo masculino não consegui conter a minha alegria. Ali eu sabia que seria algo marcante para a minha carreira. Foi a confirmação que poderia trabalhar não só em jogos do feminino, mas também no masculino”, lembrou. Andreia é paulista de Bauru (SP), e nos últimos anos ela vem alcançando marcas importantes no basquete mundial.

Em 2018, foi a primeira mulher a conseguir a licença black da Fiba (Federação Internacional de Basquete), o que permite ser árbitra em qualquer jogo, tanto no masculino quanto em torneios femininos. “Mas quero ir muito mais além. Meu foco não é ultrapassar barreira ou quebrar recordes. Sei que trabalhando com determinação as coisas acontecem naturalmente. Quero continuar trabalhando sério, fazendo aquilo que eu amo: o basquete”, completou a árbitra.

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