Classificações funcionais iniciam atividades dos Parajasc
Tudo pronto para a abertura da 15ª edição dos Jogos Abertos Paradesportivos de Santa Catarina, os Parajasc, que acontece na noite desta segunda-feira, em Caçador. Mas as atividades já de organização do evento já começaram. Além do ensaio para a cerimônia, o dia é de bastante trabalho, principalmente para os classificadores funcionais. Esta é uma função de elevada importância para a estrutura competitiva de qualquer evento paradesportivo. Oito classificadores estão atuando nos Parajasc, quatro de Santa Catarina e outros quatro encaminhados pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).
Compõem a grade de competições dos Parajasc 12 modalidades esportivas adaptadas, envolvendo cerca de 2 mil atletas com deficiência auditiva (DA), física (DF), visual (DV) ou intelectual (DI). Não bastam, contudo, essas divisões para estabelecer as partidas e provas paradesportivas. Cada competição é dividida pelo grau de cada atleta, grau este que estabelece a classe em que o atleta irá competir. Para isso, a organização do evento conta com classificadores funcionais. São profissionais da área da Educação Física, da Fisioterapia ou da Medicina, com curso especializado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro.
Fazem parte da programação dos Parajasc o atletismo, tênis de mesa, xadrez, futsal, ciclismo, golbol, handebol em cadeira de rodas, xadrez, basquete, basquete para cadeirantes, bocha e bocha paralímpica, além da natação, que aconteceu antecipadamente no município de Indaial. Para cada modalidade há especificidades para a classificação funcional baseadas nas habilidades funcionais, identificando as áreas chaves que afetam o desempenho do atleta para a performance básica do esporte escolhido.
A CF constitui-se em uma forma de nivelamento entre os aspectos da capacidade física e competitiva, colocando as deficiências semelhantes em um grupo determinado de atletas. Isso permite oportunizar a competição entre indivíduos com vários graus de deficiência, pois o sistema de classificação eficiente é o pré-requisito para uma competição mais equiparada.
Cada esporte tem um próprio sistema de classificação funcional do atleta, realizado através de três avaliações. Primeiro, é feito um exame físico para verificar exatamente de qual patologia o competidor sofre. Depois, na avaliação funcional, são realizados testes de força muscular, amplitude de movimento articular, medição de membros e coordenação motora. A última etapa é o exame técnico, que consiste na demonstração da prova em si, com o atleta usando as adaptações necessárias. São observadas a realização do movimento, a técnica utilizada, assim como as próteses.
Organização do evento fez ensaio para a abertura oficial nesta segunda Imagens: Antonio Prado
Avaliadores do Comitê Paralímpico Brasileiro
A habilidade funcional necessária independe do nível de habilidade ou treinamento adquirido. Um atleta que compete em mais de um esporte recebe uma classificação diferenciada para cada modalidade.
As deficiências correspondentes às modalidade são representadas por siglas, oficializadas pelo Comitê Paralímpico Internacional e fazem sempre referência ao nome da modalidade ou da deficiência em inglês, e os números indicam o grau de comprometimento de acordo com a lesão.
Atletismo
A letra “F” (de field, em inglês) é utilizada para provas de campo, como arremesso, lançamentos e saltos.
A letra “T” (de track, em inglês) é utilizada para corridas de velocidade e fundo. Entenda a numeração:
De 11 a 13: deficientes visuais.
20: deficientes intelectuais.
21: Síndrome de Down.
22: Deficiência Auditiva (Surdos)
31 a 38: paralisados cerebrais (31 a 34 para cadeirantes).
40: anões• 41 a 46: amputados e outros.
51 a 58: competem em cadeiras (sequelas de poliomielite, lesão medular e amputação).
Basquete em cadeira de rodas
Os atletas recebem uma classificação funcional que varia de 1 a 4,5 pontos, de acordo com o comprometimento motor: quanto menor o comprometimento do atleta, maior a pontuação. Durante o jogo, a soma total dos cinco jogadores não pode ultrapassar os 14 pontos.
Bocha
BC1: atletas com paralisia cerebral que conseguem arremessar a bola. Podem ter auxílio para estabilizar a cadeira e receber a bola.
BC2: atletas com paralisia cerebral com mais facilidade para arremessar a bola do que os da classe BC1. Não há assistência.
BC3: atletas com paralisia cerebral que não conseguem arremessar sozinhos e utilizam uma rampa (CALHA) para isso.
BC4: atletas com outras deficiências severas com dificuldade para arremessar.
Quanto menor o número, maior a limitação do competidor.
Ciclismo
B: atletas com deficiência visual que competem no tandem (bicicleta com dois assentos) com um ciclista sem deficiência no banco da frente.
H1-H4: atletas paraplégicos que utilizam a handbike (bicicleta especial em que o impulso é dado com as mãos).
T1-T2: atletas com deficiência que tenham o equilíbrio afetado e precisem competir usando um triciclo.
C1-C5: atletas com deficiência que afeta pernas, braços e/ou tronco, mas que competem usando uma bicicleta padrão.
Golbol
Todos os atletas usam vendas para que haja igualdade de condições.
B1: cego total: nenhuma percepção luminosa em ambos os olhos ou percepção de luz, mas com incapacidade de reconhecer formatos a qualquer distância ou em qualquer direção.
B2: atletas com percepção de vultos.
B3: atletas que conseguem definir imagens.
Natação
A letra “S” antes da classe representa provas de estilo livre, costas e borboleta. As letras “SB” refere-se ao nado peito, enquanto “SM” indica eventos medley individuais. Como o nado peito exige maior impulsão com a perna, é comum que o atleta esteja em uma classe diferente neste estilo em relação aos outros. O mesmo acontecer com as provas medley. Quanto menor o número, maior a deficiência.
Classificação de 1 a 10 define o grau de deficiência física.
Classificação de 11 a 13 define o grau de deficiência visual.
Os da classe 11 têm pouca ou nenhuma visão.
Classificação 14 define atletas com deficiências intelectuais
Tênis de mesa
Há 11 classes no tênis de mesa. Quanto maior o número, menor o comprometimento físico-motor.
TT1, TT2, TT3, TT4 e TT5 - atletas cadeirantes
TT6, TT7, TT8, TT9, TT10 - atletas andantes
TT11 - atletas andantes com deficiência intelectual
Tênis em cadeira de rodas
Classe aberta: atletas com deficiência para se locomover (medula ou amputação), mas sem comprometimento de braços e mãos.
Classe “quad”: atletas com deficiências que afetem, além das pernas, o movimento dos braços, dificultando o domínio da raquete e da movimentação da cadeira de rodas. Nesta classe, homens e mulheres podem competir juntos.
Handebol em cadeira de rodas
A proposta do handebol adaptado em cadeiras de rodas é parecida com a modalidade do handebol tradicional de salão, sua maior diferença está na redução da trave para 1,60m, por meio da colocação de uma espécie de placa 48 cm que possibilita a defesa do goleiro. Os quesitos de classificação são os mesmos do basquete em cadeira de rodas.
Xadrez
Para deficientes visuais, as peças do xadrez possuem um pino de fixação embaixo e as pretas têm alguma característica que pode ser uma ranhura ou um preguinho sobre elas, para que elas possam ser diferenciadas das brancas, com o tato.
O tabuleiro possui 8 linhas e 8 colunas, formando assim 64 casas de cores alternadas, 32 brancas e 32 pretas. No tabuleiro adaptado as casas pretas são mais elevadas que as brancas e todas possuem um orifício para que a peça seja fixada. Usa-se a anotação algébrica das casas para sua identificação.
As colunas representadas pelas letras de A até H e as linhas de 1 a 8, ou seja, vai de A1 A H8. Para facilitar o entendimento da pronuncia da casa é utilizado nomes próprios para cada letra: A, Ana; B, Bela; C, César; D, David; E Eva; F, Félix; G, Gustav; H, Hector.
Além de atletas com deficiência visual o xadrez é oferecido nos Parajasc aos participantes com deficiência física e auditiva.
Fesporte promove cursos para ampliar o quadro de classificadores e árbitros do paradesporto
A Fesporte, em parceria com o CPB, está organizando, para 2020, uma série de cursos visando à ampliação do quadro de classificadores funcionais e árbitros do paradesporto. Serão doze eventos que acontecerão no decorrer do próximo ano, nas regiões do estado, com datas e locais a serem ainda definidos. Os cursos também são voltados às pessoas, que desejam aprender a lidar, no dia a dia, com pessoas portadoras de deficiência.
Texto: Antônio Prado e Heron Queiroz
Parajasc terá curso de arbitragem de bocha paralímpica
A 15ª edição dos Jogos Abertos Paradesportivos de Santa Catarina (Parajasc), que será realizada de 14 a 19 de outubro em Caçador, terá uma novidade. Paralelamente às competições será oferecido um curso de arbitragem de bocha paralímpica, organizado pela Fesporte e o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).
O curso acontece de 15 a 18 de outubro, na Escola Dom Orlando Dotti, mesmo local onde estará instalada a Comissão Central Organizadora (CCO), em Caçador. Na programação, o primeiro dia é de aula teórica, e os três dias seguintes, de aulas práticas, aproveitando a competição para acompanhamento.
Segundo o gerente de participação, Luiz Fernando Bezerra, o curso é aberto não somente a interessados em formação de árbitro. "A bocha paralímpica é uma modalidade ainda bastante recente em Santa Catarina. O curso permite não apenas ampliar o quadro de árbitros da modalidade no estado, como também difundir uma modalidade essencialmente destinada aos portadores de paralisia cerebral (PC), além de dar noções do convívio e do trato às pessoas portadoras de PC", disse Bezerra.
As inscrições podem ser feitas antecipadamente ou no primeiro dia de curso. Basta, para isso, encaminhar nome completo, RG, CPF e número do celular para o e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. . Os Parajasc são promovidos pelo Governo de Santa Catarina – @governosc – e realizados por intermédio da Fesporte. A edição de 2019 tem como parceiro o Município de Caçador.
Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte
Fesporte visita Semana Guga Kuerten
Dirigentes da Fesporte estiveram na manhã desta quarta-feira (9) para conhecer a estrutura da Semana Guga Kuerten, que acontece de 3 a 13 de outubro, no Jurerê Sports Center, em Jurerê Internacional. O encontro envolveu, do lado da Fesporte, o diretor de administração, Fabrício Correa; a gerente de políticas públicas, Aline Floss; e o gerente de esporte de participação, Luiz Fernando Bezerra; além do próprio presidente Rui Godinho, que, embora de férias, compareceu informalmente. Já, pelo Instituto Guga Kuerten (IGK), estavam Rafael e Alice Kuerten, Perseu Lehmkhul, Bruno Raupp, além do próprio Guga, que chegou ao final do encontro, para dar um abraço e trocar umas palavras com os dirigentes da Fesporte.
Esta é a 11ª edição do evento, que conta com a participação de mais de 1.800 atletas, de 26 países. O IGK já é uma referência nacional em gestão de projetos esportivos voltados a formação de jovens atletas e inclusão social, como a Semana Guga Kuerten, que traz um momento mais que adequado para trocar experiências, sobretudo porque a atual gestão administrativa da Fesporte visa, sobremaneira, ao investimento no esporte de base.
O desenvolvimento do esporte educacional, sistema informatizado para competições esportivas e tênis em cadeira de rodas, que pode ser incluído como modalidade dos Parajasc a partir da edição de 2020, estão entre os assuntos tratados durante a visita.
Fabrício Correa mostrou-se bastante feliz com a visita. "Essa troca de experiências é bastante salutar. Agregar conhecimentos de gerenciamento esportivo como o do IGK, fortalecido pelo nome do Guga, ou do Projeto Nadar, de Itajaí, por outro nome no esporte brasileiro, como o de Cesar Cielo, é uma boa forma de ampliar visões e valores para traçar os projetos necessários a fim de cumprir o dever do estado no desenvolvimento socioesportivo", disse o presidente interino.
Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte
Fesporte e Caçador assinam convênio dos Parajasc
O prefeito de Caçador, Saulo Sperotto, esteve na sede da Fesporte na tarde desta quarta-feira para assinatura do convênio para a realização da 15ª edição dos Jogos Abertos Paradesportivos de Santa Catarina, os Parajasc. Estavam presentes ao ato o diretor de administração, Fabrício Correa, que assume interinamente a presidência da Fesporte, e o gerente de participação, Luiz Fernando Bezerra.
A abertura oficial do evento acontece na segunda-feira (14), às 19 horas, no ginásio de esporte da Escola Paulo Schieffler. No mesmo dia, acontecem as classificações funcionais, que definem a classe de competição de cada atleta. Até 19 de outubro, estarão em disputa doze modalidades: atletismo, tênis de mesa, xadrez, futsal, ciclismo, golbol, handebol em cadeira de rodas, xadrez, basquete, basquete em cadeira de rodas, bocha paralímpica e bocha rafa vollo. Cerca de 2 mil atletas de 71 municípios catarinenses estarão na disputa de medalhas e troféus, por modalidade, gênero, deficiência – auditiva (DA), física (DF), intelectual (DI) e visual (DV) – e classe (grau de deficiência).
A modalidade de natação, por questões técnicas, foi antecipada para 2 e 3 de agosto, a fim de que se realizasse em outro município, neste caso, em Indaial, acontecendo paralelamente às disputas dos Parajesc. Quem começou bem na pontuação dos Parajasc foi Joinville, que faturou sete dos oito títulos em disputa na modalidade: DF masculino, DF feminino, DV masculino, DV feminino, DA feminino, DI masculino e DI feminino
O programa foi criado visando à inclusão e integração de atletas com deficiência à sociedade por meio do esporte. O evento tem como finalidades favorecer o desenvolvimento global da pessoa com deficiência e sua integração na sociedade pela prática esportiva adequada às suas necessidades especiais. Ainda está entre as finalidades dos Parajasc proporcionar aos atletas a aquisição de experiências que venham enriquecer seus conhecimentos e facilitar sua relação com o meio em que vivem, dessa forma contribuindo para o exercício de sua cidadania, propiciar o intercâmbio técnico e de gestão entre profissionais e dirigentes.
Os Parajasc são promovidos pelo Governo de Santa Catarina – @governosc – e realizados por intermédio da Fesporte, tendo esta 15ª edição a parceria com o Município de Caçador.
Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte
BC é campeã da Leste-Norte e Rio Negrinho é terceiro
Balneário Camboriú conquistou o título da região Leste-Norte dos Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc). A delegação da capital turística catarinense, que somava 23 pontos até o penúltimo dia, assumiu a primeira colocação no quadro geral de premiação, ao conquistar o título no futsal feminino e o terceiro lugar na bocha feminina, totalizando 49 pontos no quadro geral.
Balneário conquistou dois ouros e três bronzes. Já a delegação de Jaraguá do Sul conquistou um ouro, duas pratas e um bronze, além de um quarto e um quinto lugar, chegando ao segundo lugar, com 39 pontos. E os anfitriões realizaram um feito inédito pra o município de Rio Negrinho, conquistando o terceiro lugar, com 34 pontos, conquistando um ouro, duas pratas e também um quarto e um quinto lugar.
Rio Negrinho sediou as competições regionais dos Jasc de 4 a 8 de outubro. Vinte e seis municípios da região Leste-Norte disputaram 11 títulos e 33 vagas para o estadual, que acontece de 1º a 10 de novembro, em Indaial, Timbó e Pomerode.
Confira os classificados por modalidade por ordem de colocação
Basquete masculino: Blumenau, São Francisco do Sul e Jaraguá do Sul
Bocha masculina: São João Batista, Rio Negrinho e Balneário Camboriú
Bocha feminina: Brusque, Jaraguá do Sul e Balneário Camboriú
Bolão 23 masculino: Rio Negrinho, Blumenau e Itaiópolis
Bolão 23 feminino: Timbó, Rio Negrinho, São Bento do Sul
Futsal masculino: Joinville, Itajaí e São Francisco do Sul
Futsal feminino: Balneário Camboriú, Monte Castelo e Blumenau
Handebol masculino: São Bento do Sul, Brusque e São João Batista
Handebol feminino: Balneário Camboriú, Joinville e São Bento do Sul
Voleibol masculino: Itajaí, Jaraguá do Sul e Brusque
Voleibol feminino: Jaraguá do Sul, Itapema e Balneário Camboriú
Os boletins com todos os resultados e programação estão disponíveis no site da Fesporte (clique aqui para acessar). Os Jasc são promovidos pelo Governo de Santa Catarina – @governosc – e realizados por intermédio da Fesporte, em parceria com os municípios-sede.
Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte
BC conquista o handebol e anfitriões lideram a Leste-Norte
Balneário Camboriú conquistou nesta segunda-feira o título do handebol feminino da região Leste-Norte, na etapa regional dos Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc). Com um aproveitamento de 100%, a equipe da capital do turismo somou 12 pontos, seguida de Joinville com 10 e São Bento do Sul com oito. Mas no quadro de pontuações, Rio Negrinho assumiu a primeira colocação, com 29 pontos.
Na última rodada do handebol feminino, que começou às 18h desta segunda (7), no Ginásio Quiliano Martins, em Rio Negrinho, Balneário Camboriú passou fácil por Brusque, por 33 a 9, confirmando o favoritismo e assegurando o título. A emoção maior ficou para o jogo seguinte, entre Joinville e São Bento do Sul, já que ambas estavam empatadas na classificação com sete pontos. O confronto valia o segundo lugar e mais oito pontos na classificação geral. O placar foi apertado: 23 a 22 para Joinville.
As três equipes estão classificadas para a etapa estadual dos Jasc, que acontece de 1º a 10 de novembro, em Indaial, Timbó e Pomerode. As competições na região Leste-Norte encerram-se nesta terça (8). Quatro modalidades darão números finais ao quadro de pontuação.
No voleibol masculino, Itajaí e Jaraguá do Sul disputam o título, às 10h30min, no Ginásio Ivo Linsmeyer (Ratinho). Mais cedo, às 9h, Joinville e Brusque decidem o terceiro lugar. O futsal acontece no Ginásio José Brüsky Jr. (Briskão). No feminino, Monte Castelo e Balneário Camboriú decidem o título às 10h, com Bombinhas e Blumenau brigando pelo bronze um pouco antes, às 8h30min. Já no masculino, a decisão do terceiro acontece entre São Francisco do Sul e a equipe da casa, e a confronto pelo título tem Joinville e Itajaí.
No quadro geral de pontos, os anfitriões assumiram a primeira colocação. Rio Negrinho somou 29 pontos com o segundo lugar conquistado no bolão 23 feminino. Pode chegar a 32 caso vença São Francisco do Sul no futsal masculino. Em segundo está São Bento do Sul, com 24, seguido de Balneário Camboriú e Jaraguá do Sul, ambos com 23 pontos.
Vice no bolão deu liderança a Rio Negrinho Foto: Heron Queiroz
Os boletins são publicados diariamente no site da Fesporte com todos os resultados e programação (clique aqui para acessar). Os Jasc são promovidos pelo Governo de Santa Catarina – @governosc – e realizados por intermédio da Fesporte, em parceria com os municípios-sede.
Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte
Maristela Torizani: com ela, não sobra pino em pé
Ela foi o destaque na modalidade de bolão 23 feminino na etapa regional dos Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc), realizada em Rio Negrinho, região Leste-Norte. Atuando por Timbó, Maristela Torizani foi uma das responsáveis por levar o município ao título de campeã na modalidade. Isso porque, por duas vezes, das quatro partidas disputadas em duas em duas ela fez 180. Em outras palavras, ela derrubou por 20 vezes seguidas os nove pinos e depois repetiu a dose.
Modesta, a bolonista, que começou na equipe da WEG aos 19 anos de idade, atribui o desempenho a um bom dia em que tudo deu certo. Mas o fato é que Maristela pode ser considerada pé-quente, ou, neste caso, “mão-quente”. Desde 2011, atuando por Florianópolis, a jaraguaense jamais ficou de fora de uma edição dos Jasc. E já garantiu sua nona participação. Nesse tempo, conquistou um primeiro e um segundo lugar por Itajaí, além de um terceiro por Timbó.
Maristela também traz em seu currículo uma conquista do Campeonato Brasileiro de Bolão 23, realizado em Blumenau, em 2017, quando atuou pela equipe de Salto do Norte, do município-sede. Ela conta que conta com o apoio do marido para manter a rotina de treino de duas vezes por semana, que aumenta para diário na iminência de um grande evento como os Jasc. E, claro, o maridão faz questão de acompanhá-la nas viagens para torcer de perto.
Bolonistas de Timbó comemoram o título regional dos Jasc Fotos: Heron Queiroz
Além de Timbó, também se classificaram Rio Negrinho, segundo colocado, e São Bento do Sul, terceiro. “Esse título é muito importante, porque mostra que estamos com uma boa equipe, com qualidade técnica, e que na etapa estadual dá pra chegar ao título”, avaliou Maristela. A equipe ainda tem um fator favorável para o estadual, que acontece de 1º a 10 de novembro: estará jogando em casa, já que Timbó sediará a 59ª edição, junto a Indaial e Pomerode.
Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte