As pedaladas do bem de Natalia Radatz
Ciclista Natália Radatz, de Indaial, partiu na madrugada desta quinta-feira (11) para o desafio de 300 km de pedalada, em 24 horas, por nove municípios do Valeu Europeu, para arrecadar auxílio financeiro ao Hospital Beatriz Ramos e ao Projeto "Ame sem Fronteiras".
O esporte cada vez mais tem se mostrado à sociedade como um elemento importante em ações de superação e de demonstração de empatia e altruísmo, em especial num período de distanciamento social e de incertezas como este decorrente da crise sanitária provocada pela pandemia de Covid-19. E foi isso que levou a ciclista de montainbike, Natália Radatz, a lançar o desafio de percorrer 300 km para promover ajuda ao Hospital Beatriz Ramos, de Indaial, e ao projeto “Ame sem Fronteiras”.
A atleta catarinense, de 23 anos, e natural de Indaial, cidade que representou nas três últimas edições dos Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc). Mas o desafio agora é outro, e o adversário é bem diferente. Natália terá pela frente 24 horas de pedalada, passando por nove municípios da região do Vale Europeu, em Santa Catarina. Partindo de Indaial, no Hospital Beatriz Ramos, às 4 horas da madrugada desta quinta-feira (11), sob chuva, tendo pela frente um percurso de 300 km, pelos municípios de Apiúna, Rio dos Cedros, Benedito Novo, Timbó, Pomerode, Rodeio e Doutor Pedrinho.
“Quero mostrar as pessoas os caminhos do nosso Vale Europeu. Vou contar com toda a estrutura durante o trajeto. Assim todos poderão acompanhar meu desempenho e ajudar importantes instituições”, disse Natália. A transmissão está sendo feita pelos perfis da ciclista nas redes sociais: Facebook e Instagram (@nataliaradatz).
Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte
Fesporte reúne com presidentes de federações esportivas
O objetivo será a elaboração de um protocolo para a volta do calendário da Fesporte
No final da tarde desta segunda-feira, 8, o presidente da Fesporte, Rui Godinho, reuniu-se de maneira virtual com diversos representantes de federações esportivas. Na pauta a possível volta do calendário esportivo da Fesporte.
Godinho pontuou o desejo de voltar com as atividades esportivas e reiterou mais um vez a proposta de quatro calendários alternativos, sempre levando em consideração a segurança sanitária. Propôs que cada representante elaborasse um protocolo de retorno das atividades com as especificidades da modalidade com propostas alternativas para que a modalidade pudesse participar de forma segura das competições da Fesporte e que tal documento fosse enviado à instituição.
As propostas serão usadas como base para o pedido do retorno das atividades esportivas junto ao Governo Estadual . Os dirigentes elogiaram a postura da Fesporte em lutar pela volta das competições com segurança. Muitos mostraram preocupação com alojamentos e alimentação dos atletas, mas, segundo Rui Godinho, tudo está sendo pensado para que os jogos sejam feitos de forma segura, inclusive com a possibilidade de um evento ser organizado por modalidade.
Segundo Rui tudo está sendo feito para a realização das competições porque no esporte existe toda uma cadeia de pessoas beneficiadas pelo setor. “Tem a economia gerada com o evento, famílias que dependem do esporte, atletas e técnicos que dependem de bolsa. Se não tem competição não tem bolsa-atleta, enfim, uma série de coisas que ficarão prejudicadas com a não realização dos jogos”.
Para o presidente da Fesporte neste momento de pandemia é hora de se observar as alternativas.“Nesse momento estamos priorizando a volta com as modalidades esportivas que não tenham tantos contatos. Por exemplo na reunião foram colocados exemplos como bolão, bocha, xadrez, tênis de mesa, entre outros. Isso são idéias iniciais. Algumas federações obedecem determinações de suas federações nacionais para a volta de suas atividades, ou seja, temos que ajustar isso também, mas o importante é que estamos conversando com as federações para buscar uma alternativa segura para a volta do calendário esportivo da Fesporte”, finaliza Rui Godinho.
Participaram da reunião virtual representantes das federações de atletismo (Deraldo Oppa), xadrez (Marcelo Pomar), tênis de mesa (Ivon Schindler), ginástica (Elen Kegel), Bolão (Arthur Dutra), badminton (Wilson Domingos), Remo (André Dudra), ciclismo (Carlos Andrade), natação (Marcelo Costa) vôlei de praia (Priscila Jochem), bocha (Fernando Reinert).
Texto: Antonio Prado
Conheça medalhas dos Jasc das décadass de 70 e 80
Nesta semana esteve na sede da Fesporte o servidor público João Victor Bernardes. Ele é sobrinho das gêmeas Vera Lúcia e Vera Regina, que brilharam das décadas de 70 e 80 nos Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc) disputando atletismo por Florianópolis.
O acervo tem um total de nove medalhas, de oito edições, distribuídas em ouro e prata entre centenas que foram conquistadas ao longo da carreira das duas Veras. Observar o design das medalhas é uma viagem no tempo e na história dos Jasc.
Nesta pequena amostra há medalhas da 13ª edição dos Jasc de Itajaí, 1972; 14ª em São Bento do Sul, 1973; 18ª em Florianópolis, 1977; 19ª em Caçador, 1978; 15ª em Criciúma, 1974; 21ª em Jaraguá do Sul, 1980; 22ª em Lages, 1981; 23ª em Itajaí, 1982 e 24ª edição dos Jasc em Concórdia no ano de 1984.
Para o presidente da Fesporte, Rui Godinho, é um dos objetivos de sua gestão fazer o resgate histórico do esporte catarinense. “Já estamos concluindo o novo site da Fesporte e nele haverá espaço para a história do nosso esporte. Desde que a Fesporte foi criada, em 1993, foram revelados grandes atletas, vivenciamos grandes momentos de emoção, drama e superação. Este vídeo com medalhas antigas dos Jasc e outros fatos históricos vamos preservar para que as gerações futuras conheçam todo o legado do esporte catarinense”.
Agora clica no vídeo e conheça um pouco da história dos Jasc.
Texto: Antonio Prado
Luto: Esporte catarinense perde Ademar Bittencourt
Faleceu, na última quarta-feira (3), o desportista Ademar Bittencourt, mais conhecido como Índio. Aos 72 anos, ele estava internado havia cerca de um mês no hospital Santa Terezinha (HUST), tendo sido diagnosticado com câncer há cerca de quatro anos.
Índio foi o maior multicampeão de Joaçaba nos Jogos Abertos: futsal 1979 (1882 e 1985), bocha masculino (1988 e 1989) e técnico de bolão 23 feminino (1996). Além disso, foi presidente da comissão organizadora dos JASC de 1998 e 2006, em Joaçaba.
Além do esporte, índio também era envolvido com a cultura joaçabense, em especial a carnavalesca, uma das mais expressivas do estado, tendo sido presidente da Liesjho (Liga Independente de Escolas de Samba de Joaçaba e Herval d’Oeste.
Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte
Fesporte traz ciência da academia ao esporte
No final 2019 integrantes da Fesporte se reuniram com objetivo de discutir ações que melhorassem o sistema esportivo de Santa Catarina. Na ocasião o presidente da Fesporte, Rui Godinho, sugeriu que se criassem canais de comunicação com as universidades. A idéia central era trazer o pensamento, a ação acadêmica, a ciência, enfim, a universidade para dentro da Fesporte com o objetivo de fomentar discussões e gerenciamento do sistema esportivo catarinense com o propósito de melhorar qualitativamente o setor já que a Fesporte tem por finalidade: planejar, formular e normatizar as políticas de esporte e estabelecer parcerias com órgãos.
Em 2020, o que era apenas idéias no ano passado começou a tomar forma por meio de parcerias entre Fesporte, Universidade Federal do Paraná (UFPR) e Universidade do Estado de Santa Catarina (Udec). Os acordos não implicaram qualquer repasse de recursos por parte da Fesporte.
A primeira parceria de cooperação técnica foi assinada dia 7 de abril
com a Universidade Federal do Paraná (UFPR), por meio do Instituto de Pesquisa Inteligência Esportiva (Ipie), coordenado pelo professor Dr. Fernando Marinho Mezzadri. O termo visa viabilizar uma cooperação acadêmica e científica entre as partes, no que tange o desenvolvimento do projeto “Estrutura e Governança do Esporte em Santa Catarina”.
Análise do setor esportivo
O projeto visa ainda levantar, catalogar e analisar os dados do setor esportivo catarinense, apontando as principais carências e necessidades do segmento. A iniciativa chega a todos os municípios catarinenses por intermédio do Sistema de Gestão Esportiva da Fesporte, em que os dirigentes municipais acessam um tutorial e serão redirecionados ao site da pesquisa (http://www.inteligenciaesportiva.ufpr.br/) . Ou seja: a, pesquisa ocorre de forma totalmente on-line para a coleta de informações, dispensando possíveis custos de diárias, hospedagens, transporte e alimentação dos pesquisadores. Assim que concluída a pesquisa, os dados estarão disponíveis para consulta no próprio site.
No vídeo o presidente da Fesporte, Rui Godinho, fala da importância da parceria entre Fesporte, UFPR e Udesc para melhorar o esporte
As pesquisas começaram efetivamente dia 23 de abril com técnicos da Fesporte e da UFPR explicando, posteriormente, via lives, como os integrantes da comunidade esportiva poderiam participar do estudo.
O presidente da Fesporte, Rui Godinho, destaca que a importância da parceria, já que trará informações científicas e diagnósticos essenciais para o setor. “A parceria entre Fesporte e UFPR será fundamental para a boa atuação do Governo na promoção e no desenvolvimento esportivo. Neste sentido, a formalização do acordo de cooperação técnica é de grande importância, pois visa levantar, catalogar e analisar os dados, apontando as principais carências e necessidades do segmento em Santa Catarina”.
A gerente de Políticas Públicas e Projetos Esportivos da Fesporte, Aline Floss destaca que esta ação entre a instituição estadual e universidades tem uma importância significativa, pois tem a participação de cada município para o desenvolvimento do projeto que refletirá a realidade sobre a gestão de governança nos municípios catarinenses, envolvendo programas desenvolvidos, modalidades praticadas, leis esportivas municipais, conselhos esportivos, leis de fomento, características do órgão gestor, entre outros.
Parceria com a Udesc
E para participar do projeto, juntamente com a UFPR, a Fesporte assinou dia 27 de maio a parceria de cooperação técnica com o Núcleo de Estudos em Gestão e Marketing Esportivo da Universidade do Estado de Santa Catarina (Nepegem/Udesc).
O Nepegem/Udesc produz, aglutina, sistematiza, analisa e difundi informações sobre a gestão e as políticas para esporte no estado e, com destaque, desenvolve parcerias colaborativas com organizações e entidades de administração do esporte que sejam referências nas mais diversas áreas que compõem o sistema esportivo do País.
Ao participar do projeto juntamente com Fesporte e UFPR a Udesc colaborará no mapeamento de informações a respeito da realidade esportiva nos municípios de Santa Catarina, a fim de que os dados coletados possam subsidiar a tomada de decisões mais precisas no que tange às políticas de esporte e lazer.
Caminho importante para pesquisa
Para Rui Godinho da Mota, presidente da Fesporte, o termo de cooperação com a Udesc é um ganho muito importante para as pesquisas. “É fundamental, para esse tipo de pesquisa, que possamos agregar valores. É um ganho muito grande não só para o nosso trabalho, mas para cada organização envolvida, para os profissionais e para os acadêmicos que serão parte significante nesse processo de construção e troca de conhecimento, sobretudo para a formação de cada um”, disse Godinho.
A tendência das pesquisas promovidas pela UFPR/Ipie é atingir todo o território nacional, e a parceria permitirá à Udesc ser um importante braço do Inteligência Esportiva em Santa Catarina, na capacidade de produzir, aglutinar, sistematizar, analisar e difundir informações sobre a gestão e as políticas para esporte no estado.
Texto: Antonio Prado e Heron Queiroz
Veteranos aguardam Jasti e exibem conquistas nacionais
Enquanto os Jasti (Jogos Abertos da Terceira Idade) não acontecem, atletas veteranos ficam na expectativa, à espera de uma nova edição para buscar títulos e vão exibindo seu melhor momento na terceira idade.
É o caso dos atletas de voleibol Jackson Ayres Nuerberg (66) e Adilson Mello (65), conhecidos como Jack e Didi, ou ainda Jacksauro e Didipower, que foram peças importantes na conquista do vôlei masculino na última edição dos Jasti, quebrando a hegemonia de três títulos da equipe de Treze Tílias.
Jack contou que inicialmente a experiência nos Jasti seria apenas para aquela edição, mas ele gostou tanto que resolveu ficar permanentemente na equipe. Acompanhado na decisão por Didi, garante que Florianópolis terá uma equipe bastante forte para a próxima edição dos Jasti, que aconteceria em abril, em Criciúma, e em decorrência do Covid-19, pode acontecer em dezembro, conforme proposta de calendário apresentada pela Fesporte.
Tamanha ansiedade não é por menos. É que competições máster no Brasil vão se intensificando cada vez mais, e nossos atletas se qualificando. Depois da conquista do vôlei nos Jasti, Jack e Didi trouxeram títulos inéditos para Santa Catarina no vôlei de praia máster. Foram campeões nas duplas e nos quartetos do Brasileiro de Saquarema, no Rio de Janeiro. Repetiram a dose na Copa Sudeste, no Espírito Santo, nas categorias acima de 59 e acima de 63 anos.
Jack e Didi trazem títulos inéditos para SC no Brasileiro de Vôlei de Praia Máster
Agora a dupla se prepara para participar do Campeonato Pan-Americano de Vôlei Máster, prevista para acontecer ainda este ano, na capital fluminense. Classificada, a dupla corre atrás de patrocínio para bancar os custos, e se mostra cada vez mais disposta a não dar chances aos concorrentes no vôlei de quadra dos Jasti.
Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte
CPB cancela Paralimpíadas Escolares 2020
O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) publicou, na última segunda-feira (1º), a medida de cancelamento das Paralimpíadas Escolares 2020, em decorrência da pandemia de Covid-19. O evento estava programado para o período de 23 a 28 de novembro, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. Neste ano, chegaria à sua 14ª edição, número de ordem que ficará para 2021.
A competição reúne anualmente cerca de 1.200 atletas com deficiência física, intelectual ou visual, de 12 a 17 anos, de todo o país. Santa Catarina, atual vice-campeã da competição, tem-se mostrado uma das principais forças do paradesporto escolar brasileiro. A primeira edição do evento aconteceu em 2006, ainda com a denominação Paralímpicos do Futuro, da qual Santa Catarina foi campeã em 2007. A partir de 2009, com nova formatação, passou a se chamar Paralimpíadas Escolares. Em 2014, os catarinenses voltaram a erguer o maior troféu da competição. Em 2016, com a inauguração do CT Paralímpico, em São Paulo, a capital paulista passou a ser sede permanente do evento.
Para o gerente de esporte de participação da Fesporte, Luiz Fernando Bezerra, o CBP tomou uma decisão acertada. “É bastante sensata a medida tomada pelo CPB. O mais importante é a saúde. É um evento que envolve atletas com deficiência. Muitos deles dependem técnicos e acompanhantes para o dia a dia, além da competição propriamente, e entendemos como uma ação importante de proteção às delegações, sobretudo porque São Paulo ainda é o epicentro do Covid-19 no Brasil. Ficamos tristes porque temos muitos atletas de ponta que poderão estar estourando a idade e não poderão participar no próximo ano. Atletas deficientes em idade escolar sonham em participar das Paralimpíadas Escolares. Para muitos, estar lá já é um troféu, mas entendemos que não podemos arriscar vidas”, disse Bezerra.
Em 2019, durante a 13ª edição, Bezerra e o presidente da Fesporte, Rui Godinho, reuniram-se com vice-presidente do CPB, Ivanildo Brandão, a quem manifestaram o interesse em Santa Catarina sediar as Paralimpíadas Escolares, uma vez que o evento voltaria a ter sede itinerante. É possível, portanto, que a conversa seja retomada para o próximo ano, e Santa Catarina possa ser sede em 2021.
Bezerra (E) e Godinho (C) e Brandão (D) conversaram sobre a possibilidade de SC sediar Paralimpíadas Escolares (Foto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte)
O Centro de Treinamento Paralímpico permanece fechado para atividades esportivas por tempo indeterminado, e a Diretoria Técnica do CPB avalia os impactos da mudança do calendário.
Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte
Grande seletiva de judô pode definir vagas para estaduais
O presidente Rui Godinho da Mota recebeu, na manhã desta terça-feira (2), na sede da Fesporte, o presidente da Federação Catarinense de Judô (FCJ), Moisés Penso. A visita teve como principal objetivo a proposta de realização de seletivas estaduais abertas da modalidade para a definição dos 16 atletas por categoria classificados para a etapa estadual de cada um dos eventos poliesportivos promovidos pelo Governo do Estado: Jogos Abertos, Joguinhos Abertos, Olimpíada Estudantil e Jogos Escolares de Santa Catarina.
Godinho já havia proposto essa fórmula de redução para 16 participantes por categoria ainda no mês de abril, devendo-se aplicar a praticamente todas as modalidades individuais. A questão maior envolve a forma de classificação, uma vez que as questões epidemiológicas deixam o quadro de distanciamento social ainda indefinido. Em vista disso, Penso propôs uma grande seletiva aberta, organizada pela FCJ em parceria com a Fesporte. A seletiva deverá contar com atletas dos grandes eventos. São 16 categorias nos Jesc (em cada uma das duas faixas etárias: 12 a 14 e 15 a 17 anos) e nos Joguinhos, 14 nos Jasc e 18 na Olesc.
“Essa é uma forma de contribuirmos com o esporte catarinense. Manter o calendário ativo é importante para a manutenção de bolsa-atleta e bolsa-técnico”, destacou Penso. Godinho observou que o esporte de Santa Catarina está na vanguarda. “Estamos tentando fazer com que o esporte volte o quanto antes, mas com toda a segurança necessária, preservando a saúde dos atletas, técnicos e demais envolvidos”, disse ele.
Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte