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Veteranos aguardam Jasti e exibem conquistas nacionais

Enquanto os Jasti (Jogos Abertos da Terceira Idade) não acontecem, atletas veteranos ficam na expectativa, à espera de uma nova edição para buscar títulos e vão exibindo seu melhor momento na terceira idade.

É o caso dos atletas de voleibol Jackson Ayres Nuerberg (66) e Adilson Mello (65), conhecidos como Jack e Didi, ou ainda Jacksauro e Didipower, que foram peças importantes na conquista do vôlei masculino na última edição dos Jasti, quebrando a hegemonia de três títulos da equipe de Treze Tílias.

Jack contou que inicialmente a experiência nos Jasti seria apenas para aquela edição, mas ele gostou tanto que resolveu ficar permanentemente na equipe. Acompanhado na decisão por Didi, garante que Florianópolis terá uma equipe bastante forte para a próxima edição dos Jasti, que aconteceria em abril, em Criciúma, e em decorrência do Covid-19, pode acontecer em dezembro, conforme proposta de calendário apresentada pela Fesporte.

Tamanha ansiedade não é por menos. É que competições máster no Brasil vão se intensificando cada vez mais, e nossos atletas se qualificando. Depois da conquista do vôlei nos Jasti, Jack e Didi trouxeram títulos inéditos para Santa Catarina no vôlei de praia máster. Foram campeões nas duplas e nos quartetos do Brasileiro de Saquarema, no Rio de Janeiro. Repetiram a dose na Copa Sudeste, no Espírito Santo, nas categorias acima de 59 e acima de 63 anos.

Jack e Didi trazem títulos inéditos para SC no Brasileiro de Vôlei de Praia Máster

Agora a dupla se prepara para participar do Campeonato Pan-Americano de Vôlei Máster, prevista para acontecer ainda este ano, na capital fluminense. Classificada, a dupla corre atrás de patrocínio para bancar os custos, e se mostra cada vez mais disposta a não dar chances aos concorrentes no vôlei de quadra dos Jasti.

Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte

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Jasti tem novo recorde de inscrições em 2020

Encerrado na sexta-feira (6) o prazo de encaminhamento do termo de compromisso para participação dos municípios nos Jogos Abertos da Terceira Idade (Jasti), apontou-se um novo recorde de inscrições. A 13ª edição do evento na etapa microrregional terá a participação de 241 municípios, que representam 81,7% dos municípios catarinenses. O prazo de encaminhamento da relação nominal deverá ser encaminhado até o dia 27 de março. A estimativa é de que cerca de 6 mil atletas totalizem a participação na etapa microrregional. 

Mesmo sem contar mais com o handebol no quadro de modalidades, há sete municípios a mais inscritos em relação a 2019, que registrou 234 (aumento de 3%), edição que já havia superado 2018, que teve o registro de 217 municípios (73,5% de todo o estado). 

“As políticas públicas do esporte catarinense devem chegar a todos os municípios, por isso temos nos empenhado em avaliar os métodos para envolvermos os municípios nas ações da Fesporte, em especial, por intermédio dos coordenadores esportivos que atuam nas 36 microrregiões, e o sucesso tem se mostrado na elevação de participantes em praticamente todos os nossos eventos”, comentou Rui Godinho, presidente da Fesporte.

Os eventos da etapa microrregional começam a ser realizados a partir de 30 de março e têm até 17 de abril para concluir as 36 microrregiões. São nove modalidades em disputa: bocha, bolão 23, canastra, dominó, dança coreográfica livre, dança popular, dança de salão (categorias A e B), truco e voleibol adaptado à terceira idade. Nas modalidades de dança, apenas uma equipe se classifica para a etapa estadual, que acontece em Criciúma, de 25 a 30 de abril. Nas demais modalidades, classificam-se duas. 

Na última quarta-feira (4), Godinho esteve em Criciúma, onde, acompanhado do gerente de Esporte de Participação, Luiz Fernando Bezerra, e o gerente de Comunicação e Marketing, Jefferson do Amaral, para reunião com o presidente da Fundação Municipal de Esporte, Nicola Martins, para tratar de alinhamentos para a realização da etapa estadual e para vistoriar espaços de competição e de organização do evento.

Dirigentes da Fesporte e da FME de Criciúma fazem reunião de alinhamento para realização dos Jasti 2020

 

Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte

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Assista aos melhores momentos dos Jasti 2019

Confira os melhores momentos da 12ª edição dos Jogos Abertos da Terceira Idade de Santa Catarina (Jasti) realiza de 19 a 24 de maio em Gaspar com a participação de 2.300 idosos. Promoção Fesporte em parceria com a prefeitura de Gaspar e apoio da Unifiq e Círculo.

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Jasti encerram, em Gaspar, com festa dos campeões

O grito de campeão soou nas quadras de Gaspar nesta sexta-feira, 24, último dia da etapa estadual da 12ª edição dos Jogos Abertos da Terceira Idade de Santa Catarina (Jasti). Foram definidos os vencedores da canastra, dominó, voleibol, bocha e bolão 23. A competição, promovida pelo Governo de Santa Catarina, por meio da Fesporte, em parceria com  a prefeitura de Gaspar, começou dia 19, com congresso técnico, com a participação de 2.300 idosos, com idade a partir de 60 anos de 178 municípios.

Nesta sexta-feira, as disputas de mesa foram bastante equilibradas. No dominó masculino, Luiz Alves foi campeão com a dupla Osni Kreff e Osni Betold e ainda Orlando Kreff. “Foi a primeira vez que participei dos Jasti, e este título foi espetacular”, disse o campeão Kreff, de 60 anos.

A dupla Renilton Torteli e Anelson Colluso, de Água Doce, conquistou o título na canastra masculina com a participação de José Brugnara. Já a canastra feminina o troféu de campeão ficou com Dolores Londo e Zilda Ludwig, de Timbó. Trude Gertrude completou o time.

Entre as mulheres a conquista do dominó ficou com Lindamira Aparecida e Mariza Rodrigues, de Biguaçu. “Essa minha conquista foi emocionante porque é a primeira vez que Biguaçu é campeã no dominó”, festejou a campeã Lindamira. 

Ao fim dos Jasti, o presidente da Fesporte, Rui Godinho, se disse satisfeito com o resultado final do evento. “Estão de parabéns os atletas, minha equipe da Fesporte e a prefeitura de Gaspar pela parceria. Tivemos dias incríveis, jogos de auto nível e uma sinergia bastante positiva entre os competidores”, destacou.

Floripa e Caçador vencem no voleibol

Na decisão do voleibol masculino, no ginásio da escola Ivo de Aquino, Florianópolis desbancou Treze Tílias, que já vinha embalado com dois títulos (2017 e 2018). A equipe da capital fez 2 a 0 (15/12 e 15/13) e levantou o caneco pela primeira vez na competição. Brusque ficou na terceira colocação, ao vencer Pomerode por 2 a 0 (15/11 e 15/6).

O time campeão jogou com Adilson Mello, Alaercio Silvy, Antônio Dutra, Dionízio Colombi, Elio Furtado, Ireno da Rosa, Jackson Greinert, Joel Fagindes, Luiz Brunatto, Manilo Bianchini, Marcelino Pontes, Murilo Pereira, Roberto Scalabrin, Rubens Bock, Sidnei da Rosa e Sidnei Junckes.

No feminino, também houve conquista inédita. Caçador, que já havia chegado perto nas duas edições anteriores, com um vice em 2017 e um terceiro lugar em 2018, bateu Joinville por 2 a 0 (15/13 e 15/7), ocupando o primeiro lugar no pódio. Balneário Camboriú, campeão na edição anterior, ficou com o terceiro lugar, vencendo Florianópolis por 2 a 0 (15/5 e 15/6). 

A equipe caçadorense jogou com Eliane França, Elza Bellaver, Erlete Battochio, Eva França, Ivonete Bazzanella, Maria Salete Werlang, Mariza Bueno, Neide Baú, Neusa Cordeiro, Orilda dos Anjos, Raquel Moro, Samara Moro, Sarita Loss e Yeda Driessen.

No cerimonial de premiação, o presidente Rui Godinho, fez entrega de troféus de honra ao mérito aos atletas destaques: à jogadora de vôlei da equipe de Brusque, com 83 anos, Ruth Hoffmann, que atuou nos Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc) desde a primeira edição, de 1960 a 1972, e teve sete títulos; e ao jogador de vôlei de Florianópolis, Dionízio Colombi, atleta mais velho da competição, com 93 anos.

 

Texto: Antonio Prado e Heron Queiroz

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Floripa e Joaçaba conquistam título na dança de salão

 A modalidade de dança dos Jogos Abertos da Terceira Idade de Santa Catarina (Jasti) encerrou na noite desta quinta-feira (23), no Ginásio Prefeito João dos Santos, em Gaspar, com o concurso de dança de salão. Florianópolis e Joaçaba foram os grandes vencedores. 

Na categoria A (60 a 69 anos), a dupla Florianópolis, com Margarete de Souza e João Alcides Rocha, ficou em primeiro lugar, com a média de 9,72 pontos. Em segundo, ficou a dupla formada por Judite Ross e Osmar de Azevedo, de Portobelo, com 9,58. E em terceiro, Lorena Michels e Aderbal de Souza, de Gravatal, com 9,47.

Na categoria B (a partir de 70 anos), Joaçaba ficou em primeiro, com a dupla Nilza Talgem e Leocrides Colla, com 9,6 pontos. Em segundo, ficou o casal chapecoense, Catarina e Nelson Dalmoro, com 9,58. Em terceiro, ficaram Maria Rowena Damann e Wenceslau Berk, de Ituporanga, com 9,55 pontos.

Outra modalidade que encerrou foi o truco. Na decisão do feminino, Catanduvas venceu Caçador por 2 a 0. Em terceiro, foi Jaraguá do Sul, que bateu Quilombo por 2 a 0. No masculino, Tangará fez 2 a 0 sobre Descanso, ficando com o título. Zortéa ficou em terceiro ao vencer Itá pelo mesmo placar.

Os Jasti ainda têm mais um dia de competições. Nesta sexta-feira, encerram-se as demais modalidades: bocha, bolão 23, canastra, dominó e voleibol.

Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte

 

 

 

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Da edição 1 dos Jasc, Ruth é uma lenda do voleibol nos Jasti

A manhã de quinta-feira, 23, penúltimo dia dos Jogos Abertos da Terceira Idade (Jasti) em Gaspar, poderia ser um dia triste para dona Ruth Hoffmann, 83 anos, jogadora de voleibol de Brusque, pois ela acabara de perder a partida por 2 a 0 para Balneário Camboriú pelas oitavas de final e estava desclassificada da competição. Mas, ao invés de tristeza, a simpática senhora estava feliz, pois sabia que tinha cumprido o seu papel, que era participar de forma saudável da competição.

“Em três jogos, na etapa inicial, vencemos dois (Presidente Getúlio e Criciúma) e perdermos uma (na estreia para Pomerode) e nas oitavas de final fomos desclassificadas com a derrota de 2 a 0 para Balneário Camboriú, mas não tem problema, pois um evento como os Jasti é muito importante para pessoas com a minha idade. As pessoas ficam muito contentes em fazer atividade física fazendo o que gosta, como jogar voleibol”, diz com convicção.

Quem ver dona Ruth falar com desenvoltura pode pensar que ela é apenas uma pessoa instruída. Mas, ao saber da história dela, tem-se a certeza que ela é mais que isso. Dona Ruth é, na verdade, uma personagem histórica do voleibol catarinense e do esporte, de um modo geral do estado. Ano passado foi vice-campeão dos Jasti.

Ruth Hoffman participou da primeira edição dos Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc) em 1960, em Brusque, sendo a primeira campeã do voleibol da história da competição que disputou até o ano de 1972.  Antes, porém, nos anos de 1957, 1958 e 1959, participou, como atleta de voleibol de Brusque, dos Jogos Abertos do Interior de São Paulo. A viagem foi patrocinada pelo empresário brusquense Arthur Schlösser e serviu de experiência para  que ele criasse os Jasc em 1960.

A brusquense foi campeã do voleibol dos Jasc de 1960, 1961, 1963, 1966, 1969, 1970 e 1971. Venceu o Torneio Universitário Catarinense em 1959 e 1960. Participou do X e XI Campeonato Brasileiro de Voleibol e em 1962 foi convocada para a Seleção Brasileira, mas estava grávida de seu primeiro filho não pôde atender a convocação.

Em 1996 Ruth Hoffmann foi condecorada com a Comenda do Mérito Esportivo pelo Conselho Estadual de Esporte, a maior honraria do setor esportivo, designada à pessoas com relevantes serviços prestados ao esporte catarinense.

A etapa estadual dos Jasti, que termina nesta sexta-feira, é uma promoção do Governo de Santa Catarina, por meio da Fesporte, em parceria com a prefeitura de Gaspar. O apoio é da Unifique e da Círculo.

Texto: Antonio Prado

 

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Helen "Chiquinha" Rocha: a mensageira dos sorrisos

Manhã desta quinta-feira (23), integrantes da equipe de organização da Fesporte nos Jasti preparava-se para deixar o alojamento, no bairro Coloninha, para ir à Comissão Central Organizadora (CCO), quando passava uma garotinha fantasiada de Chiquinha, conhecida personagem da série infantil “Chaves”, de Roberto Bolaños. “Oi, Chiquinha!”, cumprimentou a equipe admirada com sua presença, ao que ela respondeu com um sorriso largo.

Mal se podia esperar que estivesse passando aquela que seria uma importante personagem do dia nos Jogos Abertos da Terceira Idade (Jasti) em Gaspar. Depois de a equipe de imprensa fazer cobertura das competições de canastra e dominó, voltou ao bairro Coloninha, na Escola de Educação Básica Ivo de Aquino, para cobrir o voleibol. E lá estava ela de novo: a “Chiquinha”. Tratava-se de Helen Rocha, menina de 12 anos, que, ao saber da presença dos participantes dos Jasti na sua comunidade, resolveu se fantasiar da famosa personagem, cuja roupa tinha em sua casa, e homenagear os idosos ressaltando a importância deles com entrega de pequenos papeis com mensagens singelas.

Até o momento, havia entregado cerca de 50 mensagens, como “Jesus te ama”, “A idade da juventude” e “Vocês são importantes para a sociedade”. Equipes de dança de Florianópolis e de voleibol de Balneário Camboriú, Brusque e de Treze Tílias foram algumas das que receberam a ação da pequena notável.

Estudante do sétimo ano da Escola Ivo de Aquino, onde a mãe, Cleonice Rocha, trabalha como faxineira, Helen, aos 12 anos, transborda carisma e maturidade ao falar de sua vida. “Só quero dar sorrisos a eles [os idosos]. Isso já me faz feliz”, disse a jovem, natural de Campos Novos, residente em Gaspar desde os dois anos de idade.

Helen prepara mensagens em papeizinhos coloridos   Foto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte

“Ela é tudo de bom, um orgulho para nós. No mundo de hoje, com tantas dificuldades, consideramos um presente divino termos Helen num ambiente familiar com muito diálogo e amor”, destacou a mãe Cleonice, uma das maiores incentivadoras, ao lado do pai Eroni Rocha.

                              Veja o vídeo da Helen em ação

Sobre seu futuro, Helen acha que ainda tem muito tempo para pensar e decidir. “Quando a gente é criança,sonha sempre ser algo, mas ainda não me decidi. Gosto de cantar, mas é importante conhecer mais coisas para tomar decisão”. Antes ainda de a equipe de comunicação da Fesporte acompanhar a entrega de mensagens aos atletas da terceira idade, Helen explicou: “Faço isso porque não era para eu estar aqui. Tive um tumor no pâncreas há dois ou três anos. Fiquei cinco horas e meia numa cirurgia, uma semana na UTI e mais um tempo no quarto, até ficar curada. Hoje quero ver as pessoas felizes".

Depois disso, a menina foi fazer o que gosta: levar mensagens e sorrisos, abraçar forte muita gente e transbordar o ambiente dos Jasti de emoção.

Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte

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Santiago do Sul vence na dança livre com "A Notícia"

Não faltou emoção na noite de apresentações de danças na categoria livre dos 12os Jogos Abertos da Terceira Idade de Santa Catarina (Jasti). Grupos representantes de 16 municípios concorrentes ao título protagonizaram uma disputa bastante equilibrada, arrancando risos e lágrimas da plateia presente no Ginásio Prefeito João dos Santos, em Gaspar, nessa quarta-feira (22).

Temas dos mais diversos foram abordados nas coreografias, desde o sentimento de maternidade, amor e infância a críticas sociais, isolamento e até a morte. Decisão difícil para o corpo de jurados, formado por experientes profissionais da dança atuantes em Santa Catarina. 

Por fim, com 9,62 pontos, o Grupo de Dança da Terceira Idade de Criciúma foi terceiro colocado, com a coreografia “Solitude”, de Anderson Felisberto. Na segunda posição, com 9,78 pontos, ficou o Grupo Ronaldo Rodrigues, de Florianópolis, com “Rainhas da Noite”, do coreógrafo Ronaldo Rodrigues. E com 9,87 pontos, a grande vencedora foi a coreografia “A Notícia”, das coreógrafas Ângela e Kerli, do Grupo Art Dance, de Santiago do Sul.

Na quinta (23), acontece a última noite de danças dos 12os Jasti, com a dança de salão, modalidade que se divide em duas categorias: uma de 60 a 69 anos e outra a partir dos 70 anos de idade, envolvendo casais de 28 municípios. As demais modalidades seguem até sexta-feira (24).

Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte

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Jack e Didi, força do vôlei de Floripa na areia e na quadra

Jacksauro e Didipower: assim se denomina a dupla de vôlei de praia máster que passou a integrar a equipe de voleibol adaptado do time de Florianópolis. Jackson Ayres Nuerberg (65) e Adilson Mello (64) chegaram a esta 12ª edição dos Jogos Abertos da Terceira Idade de Santa Catarina (Jasti) em busca do primeiro título no voleibol masculino para a capital. E se isso depender de competência, a dupla garante que não falta.

Formada em 2017, a dupla já foi medalhista de bronze por duas vezes (2017 e 2018) no Brasileiro de Vôlei de Praia Máster em Saquarema (RJ). Jackson iniciou nas quadras de voleibol há mais de 30 anos, em Tubarão, onde estudava. Durante esse período, conquistou mais de 100 pódios em eventos da modalidade. Adilson, formado em Educação Física e Pedagogia, começou no voleibol na década de 70. Em 1978, participou dos Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc), em Florianópolis, e foi vice-campeão sul-brasileiro no mesmo ano. Depois de 30 anos distante da modalidade, Didi voltou a praticar vôlei nas areias de Florianópolis.

Jack e Didi treinam três vezes por semana. No Grupo de Idosos do Continente (GIC), praticam vôlei de quadra; e no Riozinho do Campeche, no Canasvôlei (Canasvieiras) e no Dunas Esportes de Areia (São José), dedicam-se ao vôlei de praia. Jacksauro e Didipower prometem ser bons reforços para o vôlei do Floripa nos Jasti.

Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte

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Sob música e dança, baile empolga atletas dos Jasti

Nem só de pontos, vitórias e medalhas vivem os Jogos Abertos da Terceira Idade (Jasti), pois um dos momentos mais aguardados do evento é o tradicional baile. É hora em que os organizadores dão uma pausa nas competições para que os idosos se divirtam. E nesta 12ª edição, em Gaspar, não foi diferente. Nesta quarta-feira, dia 22, todos os caminhos levavam ao Clube Alvorada.

Valsa, vanerão, xote e até sertanejo da banda Embalo da Dança, de Blumenau, embalaram e empolgaram os atletas. Uma das mais animadas era dona Lenita Correa, de 68 anos, jogadora de dominó, de São Francisco do Sul. Com deficiência física, nem a cadeira de rodas impedia de dançar no meio do salão.

Auxiliada por Mário Sérgio, coordenador de esportes de seu município, dona Lenita era o retrato da felicidade. “Eu adoro isso aqui. É preciso ter cabeça para viver e não precisa ter braço e perna para ser feliz”, ensina.

Do outro lado da pista seu Aldo Padilha, 62 anos, da dança de salão de Jaraguá do Sul e que disputa os Jasti há 10 anos, não dispensava uma música com a esposa Maria das Graças, de 70 anos. Só parou para dizer rapidamente: “Na nossa idade nós só queremos isso aqui”.

Dona Lenita Correa, de 68 anos, do dominó, de São Francisco do Sul, dança animada com músico da banda (Foto: Antonio Prado)

No meio da muvuca um participante estava mais tranquilo, apenas observava a movimentação, sentado em uma mesa com os amigos. Era seu João Sdeilhauser, de 70 anos, jogador de canastra de Alfredo Wagner. A tranquilidade tinha uma explicação. A parceira da dança, a esposa Adilma Soares, da mesma idade, preferiu ficar treinando no andar de cima do salão para o torneio de canastra nesta quinta-feira.

Entre um e outro copo de cerveja seu João deixou escapar com humor  sua filofia de Jasti. “Aqui viemos para competir e atrapalhar os outros,  já o baile é algo que gostamos. Viajamos cerca de 300 quilômetros de nossa cidade para vivenciar isso aqui”, exagerou.

Os Jatis são uma promoção do Governo de Santa Catarina, por meio da Fesporte, em parceria com a prefeitura de Gaspar. O apoio é da Unifique e da Círculo.

Texto: Antonio Prado

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Dança popular premia os primeiros vencedores dos Jasti

No primeiro dia de competições, foram entregues as primeiras medalhas e troféus da 12ª edição dos Jogos Abertos da Terceira Idade de Santa Catarina (Jasti). Assim prevista na programação, os primeiros vencedores da modalidade de dança popular, que valoriza elementos folclóricos, em especial dos povos colonizadores de Santa Catarina, foram os primeiros a se destacarem na premiação.

Cerca de 250 dançarinos de 16 municípios participaram dessa modalidade, que aconteceu no Ginásio Prefeito João dos Santos, em Gaspar, na noite desta terça (21). O grupo Pró-Família, de Blumenau, foi bronze, com a coreografia “Sonderburger Doppelquadrille”. A prata ficou com o grupo Expressão Vital, de São José, com “Recanto das Rosas, da coreógrafa Geovana Oliveira. O grande vencedor da noite foi o grupo Balanço das Ondas, com Ice Queen, da coreógrafa Fátima Folchini.

Na noite de quarta (22), 17 municípios da modalidade de dança livre serão os próximos a disputar o pódio. As apresentações acontecem  no Ginásio Prefeito João dos Santos, a partir das 19 horas.

Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte

Confira alguns momentos da apresentação de Balneário Camboriú, campeão (Itamagens: TV Fesporte)

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Pelo bolão ‘raiz’ seu Mário e dona Ivoni jogam por prazer

Dona Ivoni Werner, agricultora aposentada de 75 anos, de Seara, saía da cancha de bolão 23 da Sociedade Recreativa Salto do Norte, na tarde desta terça-feira, 21, em Gaspar, com um sorriso no rosto. Na mão direita, a carteira de identidade e, na esquerda, o bolão, instrumento responsável por ela derrubar 124 pinos dos 180 possíveis. A felicidade tinha um porquê: acabara de estrear na etapa estadual da 12ª dos Jogos Abertos da Terceira Idade de Santa Catarina (Jasti), evento para idosos com idade a partir de 60 anos promovido pelo Governo de Santa Catarina, por meio da Fesporte, em parceria com a prefeitura de Gaspar.

Na outra cancha, uma cena quase idêntica era repetida pelo seu Mário Haverroth, metalúrgico aposentado de 62 anos, de Salete, que derrubou 152 pinos em sua partida de estreia. Assim como dona Ivoni e seu Mário, os cerca de 2.300 atletas de 178 municípios estrearam com toda a intensidade nas modalidades de voleibol, bocha, bolão 23, canastra, dominó, truco e dança folclórica. Foi apenas o primeiro dia dos quatro que estão programados, com a finalização para a sexta-feira, dia 24.

 Dona Ivoni Werner, agricultora aposentada de 75 anos de Seara (Foto: Antonio Prado)

Acostumada a plantar arroz, feijão, milho, mandioca e tirar leite de vaca na propriedade da família, em Seara; jogar bolão, para dona Ivoni, representa algo mais importante de que uma medalha de campeã. “Isso aqui é um divertimento, meu filho. Parece que a gente faz até física”, diz.

Se a incerteza nas palavras surgem, o mesmo não acontece quando o assunto é o amor pelo bolão. “Jogo todas as quintas-feiras, por uma hora na Sociedade Recreativa Searense”, diz ela, que é mãe de quatro filhos, que lhe deram quatro netos. “O bolão é um esporte maravilhoso, assim como os Jasti, onde eu conheço novas pessoas e outros lugares e me faz sentir viva”.

“Os Jasti são bons para a saúde”, a constatação é de seu Mário, que diz que tem a consciência que jamais será campeão. “Não tem problema. Isso aqui é para participar. Jogo bolão por que gosto”. O pensamento de seu Mário personifica a filosofia dos Jasti: promover o esporte de inclusão como política de estado.

Texto: Antonio Prado

 

   

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