Incentivo familiar é a tônica da Olesc
Blumenau - Incentivo familiar é essencial em qualquer ocasião. Competições como os Jogos da Juventude Catarinense, a Olesc, que começaram nesta sexta-feira com as disputas da natação e da ginástica artística em Blumenau, o apoio se torna um combustível ainda mais importante. E sobram exemplos desse suporte caseiro nas arquibancadas.
Valéria Dutra é tia do ginasta Robert Willian, 10 anos, que compete por Itajaí. Inquieta, logo foi notada tentando a todo instante registrar o aquecimento do sobrinho nas argolas, um dos exercícios da ginástica masculina. De longe, tentava se aproximar, mesmo com a reclamação da organização, para guardar o melhor registro de uma estréia. “É a primeira vez que consigo vir assistir o Robert competir, estou muito feliz, quero fazer muitas fotos”, disse Valéria, que trabalha justamente como fotógrafa nos brinquedos radicais do Parque Beto Carrero World, em Penha. “Consegui uma folga e não podia perder a chance, é difícil ele ter uma competição em uma cidade perto”, contou.
Para a tia coruja, incentivar o amor ao esporte é um dos papéis da família, e competições como a Olesc são muito importantes para isso, pois recebem crianças que, em muitos casos, estão tendo o primeiro contato com o mundo do esporte. Não é o caso de Robert, que teve o primeiro encontro com a ginástica aos 4 anos de idade.
A família de Valéria e Robert trabalha quase toda no Parque Beto Carrero. No início, viajavam o Brasil no circo do artista, muitos em apresentações artísticas. “Quando o Beto Carrero morreu, acabamos todos vindo trabalhar e morar no parque”, disse Valéria. Robert já trabalhava, interpretava o próprio Beto Carrero quando criança nas apresentações no parque. Mas o amor pela ginástica já dividia espaço. Ele estudava, fazia as apresentações e ainda ia treinar em Itajaí. Rotina puxada. E quando pedimos que escolhesse, ele preferiu deixar as apresentações para se dedicar apenas à ginástica”, lembrou a tia.
Geralmente, Robert viaja para as competições apenas na companhia do treinador, por causa das longas distâncias e dos compromissos familiares no Beto Carrero. Dessa vez, o incentivo e as muitas fotos, mesmo que de longe, tornaram esta Olesc especial a esta família ligada intimamente com o esporte.
A Olesc teve a largada nesta sexta-feira pela manhã com as provas da natação e da ginástica artística, que foram antecipadas pela Fesporte e transferidas para o Complexo Esportivo do Sesi, em Blumenau. As competições terminam no sábado. Oficialmente, a 13ª edição dos Jogos da Juventude Catarinense começa neste sábado, às 19h, com o cerimonial de abertura no ginásio do Sesi, em Caçador. As provas das demais 12 modalidades prosseguem até o dia 7 de setembro.
Mais informações:
Rodrigo Braga
Ass. Comunicação Fesporte
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Regional oeste define os campeões
Itapiranga - A regional Oeste do Bom de Bola 2013 definiu os seus campeões no último fim de semana, em Itapiranga. Escolas de Chapecó e São João do Oeste conquistaram os títulos no masculino e no feminino.
No sábado, a regional Oeste teve os garotos da EEB Bom Pastor, de Chapecó, como campeões vencendo o CE Universo do Saber, de Maravilha. No feminino, as meninas da EEB Madre Benvenuta, de São João do Oeste, levaram o título contra a EEB São Vicente, de Itapiranga.
Campeão e vice de cada regional (são quatro), avançam para a fase estadual, somando oito equipes no masculino e mais oito no feminino. Além destes, as regionais que tiverem o maior número de inscritos também classificam o terceiro colocado, chegando a 18.
O município de Canoinhas, que vai sediar a final, entre 16 a 20 de outubro, tem lugar garantido também nas duas categorias, fechando 20 equipes. Já foram concluídas as regionais Sul (Balneário Arroio do Silva) e Leste-Norte (Mafra). A última regional (Centro-Oeste) será disputada no final de setembro, em Lages.
A 22ª edição do projeto iniciou em março com a fase escolar, depois passou pela fase municipal. Em seguida, vieram as microrregionais, e agora o Bom de Bola está na fase regional. O projeto este ano envolveu 78 mil atletas de 3.120 escolas em 267 municípios.
Sobre o Bom de Bola
O Moleque Bom de Bola já está consolidado no calendário esportivo do Estado como um campeonato catarinense escolar de Futebol de Campo, no masculino e feminino, com idade entre 12 e 14 anos. Realizado desde 1992, tem o objetivo de promover o esporte amador, a educação para a cidadania e o desenvolvimento humano.
O projeto, reconhecido formador de craques do futebol brasileiro, já revelou atletas como Eduardo Costa (Avaí), Marquinhos (Avaí), Douglas (Corinthians) e André Santos (Flamengo). “O Bom de Bola trabalha a cidadania, a ética, o companheirismo e todos os outros valores que consideramos primordiais para a formação de um bom cidadão. E nada melhor que utilizar o esporte como ferramenta para motivar e envolver as crianças e adolescentes”, afirma Luiz Carlos Fraga, coordenador do projeto Bom de Bola.
Primeira regional é em Arroio do Silva
Balneário Arroio do Silva - Em solenidade realizada na tarde desta quarta-feira, 07, no Centro Esportivo Severo Scaini, foi aberto oficialmente o Campeonato Catarinense Escolar de Futebol – Moleque Bom de Bola, etapa Regional Sul, que reúne em Balneário Arroio do Silva até o próximo domingo, 11, alunos atletas de escolas pertencentes a municípios de nove Secretarias do Desenvolvimento Regional.
Com a participação de todas as delegações, compostas pelos alunos campeões das etapas microrregionais, a competição foi aberta pelo Prefeito Evandro Scaini, e prestigiada por inúmeras autoridades. “É com muito prazer que recebemos pela primeira vez em Arroio do Silva o Moleque Bom de Bola. Sintam-se em casa, e levem daqui medalhas e boas recordações”, disse o Prefeito aos atletas.
O acendimento da pira olímpica foi feito pelo atleta da escolinha de futebol Estrela, goleiro do Moleque, Denis Gabriel Moser e o juramento foi proferido pelo aluno Pedro dos Santos Martins. Ambos são estudantes da Escola Municipal Jardim Atlântico, de Balneário Arroio do Silva.
A gerente de Educação da Secretaria do Desenvolvimento Regional de Araranguá, Celina Hobold da Rosa, ao lado do integrador esportivo Rogério Henrique Gonçalves e do integrador de ensino fundamental da 22ª Gerência Regional de Educação, Joares Biff, enfatizou a importância da integração entre os jovens. “Que seja um evento de competição, mas também de lazer, amizade e companheirismo”, destacou.
Os jogos começaram já na manhã desta quarta-feira e estão ocorrendo no Estádio Dite Freitas, em Morro dos Conventos, no Estádio Manoel Mota, na Lagoa da Serra e no Centro Esportivo Severo Scaini, em Arroio do Silva. Representando a 22ª SDR está o Município sede – Balneário Arroio do Silva, com a Escola Jardim Atlântico (nos dois naipes), além das equipes campeãs da etapa microrregional – Escola Estadual Timbé do Sul (feminino) e Escola Estadual EB Bulcão Viana, de Praia Grande (masculino).
As delegações participantes da competição Regional Sul representam as SDRs de Brusque, Itajaí, Florianópolis, Laguna, Tubarão, Criciúma, Araranguá, São Joaquim e Braço do Norte. A competição é uma realização do Governo do Estado, Fesporte, Secretaria do Desenvolvimento Regional de Araranguá, Prefeitura de Balneário Arroio do Silva, RBS TV e Parati, e conta com a participação de cerca de 450 alunos/atletas de 11 a 14 anos. Os campeões da etapa Regional serão classificados para a fase Estadual, que ocorrerá em Canoinhas, de 16 a 20 de outubro.
Bocha paralímpica encerra os 4º Parajesc em Itajaí
Itajaí - Foram quatro dias de intensas disputas e muito esforço para superar os limites físicos. Neste domingo (4), chegou ao fim a 4ª edição dos Jogos Escolares Paradesportivos de Santa Catarina (Parajesc), realizados desde o dia 1º em Itajaí. No período, 416 paratletas representando 59 municípios e 215 escolas disputaram modalidades como atletismo, bocha paralímpica, futebol sete, goaball, natação, tênis de cadeira de rodas, tênis de mesa e vôlei sentado. Neste domingo, a competição distribuiu as últimas medalhas na bocha paralímpica. A chuva no inicio da manhã cancelou a última prova do atletismo: o lançamento da pelota no feminino.
Entre os medalhistas do último dia, Gabriel Rodrigues de Andrade, ouro na bocha paralímpica BC 3, de Balneário Camboríú, era só felicidade. Aluno da 5ª série da Escola Municipal Arariba e integrante da Seleção Brasileira, ele disse que o título até que foi fácil. “Na Seleção o treino é puxado e quando chegamos aqui tudo fica mais tranqüilo”, enfatizou. O interessante é que é a primeira medalha de ouro de Gabriel na etapa estadual, já que na nacional é bicampeão. Nos dois Parajesc que participou, foi medalha de prata.
Quem estava feliz também era Daniel Veras Silvestre, 16 anos, aluno da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) de São José. Daniel foi ouro na bocha paralímpica BC3, destinada a paratletas que têm paralisia quase total. A bola é empurrada com uma ponteira fixada à cabeça do atleta e desliza sobre uma calha com auxilio de uma pessoa denominada de calheira. “Ele está muito feliz, pois é a primeira conquista dele nos Parajesc”, dizia a orgulhosa mãe e calheira Josiane Silvestre.
Outro que debutou nos Parajesc foi Leonardo da Silva, 14 anos, da Escola Estadual Druziana Sartori, de Chapecó. O município veio apenas com quatro atletas e só Leonardo ganhou três medalhas de ouro para atletas com deficiência auditiva: no lançamento da pelota, nos 1.500 metros e no salto em distância. “No início, antes da competição, eu estava nervoso, mas quando eu entrei na pista esqueci tudo. Foi sensacional”, empolga-se, para em seguida mandar um recado: “gostaria de dizer que todos aqui são vencedores, mesmo aqueles que não ganharam medalhas”.
Ao fazer uma análise dos Parajesc 2013, o coordenador geral da competição, João Cascaes, disse que a edição deste ano foi positiva. “Pelo pouco tempo que Itajaí teve para preparar o evento estão todos de parabéns e olhando os resultados que os paratletas conquistaram tenho certeza que Santa Catarina vai brigar para estar entre os três primeiros lugares nas Paralimpíadas Escolares, a serem realizadas de 25 de novembro a 1º de dezembro, em São Paulo”. Os Parajesc são uma promoção do Governo de Santa Catarina por meio da Fesporte e em parceria com as Secretarias de Desenvolvimento Regional e Prefeitura de Itajaí.
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Antonio Prado
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Histórias se misturam nos Parajesc em Itajaí
Itajaí - Dia ensolarado e um clima perfeito para comemorar a tão sonhada vitória e a cobiçada medalha nos Jogos Escolares Paradesportivos de Santa Catarina (Parajesc), neste sábado (3), em Itajaí. As provas no atletismo deram um brilho todo especial à competição e a pista sintética foi um espaço democrático para todos: desde aos mais graduados, como o campeão brasileiro de salto em distância Airton Arnoldo, do Colégio Cedup, de Blumenau, nos 100 metros para cegos, ao estreante e último lugar nos 100 metros para deficientes intelectuais Denílson dos Santos, da Escola Estadual Rui Barbosa, do município de Formosa do Sul.
Entre centenas de atletas, os dois estudantes personificaram o que são os Parajesc: um evento para todos. Airton entrou na prova dos 100 metros como favorito depois de ter conquistado quatro medalhas de ouro no ano passado. Ao cruzar a linha de chegada da pista sintética de Itajaí, só fez confirmar o favoritismo: 1º lugar. “Espero repetir este ano o que fiz em 2012 quando fui campeão no salto em distância nas Paralimpíadas Escolares, em São Paulo, representando Santa Catarina”, disse o campeão.
Já Denílson dos Santos foi o último lugar em sua prova: os 100 metros para deficientes intelectuais na faixa etária dos 12 a 13 anos. “È a minha primeira vez e gostei de participar disto aqui”. De fato, só em participar da prova, para ele, que começou no atletismo há cerca de um mês, já foi uma vitória.
Entretanto, o que chamou atenção na participação de Denílson foi seu uniforme: ao invés de calção, como os demais, uma calça moletom preta, sapatênis nos pés e a carteira porta-cédula presa à cintura. O cabelo? Estilo Cascão, idêntico ao que o craque Ronaldo usou na Copa de 2002. Ao largar na prova, a carteira caiu no chão, o que não foi empecilho para que o garoto continuasse até o fim, como reza a cartilha do bom desportista. Ao cruzar a linha de chegada, bateu o desespero: “minha carteira, minha carteira!”. Só ficou aliviado quando uma árbitra lhe entregou o objeto que procurava.
A sexta-feira (2) foi marcada pelas disputas da natação e neste sábado (3), além das provas do atletismo, o segundo e penúltimo dia dos Parajesc, foi caracterizado pelas disputas na bocha paralímpica e tênis de mesa, além de atividades como treinamentos/exibição de futebol sete, tênis em cadeira de rodas e vôlei sentado. Neste domingo (4), os Parajesc se encerram com as últimas provas do atletismo e a da bocha paralímpica.
Os Parajesc iniciaram quinta-feira, dia 1º, com a participação de 416 paratletas representando 59 municípios e 215 escolas e são organizados pelo Governo de Santa Catarina por meio da Fesporte, em parceria com as Secretarias de Desenvolvimento Regional e Prefeitura de Itajaí. Os campeões representarão a seleção de Santa Catarina nas Paralimpíadas Escolares, de 25 de novembro a 1º de dezembro, em São Paulo.
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Amor ao esporte supera limitações
Itajaí - São 416 paratletas de 59 municípios e 215 escolas disputando até domingo (4) as modalidades de atletismo, bocha, futebol sete, goaball, natação, tênis de cadeira de rodas, tênis de mesa e vôlei sentado nos Jogos Escolares Paradesportivos de Santa Catarina (Parajesc). Se a medalha de ouro caberá a poucos, pode-se se dizer que um sentimento é comum a todos os participantes: o amor ao esporte que foi capaz de superar as limitações físicas. Nildiomar César da Silva, de 17 anos, atleta de tênis em cadeira de rodas de Itajaí, é um deles. Há um ano e meio perdeu o pé direito quando trabalhava em uma fábrica de pescado. “Era funcionário do almoxarifado e me colocaram no setor de trituração de gelo. Um dia meu pé escorregou na rosca de gelo e perdi meu pé”, recorda. Em Itajaí, disputando os Parajesc pela primeira vez, Nildiomar vê no esporte o ingrediente que faltava para continuar a ser feliz.
Ele informa que logo após o acidente procurou o esporte para continuar a dar sentido à vida. Primeiro tentou natação, depois descobriu o tênis por intermédio da professora Marisa Ferreira, que hoje é sua técnica. “Me apaixonei pelo esporte e é isso que quero”, garante. Os Parajesc reservam três vagas do tênis em cadeira de rodas à etapa nacional da competição, a ser realizada no final do ano, em São Paulo, e como Itajaí foi a única equipe a se inscrever na modalidade, Nildiomar está garantido.
Grande desafio
“Será um grande desafio”, acredita o itajaiense, que está somente há um mês na modalidade e é estudante da 8ª série da Educação de Jovens Adultos da Escola Estadual Pedro Paulo Felipe. “A grande dificuldade é se adaptar à cadeira, já que ele não é um cadeirante. Mas, levando em consideração que está apenas há 30 dias neste esporte, vejo nele uma grande evolução”, prega a técnica Marisa Ferreira, que além do pupilo, treina também Luis Henrique Meriz (Escola Municipal Pedro Rizz) e Jucélio Torquatto (Escola Municipal Juditte Duarte de Oliveira).
Outra que tem um amor especial pelo esporte é Amanda Tabacki Alberton, de 18 anos, de São José. Atleta do tênis de mesa e com síndrome de down, ela participa da competição entre os deficientes intelectuais. “Ganhei a primeira partida e acho que estou melhor do que o ano passado, quando fui muito mal”, diz a estudante da 7ª série do Centro Educacional Interativo Floresta.
Amanda diz que os Parajesc foram importantes para ela aprender mais sobre o tênis de mesa. “Aqui aprendo a jogar, vejo pessoas, conheço amigos e estou procurando até um namorado”, diz, rindo. O técnico dela, Jorge Ricardo Flor, crê que o esporte tem ajudado Amanda. “Percebemos até que a comunicação dela melhorou. Ela já articula melhor as palavras, conversa com novas pessoas e isso é o lado social que o esporte proporciona”, finaliza Jorge. Os Parajesc são uma promoção Governo de Santa Catarina por meio da Fesporte em parceria com a prefeitura de Itajaí e secretarias de desenvolvimento regional.
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Premiação dos Jasc faz sucesso entre paratletas
Itajaí - Durante a cerimônia de abertura dos 4ª edição dos Jogos Escolares Paradesportivos de Santa Catarina (Parajesc), na noite desta quinta-feira (1), no Centreventos de Itajaí, o troféu e as medalhas da 53ª edição dos Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc) chamaram bastante atenção dos paratletas que chegavam para a festa. Colocada bem na entrada do anfiteatro do centreventos, a premiação fez com que muitos parassem para tirar fotos e para admirar a beleza das peças, que reproduzem a fechada da prefeitura de Blumenau, município sede da competição de 20 a 30 de novembro.
O troféu e as medalhas estilizadas de acordo com a cidade-sede serão uma das novidades da 53ª edição dos Jasc, e até lá vão percorrer o Estado em eventos promovidos pela Fesporte. A prefeitura foi escolhida por simbolizar a tradição germânica de Blumenau e ser reconhecida nacional e internacionalmente. Atletas de Blumenau foram os mais orgulhosos com as peças, mas outros também fizeram elogios. Em Itajaí, sede do 4º Parajesc, atletas e dirigentes também fizeram apostas sobre qual marco da cidade litorânea vai estampar as premiações do próximo ano, quando os Jasc serão em Itajaí. O Mercado Público e o Bico do Papagaio foram os mais comentados.
O troféu de campeão geral, exposto no centreventos, também mereceu comentários e brincadeiras de dirigentes e técnicos de Blumenau e Itajaí, duas das cidades apontadas como favoritas a ficar com ele no fim de novembro. O troféu, como o dado aos campeões de cada modalidade, receberá o nome de uma personalidade do esporte catarinense. No caso do campeão geral, o do ex-presidente da Fesporte Edimar Pinto, o Edinho.
Os Jogos Abertos de Santa Catarina são uma promoção do Governo de Santa Catarina, com realização da Fesporte e apoio das secretarias de Desenvolvimento Regional (SDRs) e prefeituras das cidades-sedes das etapas. Cerca de 5 mil atletas deverão disputar na fase estadual.
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Abertura com homenagens e cultura açoriana
Itajaí - Uma celebração à cultura açoriana. Assim foi o cerimonial de abertura da 4ª edição dos Jogos Escolares Paradesportivos de Santa Catarina (Parajesc), na noite desta quinta-feira (1), no Centreventos, em Itajaí. Tendo como pano de fundo a origem do boi-de-mamão, expressão folclórica da cultura açoriana típica de Itajaí e de Santa Catarina, a abertura dos Parajesc foi celebrada com personagens como a maricota, o cavalinho, o boi, a bernunça, entre outros. Nesta sexta-feira (2), as competições começam no período da tarde com a natação, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas e bocha. Os Parajesc se encerram domingo e são uma promoção Governo de Santa Catarina por meio da Fesporte, em parceria com a prefeitura de Itajaí e secretarias de desenvolvimento regional.
Na festa de abertura, no Centroeventos, os paratletas presentes puderam conhecer um pouco sobre a história do boi-de-mamão por meio de uma apresentação artística do Grupo Folclórico Boi de Mamão, de Itajaí. Coube à paratleta da bocha paralímpica Eliza Greice Alves, da Escola Estadual Deputado Nilton Kucker, a condução do fogo simbólico e acendimento da pira olímpica e ao aluno e mesatenista Luiz Henrique, da Escola Municipal Judith Duarte de Oliveira, o juramento do atleta.
Entre as autoridades presentes, o secretário de educação de Itajaí Edson D’Ávila, representando o prefeito de Jandir Bellini, o presidente da Fesporte Erivaldo Nunes Caetano Jr, o Vadinho, e a secretária do desenvolvimento regional de Itajaí, Eliane Neves Rebêlo Adriano. Em suas palavras, a secretária incentivou os atletas a praticarem o esporte com esforço e solidariedade. Já Edson Dávila destacou que os Parajesc são os jogos da superação e da inclusão social.
O presidente da Fesporte exaltou a perseverança dos paratletas: “Vocês estão fazendo esporte com o coração e por isso estamos orgulhosos. Por isso o Governo de Santa Catarina não medirá esforços para realizar um grande evento”, destacou.
Vadinho aproveitou a ocasião para homenagear algumas pessoas com um troféu de honra ao mérito pelos relevantes trabalhos ao paradesporto. Foram homenageados no palco José Sestrem, presidente da Federação Catarinense de Desportos de Cegos e Baixa Visão (Fecadesc); Rose Bartucheski, presidente da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE), e Jean Reinert, integrante do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência (Coned).
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