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Helen "Chiquinha" Rocha: a mensageira dos sorrisos

Manhã desta quinta-feira (23), integrantes da equipe de organização da Fesporte nos Jasti preparava-se para deixar o alojamento, no bairro Coloninha, para ir à Comissão Central Organizadora (CCO), quando passava uma garotinha fantasiada de Chiquinha, conhecida personagem da série infantil “Chaves”, de Roberto Bolaños. “Oi, Chiquinha!”, cumprimentou a equipe admirada com sua presença, ao que ela respondeu com um sorriso largo.

Mal se podia esperar que estivesse passando aquela que seria uma importante personagem do dia nos Jogos Abertos da Terceira Idade (Jasti) em Gaspar. Depois de a equipe de imprensa fazer cobertura das competições de canastra e dominó, voltou ao bairro Coloninha, na Escola de Educação Básica Ivo de Aquino, para cobrir o voleibol. E lá estava ela de novo: a “Chiquinha”. Tratava-se de Helen Rocha, menina de 12 anos, que, ao saber da presença dos participantes dos Jasti na sua comunidade, resolveu se fantasiar da famosa personagem, cuja roupa tinha em sua casa, e homenagear os idosos ressaltando a importância deles com entrega de pequenos papeis com mensagens singelas.

Até o momento, havia entregado cerca de 50 mensagens, como “Jesus te ama”, “A idade da juventude” e “Vocês são importantes para a sociedade”. Equipes de dança de Florianópolis e de voleibol de Balneário Camboriú, Brusque e de Treze Tílias foram algumas das que receberam a ação da pequena notável.

Estudante do sétimo ano da Escola Ivo de Aquino, onde a mãe, Cleonice Rocha, trabalha como faxineira, Helen, aos 12 anos, transborda carisma e maturidade ao falar de sua vida. “Só quero dar sorrisos a eles [os idosos]. Isso já me faz feliz”, disse a jovem, natural de Campos Novos, residente em Gaspar desde os dois anos de idade.

Helen prepara mensagens em papeizinhos coloridos   Foto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte

“Ela é tudo de bom, um orgulho para nós. No mundo de hoje, com tantas dificuldades, consideramos um presente divino termos Helen num ambiente familiar com muito diálogo e amor”, destacou a mãe Cleonice, uma das maiores incentivadoras, ao lado do pai Eroni Rocha.

                              Veja o vídeo da Helen em ação

Sobre seu futuro, Helen acha que ainda tem muito tempo para pensar e decidir. “Quando a gente é criança,sonha sempre ser algo, mas ainda não me decidi. Gosto de cantar, mas é importante conhecer mais coisas para tomar decisão”. Antes ainda de a equipe de comunicação da Fesporte acompanhar a entrega de mensagens aos atletas da terceira idade, Helen explicou: “Faço isso porque não era para eu estar aqui. Tive um tumor no pâncreas há dois ou três anos. Fiquei cinco horas e meia numa cirurgia, uma semana na UTI e mais um tempo no quarto, até ficar curada. Hoje quero ver as pessoas felizes".

Depois disso, a menina foi fazer o que gosta: levar mensagens e sorrisos, abraçar forte muita gente e transbordar o ambiente dos Jasti de emoção.

Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte

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Santiago do Sul vence na dança livre com "A Notícia"

Não faltou emoção na noite de apresentações de danças na categoria livre dos 12os Jogos Abertos da Terceira Idade de Santa Catarina (Jasti). Grupos representantes de 16 municípios concorrentes ao título protagonizaram uma disputa bastante equilibrada, arrancando risos e lágrimas da plateia presente no Ginásio Prefeito João dos Santos, em Gaspar, nessa quarta-feira (22).

Temas dos mais diversos foram abordados nas coreografias, desde o sentimento de maternidade, amor e infância a críticas sociais, isolamento e até a morte. Decisão difícil para o corpo de jurados, formado por experientes profissionais da dança atuantes em Santa Catarina. 

Por fim, com 9,62 pontos, o Grupo de Dança da Terceira Idade de Criciúma foi terceiro colocado, com a coreografia “Solitude”, de Anderson Felisberto. Na segunda posição, com 9,78 pontos, ficou o Grupo Ronaldo Rodrigues, de Florianópolis, com “Rainhas da Noite”, do coreógrafo Ronaldo Rodrigues. E com 9,87 pontos, a grande vencedora foi a coreografia “A Notícia”, das coreógrafas Ângela e Kerli, do Grupo Art Dance, de Santiago do Sul.

Na quinta (23), acontece a última noite de danças dos 12os Jasti, com a dança de salão, modalidade que se divide em duas categorias: uma de 60 a 69 anos e outra a partir dos 70 anos de idade, envolvendo casais de 28 municípios. As demais modalidades seguem até sexta-feira (24).

Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte

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Sob música e dança, baile empolga atletas dos Jasti

Nem só de pontos, vitórias e medalhas vivem os Jogos Abertos da Terceira Idade (Jasti), pois um dos momentos mais aguardados do evento é o tradicional baile. É hora em que os organizadores dão uma pausa nas competições para que os idosos se divirtam. E nesta 12ª edição, em Gaspar, não foi diferente. Nesta quarta-feira, dia 22, todos os caminhos levavam ao Clube Alvorada.

Valsa, vanerão, xote e até sertanejo da banda Embalo da Dança, de Blumenau, embalaram e empolgaram os atletas. Uma das mais animadas era dona Lenita Correa, de 68 anos, jogadora de dominó, de São Francisco do Sul. Com deficiência física, nem a cadeira de rodas impedia de dançar no meio do salão.

Auxiliada por Mário Sérgio, coordenador de esportes de seu município, dona Lenita era o retrato da felicidade. “Eu adoro isso aqui. É preciso ter cabeça para viver e não precisa ter braço e perna para ser feliz”, ensina.

Do outro lado da pista seu Aldo Padilha, 62 anos, da dança de salão de Jaraguá do Sul e que disputa os Jasti há 10 anos, não dispensava uma música com a esposa Maria das Graças, de 70 anos. Só parou para dizer rapidamente: “Na nossa idade nós só queremos isso aqui”.

Dona Lenita Correa, de 68 anos, do dominó, de São Francisco do Sul, dança animada com músico da banda (Foto: Antonio Prado)

No meio da muvuca um participante estava mais tranquilo, apenas observava a movimentação, sentado em uma mesa com os amigos. Era seu João Sdeilhauser, de 70 anos, jogador de canastra de Alfredo Wagner. A tranquilidade tinha uma explicação. A parceira da dança, a esposa Adilma Soares, da mesma idade, preferiu ficar treinando no andar de cima do salão para o torneio de canastra nesta quinta-feira.

Entre um e outro copo de cerveja seu João deixou escapar com humor  sua filofia de Jasti. “Aqui viemos para competir e atrapalhar os outros,  já o baile é algo que gostamos. Viajamos cerca de 300 quilômetros de nossa cidade para vivenciar isso aqui”, exagerou.

Os Jatis são uma promoção do Governo de Santa Catarina, por meio da Fesporte, em parceria com a prefeitura de Gaspar. O apoio é da Unifique e da Círculo.

Texto: Antonio Prado

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Jack e Didi, força do vôlei de Floripa na areia e na quadra

Jacksauro e Didipower: assim se denomina a dupla de vôlei de praia máster que passou a integrar a equipe de voleibol adaptado do time de Florianópolis. Jackson Ayres Nuerberg (65) e Adilson Mello (64) chegaram a esta 12ª edição dos Jogos Abertos da Terceira Idade de Santa Catarina (Jasti) em busca do primeiro título no voleibol masculino para a capital. E se isso depender de competência, a dupla garante que não falta.

Formada em 2017, a dupla já foi medalhista de bronze por duas vezes (2017 e 2018) no Brasileiro de Vôlei de Praia Máster em Saquarema (RJ). Jackson iniciou nas quadras de voleibol há mais de 30 anos, em Tubarão, onde estudava. Durante esse período, conquistou mais de 100 pódios em eventos da modalidade. Adilson, formado em Educação Física e Pedagogia, começou no voleibol na década de 70. Em 1978, participou dos Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc), em Florianópolis, e foi vice-campeão sul-brasileiro no mesmo ano. Depois de 30 anos distante da modalidade, Didi voltou a praticar vôlei nas areias de Florianópolis.

Jack e Didi treinam três vezes por semana. No Grupo de Idosos do Continente (GIC), praticam vôlei de quadra; e no Riozinho do Campeche, no Canasvôlei (Canasvieiras) e no Dunas Esportes de Areia (São José), dedicam-se ao vôlei de praia. Jacksauro e Didipower prometem ser bons reforços para o vôlei do Floripa nos Jasti.

Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte

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Dança popular premia os primeiros vencedores dos Jasti

No primeiro dia de competições, foram entregues as primeiras medalhas e troféus da 12ª edição dos Jogos Abertos da Terceira Idade de Santa Catarina (Jasti). Assim prevista na programação, os primeiros vencedores da modalidade de dança popular, que valoriza elementos folclóricos, em especial dos povos colonizadores de Santa Catarina, foram os primeiros a se destacarem na premiação.

Cerca de 250 dançarinos de 16 municípios participaram dessa modalidade, que aconteceu no Ginásio Prefeito João dos Santos, em Gaspar, na noite desta terça (21). O grupo Pró-Família, de Blumenau, foi bronze, com a coreografia “Sonderburger Doppelquadrille”. A prata ficou com o grupo Expressão Vital, de São José, com “Recanto das Rosas, da coreógrafa Geovana Oliveira. O grande vencedor da noite foi o grupo Balanço das Ondas, com Ice Queen, da coreógrafa Fátima Folchini.

Na noite de quarta (22), 17 municípios da modalidade de dança livre serão os próximos a disputar o pódio. As apresentações acontecem  no Ginásio Prefeito João dos Santos, a partir das 19 horas.

Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte

Confira alguns momentos da apresentação de Balneário Camboriú, campeão (Itamagens: TV Fesporte)

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Pelo bolão ‘raiz’ seu Mário e dona Ivoni jogam por prazer

Dona Ivoni Werner, agricultora aposentada de 75 anos, de Seara, saía da cancha de bolão 23 da Sociedade Recreativa Salto do Norte, na tarde desta terça-feira, 21, em Gaspar, com um sorriso no rosto. Na mão direita, a carteira de identidade e, na esquerda, o bolão, instrumento responsável por ela derrubar 124 pinos dos 180 possíveis. A felicidade tinha um porquê: acabara de estrear na etapa estadual da 12ª dos Jogos Abertos da Terceira Idade de Santa Catarina (Jasti), evento para idosos com idade a partir de 60 anos promovido pelo Governo de Santa Catarina, por meio da Fesporte, em parceria com a prefeitura de Gaspar.

Na outra cancha, uma cena quase idêntica era repetida pelo seu Mário Haverroth, metalúrgico aposentado de 62 anos, de Salete, que derrubou 152 pinos em sua partida de estreia. Assim como dona Ivoni e seu Mário, os cerca de 2.300 atletas de 178 municípios estrearam com toda a intensidade nas modalidades de voleibol, bocha, bolão 23, canastra, dominó, truco e dança folclórica. Foi apenas o primeiro dia dos quatro que estão programados, com a finalização para a sexta-feira, dia 24.

 Dona Ivoni Werner, agricultora aposentada de 75 anos de Seara (Foto: Antonio Prado)

Acostumada a plantar arroz, feijão, milho, mandioca e tirar leite de vaca na propriedade da família, em Seara; jogar bolão, para dona Ivoni, representa algo mais importante de que uma medalha de campeã. “Isso aqui é um divertimento, meu filho. Parece que a gente faz até física”, diz.

Se a incerteza nas palavras surgem, o mesmo não acontece quando o assunto é o amor pelo bolão. “Jogo todas as quintas-feiras, por uma hora na Sociedade Recreativa Searense”, diz ela, que é mãe de quatro filhos, que lhe deram quatro netos. “O bolão é um esporte maravilhoso, assim como os Jasti, onde eu conheço novas pessoas e outros lugares e me faz sentir viva”.

“Os Jasti são bons para a saúde”, a constatação é de seu Mário, que diz que tem a consciência que jamais será campeão. “Não tem problema. Isso aqui é para participar. Jogo bolão por que gosto”. O pensamento de seu Mário personifica a filosofia dos Jasti: promover o esporte de inclusão como política de estado.

Texto: Antonio Prado

 

   

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Ginásio lotado para abertura dos Jasti em Gaspar

Quase 2 mil pessoas estiveram no Ginásio Prefeito João dos Santos, em Gaspar, para acompanhar a abertura oficial da etapa estadual da 12ª edição dos Jogos Abertos da Terceira Idade de Santa Catarina (Jasti), na noite desta segunda-feira (20).

Destacaram-se na cerimônia Wilma Santiago Pereira, de 78 anos, competidora nas danças popular e livre que prestou o juramento o juramento do atleta, e José Justi, de 71 anos, jogador de canastra, que fez o acendimento do fogo simbólico. A execução dos hinos ficou por conta da cantora Rafaela Gaiewiski e da também cantora e tecladista Bárbara Obliari.

 

José Justi, 71 anos, jogador de canastra, que fez o acendimento do fogo simbólico          Foto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte

Segundo o prefeito de Gaspar, Kleber Wan-Dall, os Jasti representam um marco no esporte da cidade. “É o maior evento esportivo que Gaspar já sediou. É um evento que estimula a criação de projetos para a terceira idade, a exemplo das ações que o Município já vem desenvolvendo, como hidroginástica alfabetização, artesanato, jogos e um possível parceria com uma universidade para o projeto ‘Faculdade da Maturidade’, que prevê cursos adaptados a idosos” disse ele.

Para o presidente da Fesporte, Rui Godinho, os Jasti vão além de um evento de participação. “Todos vêm buscando vencer, mas valorizam também os momentos de descontração e de amizade. Os competidores dos Jasti motram o seu melhor e têm sua autoestima elevada, proporcionando o bem-estar, a qualidade de vida e a boa condição de saúde física e mental”, completou Godinho.

                                 Confira os melhores momentos da cerimônia de abertura

As competições começam na manhã dessa terça-feira (21) e seguem até sexta (24), nas modalidades de bocha, bolão 23, canastra, danças de salão, livre e popular, dominó, truco e voleibol, envolvendo cerca de 2.500 competidores de quase 180 municípios catarinenses.

Os Jasti, que têm a promoção do Governo do Estado, por intermédio da Fesporte, em parceria com o Município de Gaspar.

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Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte

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Congresso técnico define chaves dos Jasti

O congresso técnico dos 12os Jogos Abertos da Terceira Idade de Santa Catarina (Jasti) definiu o chaveamento das modalidades que serão disputadas entre os dias 21 e 24 na cidade de Gaspar.

O congresso aconteceu na tarde de domingo (19) no auditório da Prefeitura de Gaspar e contou com a presença de dirigentes dos municípios participantes, além de autoridades do município-sede e da Fesporte.

O sorteio compôs a estrutura de competição, variando de quatro a 18 chaves para as modalidades de bocha, bolão 23, canastra, danças de salão, livre e popular, dominó, truco e voleibol, na fase classificatória. Nas modalidades de mesa (canastra, dominó e truco), classificam-se dois de cada chave para as quartas de final; na bocha e vôlei, apenas um por chave; e no bolão 23, as quatro melhores passadas.

O diretor de esporte da Fesporte, Valdeci da Silva, destacou o empenho de todos os envolvidos na organização dos Jasti. “É um evento que abre a temporada 2019 e promove um ambiente de amizade, de descontração e de bem-estar aos participantes”, concluiu da Silva. 

Ao fim de cada dia de competição o boletim com resultados e programação será publicado no site oficial da Fesporte, ação já comum nos eventos da Fesporte; porém não haverá mais distribuição de cópias físicas. Cumprindo o projeto “Governo sem Papel”, em vez de boletins impressos, os dirigentes e técnicos dos municípios participantes receberão o arquivo via WhatsApp.

Cerca de 2.500 atletas de 178 municípios participarão da 12ª edição dos Jasti, que têm a promoção do Governo do Estado, por intermédio da Fesporte, em parceria com o Município de Gaspar.

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Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte

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